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Crítica - Descarrilada/Trainwreck

por falarmd, em 31.07.15

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 A nova comédia de Judd Apatow que fez filmes como Virgem aos 40 anos e Um azar do caraças, desta vez temos uma comédia adulta que não tem medo de abordar temas mais maduros. Escrita e protagonizada por Amy Schumer que têm um programa de TV com o seu nome, mas cujo humor é um gosto adquirido. Neste filme temos Amy (Amy Schumer) passou a infância a ouvir o pai (Colin Quinn) repetir que a monogamia não era uma prática realista. Como adulta, Amy escreve para uma revista e vive de acordo com os ensinamentos paternos, de forma desinibida e longe dos sufocantes compromissos românticos. Mas quando lhe pedem para entrevistar Aaron Conners (Bill Hader), um atraente médico de sucesso no campo da medicina desportiva, Amy começa a interrogar-se se não existirão, afinal, outras formas interessantes de relacionamento. E com esta história temos um filme, sendo original na protagonista que não é a beldade que estamos costumados a ver em Hollywood, e o mesmo pode ser dito do par romântico protagonizado por Bill Hader. O filme tem boa comédia e certas cenas são hilariantes com pessoas que não pensamos como bons actores, nomeadamente John Cena(wrestler) e LeBron James(Basquetebolista), alguma da melhor comédia do filme é com eles. Colin Quinn também é muito bom neste filme e a primeira cena em que ele aparece a explicar o porquê de trair a esposa é de cair a rir, mas não façam o que ele diz. A personagem de Amy é cativante devido à cena anterior e como foi criada e nós entendemos porque ela é assim e ficamos surpresos como a irmã é muito mais "sensata".Mas o melhor deste filme não é a comédia mas sim o romance entre Schumer e Hader, que acreditamos completamente ser real e no final estamos a torcer para que fiquem juntos. Na minha opinião este filme é mais romance que comédia e a comédia é típica de Schumer(já que ela escreveu o guião) e de certo modo não é para todos, mas no geral é bastante engraçado. O único problema neste filme é que se arrasta um bocado, e se cortassem uma ou duas cenas seria um filme perfeito. O filme não foca muito o lado promiscuo de Amy mas sim no seu problema de manter relações duradouras, o que não é ajudado pelo ambiente no lugar onde trabalha. Relativamente ao lugar onde trabalha Vanessa Bayer é excelente como amiga e confidente de Amy, e tentem adivinhar quem é a personagem de Tilda Swinton. É uma comédia romântica relativamente simples em que sabemos o que vai acontecer desde o inicio, mas é a química entre Amy e Hader que torna este filme em algo especial para além da comédia que funciona muito bem sem se sobrepor ao lado romântico do filme. Espero ver mais filmes com estes dois protagonistas, e no final este filme é um bom tempo no cinema e um dos melhores  filmes deste verão. Definitivamente um "must see" no cinema.

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publicado às 20:09


crítica - Pixels

por falarmd, em 28.07.15

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 O novo filme de Adam Sandler, cujo ultimo bom filme foi o Zohan, os outros tentei evitar e ninguém me obrigará a ver Jack e Jill. Desta vez temos um filme que é baseado numa curta de animação,cuja ideia é original e divertida, mas que é tornado num filme de cinema com Sandler como protagonista. A história deste filme conta como extraterrestres de outra galáxia interpretam imagens de videojogos clássicos enviadas num foguetão como declarações de guerra. Como resposta, atacam a Terra com versões malignas do Pacman, Donkey Kong e outras personagens de alguns dos jogos mais populares dos anos 80. O Presidente dos E.U.A. Will Cooper (Kevin James) recorre a Sam Brenner (Adam Sandler), um amigo de infância e antigo campeão de videojogos, para liderar uma equipa de jogadores da velha guarda (Peter Dinklage e Josh Gad) a fim de derrotar os aliens e salvar o planeta. A apoiar a equipa está a Tenente Coronel Violet Van Patten (Michelle Monaghan), que lhes irá fornecer armas únicas para combater a invasão. Se a ideia é original e pode ser divertida, o género de comédia que Adam Sandler faz estraga este filme, as piadas não são engraçadas e não se conseguem decidir para quem é este filme, adultos ou crianças. Sinto que querem que o filme seja para toda a família, mas temos humor adulto(tentativa de) e nostalgia de coisas que as crianças não irão reconhecer, talvez Pacman e pouco mais. Temos que dar crédito ao realizador, o filme é bom visualmente e as cenas de acção com o pacman são a melhor coisa do filme. No entanto mesmo essas cenas não têm a tensão necessária pois pelo meio esta cheio de piadas falhadas e neste filme quase parece que Sandler não quer estar nele pois parece aborrecido pela duração do filme. Mas o meu maior problema com o filme é a premissa de que o presidente dos E.U.A. continua a conviver com o amigo de infância e que peça conselhos a ele, e sem fazer spoilers, a primeira cena que eles aparecem juntos já crescidos é uma das cenas mais irreais de todo o filme (gostava de poder elaborar mas isso seria uma crítica a parte). Peter Dinklage é bom no filme, mas a sua personagem não lhe é dado muito que fazer, o mesmo pode ser dito de Josh Gad que actuar neste filme é o mesmo que gritar. Se Sandler gosta dos anos 80, não deve saber como se joga os jogos pois se num combatem o vilão no outro estão a combater o herói, introduzindo o conceito de "cheats" no que deveria ser a realidade. Temos também que falar da relação amorosa entre Sandler e Michelle Monaghan que é forçada e se fosse na vida real nunca ficariam juntos. Sei que estou a fazer um bocado de spoilers mas se viram o trailer, quase que adivinham o resultado final. Não  quero estar a bater muito no filme pois não é o pior filme que Sandler fez, no entanto também não é grande coisa. A premissa como já disse é interessante e os visuais são interessantes também, mas a comédia é aborrecida, tem situações que são ridículas(e não no sentido engraçado), as mulheres neste filme são autênticos troféus e pior que tudo os actores não parecem investidos no filme. Como comédia falha, pelos efeitos visuais, já vi melhor e se for pela nostalgia ficarão chateados com o que é feito com uma das personagens mais engraçadas e queridas do filme, Qbert. Sinceramente, não posso recomendar este filme, vejam quando sair na televisão pois se querem algo para as crianças têm os Mínimos e Divertida Mente, e se querem acção vão ver o Homem Formiga, são filmes melhores. O pior disto tudo é o desperdício de potencial, só de pensar o que fariam os realizadores de Agentes secundários com este filme, deixa-me triste.

 

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publicado às 23:31


crítica - Mínimos

por falarmd, em 22.07.15

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 Depois dos filmes "O meu malvado favorito" 1 e 2, muitos disseram que o melhor desses filmes são os Mínimos, graças a isso temos este filme,"Mínimos". O filme começa com a história dos Mínimos.  Nos primórdios dos tempos. A partir de organismos unicelulares amarelos, os Mínimos desenvolveram-se ao longo das eras, servindo sempre o mais maldisposto dos vilões. No entanto, incapazes de manter os seus mestres vivos durante muito tempo, os Mínimos acabam por ficar sem ninguém a quem servir e, refugiam-se na Antártida e entram em profunda depressão. Mas Kevin tem um plano. Juntamente com o rebelde Stuart e o adorável Bob, aventuram-se pelo mundo à procura de um novo e malvado chefe a quem servir. O trio embarca numa emocionante viagem que os conduz até à nova potencial líder, Scarlet Overkill, a primeira super-vilã do mundo. Da glacial Antártida à Nova Iorque dos anos 60, terminam em Londres onde enfrentam o maior desafio das suas vidas: salvar toda a espécie dos Mínimos… da aniquilação. Uma das minhas maiores duvidas antes de ver o filme é o facto de os mínimos não falarem, como conseguem fazer um filme sem falas, e de facto eles conseguem.Utilizando vários artifícios, como narração ou a utilização de outras personagens, eles conseguem contar uma história. As piadas com os Mínimos é aquilo que estamos habituados, apenas estendidas durante hora e meia, mas engraçadas apesar de tudo. Eu digo apesar de tudo pois a história do filme é fraca, contando mais com piadas que outra coisa. A maneira como um fica Rei não faz sentido no universo que eles criaram, sendo uma maneira de avançar a história e criar tensão entre certas personagens. Scarltet Overkill, no trailer prometia ser uma grande vilã, mas apenas parece uma menina mimada que não lhe dão o que quer.Temos a sensação que ela não é a grande vilã que diz ser, e não aparece muito no filme. Ela é um grande elemento no trailer mas no filme podemos dizer que é secundária e pouco desenvolvida, mesmo o marido está lá para avançar a história. Herb, o marido de Scarlet, é uma das melhores partes no filme, mas, e estou a repetir-me, apenas serve para avançar a história, dar as gadgets aos mínimos, ajudar a Scarlet, dizer o que eles têm que fazer. Em certos momentos sentimos a falta de Grou, e quando ele faz uma aparição no filme, é uma das melhores cenas. é um filme com um paço rápido que vai de piada em piada, com um pouco de exposição no meio mas que no fundo é ternurento. Este filme resulta pois já conhecemos as personagens, mas as piadas são dirigidas a crianças, (se bem que a piada da banheira era mais adulta) e a fala dos Mínimos começa a irritar a partir de certo momento.Se em certos momentos faz falta que os Mínimos falem, eles são adoráveis,principalmente Bob, se bem que gostei da abordagem mais séria do Stuart.O confronto final deixa algo a desejar, mas o que redime é a cena final(que não quero estragar).No final é um bom filme para crianças, mas para adultos só se forem mesmo fãs dos personagens e mesmo assim.Há melhores filmes para crianças no cinema, mas se forem ver este irão se divertir, A ver no cinema. Mas temos que reconhecer, os Mínimos, são adoráveis.

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publicado às 17:20


crítica- Homem-formiga

por falarmd, em 18.07.15

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O novo filme da Marvel, desta vez temos a história do Homem-formiga ou Antman.Não sendo uma história da origem da personagem, é sim a história do novo personagem que incarna o heroi, neste caso Scott Lang(Paul Rudd). Depois de os Vingadores, a era de Ultron, estamos habituados a grandes espectáculos de acção, bom diálogo e muita diversão, no entanto o que temos neste filme é algo relativamente diferente. O filme conta a história de Scott Lang(Rudd) que depois de ser  libertado da prisão, onde cumpria pena por roupo, Ele é desafiado pelo misterioso Dr. Hank Pym (Michael Douglas)a associar-se a ele numa missão importantíssima. Utilizando um fato especial que lhe dará a incrível capacidade de diminuir em escala e, simultaneamente, aumentar em força. Com ele, Scott transformar-se-á no Homem-Formiga/Antman, um super-herói que contará com uma aliança muito especial: as formigas. Contra obstáculos aparentemente intransponíveis, Scott e o Dr. Pym terão de unir esforços de modo a impedir o terrível Vespa/Yellow jacket. Com o fato que lhe dá poderes sobre-humanos, Scott tem de assumir a sua faceta de herói, redimir-se do seu passado criminoso e salvar o mundo. Este filme é antes de tudo um filme de assalto, em que Hank Pym tem que reunir uma equipa para roubar os planos da sua criação, de forma a evitar que sejam utilizados para o mal. Sendo um filme com uma escala bastante mais reduzida daquilo que estamos habituados em filmes marvel, este filme consegue se inserir neste mundo cinemático, e destacar-se como um filme mais contido do que temos visto anteriormente. O facto de ser um filme em que se vai fazer um assalto, temos muitos dos ritmos deste tipo de filme, arranjar a equipa,a preparação, o assalto e o confronto final. A comédia resulta neste filme, e eles têm a noção que certas situações são ridículas e aproveitam isso para gozar consigo próprios. Um dos elemento que funciona, e é excelente no papel, é Michael Pena como o parceiro de Lang, dando alguns dos melhores momentos de comédia do filme. Em termos de acção, é boa, tem excelentes momentos de acção impressionante, mas este filme não é um filme de acção e se vão ver este filme por causa disso ficarão decepcionados. Michael Douglas é formidável como Hank Pym, a interacção entre ele e Rudd oferece momentos de diálogo que para além de engraçados são credíveis.Algo que foi muito bem realizado é a relação de Scott Lang com a sua filha, mostrando alguns dos momentos mais ternurentos do filme. O filme não é sem falhas, e o maior problema é o vilão que se formos honestos quase parece descartável e não chegamos a perceber muito bem o porquê de ele ser vilão.Corey Stoll é Darren Cross, e apesar de ele interpretar perfeitamente o personagem, não lhe é dado muito para fazer para além de ser o vilão. Evangeline Lilly como a filha de Hank Pym, aparece como interesse romântico no final do filme, mas durante a maioria do filme é ela que treina Rudd. Se o romance é um bocado forçado, é interessante ver a dinâmica entre ela e o pai(Michael Douglas). Há uma cena que não quero estragar, mas que enquadra este filme perfeitamente no universo Marvel.É um filme marvel, por isso podem contar com boa acção, boa comédia e um interessante herói. E a cena extra no final, vale a pena ver. Dito isto tudo, o filme para mim será juntado a minha colecção de DVD's, pois é um filme maravilhoso, mas se estão a espera de espectáculo e acção como nos vingadores ficarão desiludidos, dito isso é um excelente tempo no cinema, que vale a pena ver.

 

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publicado às 23:00

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 Depois de ter feito a crítica de As asas do vento, queria recomendar um filme do estúdio Ghibli para as crianças. Sendo um dos primeiros filmes de Hayao Miyazaki, e um dos que gostei mais. Um filme de animação em que temos uma heroína, com uma mensagem ecológica e antiguerra mas que quase não notamos pois estamos tão interessados na história de Nausicaä. Neste filme, temos a história de um mundo onde mil anos após os 7 Dias de Fogo, um evento que destruiu a civilização humana e a maior parte do ecossistema da Terra. A humanidade se esforça em sobreviver neste mundo em ruínas, divididos em pequenas populações e impérios. Isolados um dos outros pelo Mar da Corrupção; uma floresta com plantas e insectos gigantes. Tudo nesta floresta é tóxico, incluindo o ar. Nausicaä é a princesa do pequeno reino do Vale do Vento, que tenta compreender melhor estas florestas nocivas aos humanos, ao mesmo tempo que tenta salvar seu povo da acção belicosa dos reinos vizinhos. Como sempre temos uma maravilhosa animação e desenho de personagens, no entanto a estrela aqui é a história. Temos Nausicaä, carismática, jovem e corajosa, que apesar do medo dos insectos tenta compreende-los e dar uma nova esperança ao seu mundo sombrio. É um filme para toda a família, os rapazes vão gostar pois têm robôs gigantes, insectos e acção, as raparigas vão gostar pois têm uma personagem feminina que é independente, esperta e capaz mas ao mesmo tempo muito feminina.Nausicaä para além de ser uma força transformativa neste mundo, ela leva as pessoas a compreenderem e respeitarem a natureza, que é vista como acolhedora, espiritual e restauradora para aqueles que entram nela pacificamente. Como disse anteriormente este filme também têm excelente acção, acompanhada por uma banda sonora maravilhosa que dá um ambiente épico ao filme. No somatório disto tudo este filme é um filme que é excelente para mostrar aos miúdos contendo bons temas, acção e musica. Para variar, sendo um filme "Ghibli", eu chorei neste filme, mas fiquei contente com a resolução final do filme.

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publicado às 01:10


crítica - As asas do vento

por falarmd, em 15.07.15

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O ultimo filme de Hayao Miyazaki, de acordo com o que disse depois deste retira-se.Não sendo o típico filme do studio Ghibli, que costumam ser na maioria fantasias que abordam temas sérios, no entanto este é principalmente uma biografia de Jiro Horikoshi. Como já referi a história é acerca de um olhar pela vida de Jirō Horikoshi, o engenheiro aeronáutico responsável pelo mais famoso caça japonês da Segunda Guerra Mundial, o Mitsubishi A6M Reisen "Zero". E se o tema pode causar apreensão, passando-se durante os inícios da Segunda guerra mundial, tendo até cenas na Alemanha nazi.No entanto, este filme é principalmente uma história de amor, tendo como pano de fundo a vida de Jiro e a criação dos aviões "Zero". E é esta história de amor que é o coração do filme, conhecendo o seu amor durante um terramoto, esta história só continua quando ele já é um engenheiro aeronáutico a trabalhar com aviões.Depois deste segundo encontro o filme torna-se numa história de amor com momentos de história em que ele constrói o "Zero". Todos os filmes "Ghibli" tem uma animação belíssima, e este não é diferente, desde os cenários até a animação das personagens, mas é a história que torna estes filmes excelentes. O filme não é perfeito pois, Miyazaki tenta fazer duas coisas, contar uma trágica história de amor e ao mesmo tempo fazer uma biografia de Jiro. Se a primeira parte demora a ganhar passo, mas ao mesmo tempo constrói as personagens do filme, o que ajuda quando começa a serio a história de amor.A parte da biografia é um bocado deixada de lado em favor da história de amor, mas para quem quer contar como ele criou o "Zero", está conseguida. O único problema deste filme é o balanço entre os dois tipos de história, mas como todo o filme "Ghibli" no final estaremos a chorar e a torcer por estas personagens. No entanto talvez não seja um filme para crianças,é bonito e tem uma história envolvente mas a história é um bocado pesada para crianças. Um aspecto que compreendi a direcção mas que foi tentado por de lado é o facto de que ele construiu os aviões de guerra do Japão e colaborou com a Alemanha nazi, no entanto este filme tenta (e de certo modo consegue) por o seu foco no acto de criação de aviões e não na sua funcionalidade. Conforme já disse, não aconselho este filme para crianças pequenas, com 8 a 10 anos acho que poderão compreender o filme e o saber apreciar. mas para todos os outros este é um filme que comprarei em DVD, e irei adicionar a minha colecção.

 

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publicado às 00:18


crítica - A caminho do Oeste/Slow West

por falarmd, em 07.07.15

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Um bom western é difícil de fazer, mas este conta com Michael Fastbender, e tem a sensação de ser um filme como os dos irmãos Coen ou de Wes Anderson.Neste filme temos Jay Cavendish (Kodi Smit-McPhee), um jovem de 16 anos, viaja da Escócia para o Colorado a fim de se reunir com a sua apaixonada (Caren Pistorius). Confrontado com os perigos da fronteira, garante a companhia do misterioso Silas (Michael Fassbender), que concorda em o proteger em troca de dinheiro. Mas o caminho de Jay está repleto de perigo, traição e violência, à medida que descobre que a América não é branda para com os inocentes. Uma coisa não pode ser negada, este filme é belo, e tem uma excelente cinematografia. Estando habituados a ver um western mais sombrio, é refrescante ver as imagens deste filme que mostram a vastidão e desolação do velho oeste com uma paleta de cores alegre. As prestações no filme são boas, e vale por isso pois há muito pouco dialogo neste filme. O filme, tal como o seu titulo em inglês "Slow West", é muito parado, indo de pequenas cenas em pequenas cenas ligadas pela viagem dos seus protagonistas. As cenas que povoam o filme, são boas, mostrando a crueldade desse velho oeste, e ao mesmo tempo aparecendo do nada e não contribuindo para a historia.Se no principio estava a gostar do filme, depois da cena da loja , uma das melhores, o filme perde direcção e quase que se arrasta até ao confronto final.O filme é mais artístico que entretenimento, e se podemos o comparar aos filmes de Anderson ou Coen, falta-lhe a energia e o carisma que eles incutem aos seus filmes. Este filme está no tempo errado, pois não é um filme de verão, mas sim um filme mais artístico que não posso recomendar ver no cinema mas se tiverem tempo(e gostarem de um estilo mais calmo) vejam e apreciem a história. Eu gostei do filme, mas sei que ele não é para todos e apesar de ser belo,para Western não tem acção. Apesar dos problemas que falei, a mensagem final é excelente, não a querendo estragar, um filme que é um bocado deprimente é refrescante ele acabar de forma positiva. No final, é um filme a evitar, apesar de ter muitos pontos positivos.

 

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publicado às 23:21


Critíca - Exterminador:Genisys

por falarmd, em 03.07.15

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 A continuação da saga do Exterminador implacável, apenas vi os dois primeiros filmes, filmes excelentes e que adoro. Saíram mais dois entretanto, mas não eram muito bons, o ultimo era horrível. Agora temos um filme que tenta fazer o que x-men dias dum futuro passado fez tão bem e fazer rebbot da série. Neste filme temos a história típica deste filme,  no ano de 2029, as máquinas apoderaram-se do planeta Terra e apenas um punhado de humanos, liderados por John Connor(Jason Clarke), continua a acreditar na liberdade. Até hoje, conseguiu não ser detectado pela Skynet – o sistema informático que controla as máquinas e que está determinado a exterminar o que resta da raça humana. Mas quando descobre que um exterminador foi enviado ao passado para matar a própria mãe – de modo a evitar o seu nascimento -, ele sabe que algo tem de ser feito. É então que o Sargento Kyle Reese (Jai Courtney) se voluntaria para regressar a 1984 e salvar Sarah Connor (Emilia Clarke), salvaguardando o futuro. Porém, uma série de eventos criam uma fractura na linha do tempo que vai colocar toda a missão em risco. A partir daqui a narrativa regressa à estaca zero e à luta dos humanos contra os robots. Sarah Connor volta a querer salvar o seu precioso filho e as máquinas continuam a enviar assassinos para o matar. Se no principio é interessante ver o regresso das personagens que gostamos do primeiro filme, eles juntam todas as melhores partes dos dois primeiros filmes na primeira parte do filme, com o twist de que temos um Extreminador (Arnold Schwarzenegger) mais velho que luta com Sarah  para destruir os Exterminadores e salvar o futuro. E essa é talvez a melhor parte deste filme, pois quando começam com a sua história torna-se confuso e em certos pontos aborrecido. Vai ser um SPOILER, mas é algo que aparece no trailer, John Connor volta na segunda parte do filme e é um exterminador, que apesar de parecer fixe, depois dos exterminadores que vimos na primeira parte é apenas mais um, não sendo nada de especial. A premissa deste filme é interessante , mas o principal problema do filme são os actores que em nenhum momento nos fazem sentir simpatia por eles. Emilia Clarke é decente no filme, mas Jai Courtney apenas me chateou e em alguns momentos do filme pensei que se ele morresse não me fazia diferença.Jason clarke como o vilão do filme é genérico, não sendo ameaçador mas apenas um obstáculo que eles tem que ultrapassar. Incrivelmente, a melhor prestação neste filme é a de Arnold, sendo ele o coração do filme como a figura paternal e com as cenas mais divertidas. Mas o que me chateou imenso foi que este filme passa a primeira parte, basicamente a desfazer o que os primeiros dois bons filmes fizeram, para depois tornar-se um filme genérico em que eles têm que fugir de alguém para alcançar um objectivo. Eu adoro os dois primeiros filmes, e se este filme me irritou, as cenas de acção são boas mas nada de inovador. Numa nota a parte, J. K. Simmons é excelente neste filme , mas mesmo a sua personagem aparece e depois vai embora, não sabendo aproveitar uma das melhores personagens do filme. Se eu não tivesse visto os dois primeiros filmes, não conseguiria acompanhar o filme pois a história é demasiado complicada e rebuscada que se torna difícil de acompanhar. Depois fazem coisas que não fazem sentido, a viajem no tempo que as personagens principais fazem é um bocado forçado e no final tem uma fala que parece tornar tudo o que aconteceu no filme inútil. Não quero me chatear mais, e vou tentar ser justo, se forem fãs dos primeiros filmes, não vejam este filme. Não aluguem, evitem ver na TV, pois apenas vão ficar chateados. Se nunca viram os originais, este é um filme de acção mediano, com alguns bons momentos às custas de Schwarzenegger, mas talvez não irão perceber ou apreciar a primeira parte. E como o filme espera que tenhamos esses dois filmes em mente tornasse confuso para quem nunca viu os filmes. Para essas pessoas não posso recomendar o filme no cinema, talvez ver na TV.

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publicado às 10:46


Critíca - Magic Mike XXL

por falarmd, em 03.07.15

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Quando o primeiro Magic Mike apareceu, estava a espera de um filme orientado para raparigas, mas surpreendentemente era um filme mais profundo sobre alguém que quer ser mais do que aquilo que é. Enfim, não era baseado no espectáculo mas na história.Vimos a luta de Mike para se libertar do mundo do striptease. No entanto, agora temos a sequela, Magic Mike XXL em que Mike (Channing Tatum) basicamente ignora o que se passou no outro filme, e agora volta para uma ultima volta com os amigos. Se o primeiro foi uma agradável surpresa, este é aquilo que estávamos à espera do primeiro, algo divertido e principalmente direccionado a mulheres. A história neste filme conta como Mike (Tatum) três anos após ter abandonado a vida de stripper, Mike reencontra os restantes elementos dos Kings of Tampa, também eles prestes a deixarem as luzes do palco. Mas antes, querem deitar a casa abaixo com uma última e bombástica actuação em Myrtle Beach, partilhando o palco com o lendário Magic Mike. Numa convenção de stripers. Na estrada a caminho do último espectáculo, Mike e os rapazes param em Jacksonville e Savannah para rever velhos amigos e fazer alguns novos, aprender mais alguns passos e ultrapassarem-se de forma surpreendente. No fundo é um filme de estrada, em que a caminho de um lugar vemos as personagens a desenvolver e terem uma aventura. Mas querem saber sobre o strip, e neste filme temos bastante em conjunto com desenvolvimento de personagens. Para além da personagem principal, Tatum, temos que destacar também a personagem de Big Dick Richie (Joe Manganiello) que acrescenta alguma comédia, e tem uma excelente cena numa loja de conveniência. A medida que o filme passa, vão acrescentando personagens, mas elas são genéricas e pouco interessantes.O filme tem momentos de bom diálogo que ajudam num filme deste género. Mas o filme é divertido e para quem viu o primeiro vai gostar de rever estes personagens, no fim do filme eles fazem uma dança impressionante. Se há uma personagem que está a mais, é o interesse amoroso de Mike, Zoe(Amber Heard). Mas é divertido acompanhar estes tipos na estrada e a sua camaradagem que nos faz desejar ter amigos assim, sendo esta a parte mais interessante para rapazes. No final, este filme é aquilo que receava que o primeiro fosse, no entanto é divertido, com alguns momentos de bom diálogo e boas cenas de "dança". Não se enganem, este filme, é mais orientado para um publico feminino, e nesse sentido é um filme excelente, no entanto, se fores um rapaz, acho que te vais divertir. Não posso recomendar rapazes a ver isto no cinema, mas para as mulheres este filme é tudo o que eles querem quando vêm o trailer, e para elas vale a pena ver no cinema.

 

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publicado às 10:07


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