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 O novo filme de Michael Bay, que adora explodir cenas, no entanto aborda um filme baseado em factos verdadeiros, num tema sensível na América, mas eu não sou americano por isso, que se lixe. Neste filme a 11 de Setembro de 2012, as instalações da missão diplomática dos EUA na cidade líbia de Benghazi são atacadas. Os responsáveis pela segurança são seis antigos elementos das forças especiais ao serviço da CIA que, durante 13 horas, tentam deter as dúzias de terroristas que os cercam. Baseado no livro "Thirteen Hours: A Firsthand Account Of What Really Happened In Benghazi" escrito por Mitchell Zuckoff a partir de testemunhos dos sobreviventes. Se eu fosse americano, ficaria furioso pelo tratamento de uma história delicada, que mostra o FBI, como maus e estes mercenários como heróis que lutam contra o sistema. Os actores são bons no filme, e convencem como militares, no entanto, o guião é tão típico de filme de acção dos anos 90, que o diálogo quase parece foleiro. Não que neste filme seja mau. Eles basicamente interpretam tipos, o durão, o secretário que é mau, mas o que se destaca é John krasinski, que era um actor de comédia, mas que neste filme convence como tipo ameaçador. Mas temos aqui as cenas que Michael Bay gosta, o "slow motion", explodir e a bandeira americana. Temos tudo isso aqui, mas num filme de acção, não é propriamente mau. A acção, e temos que dar crédito a Bay, é boa, em certos momentos chega a ser ridícula. Tem uma das melhores perseguições de carros, mas que consegue ser ridicula de tão espectacular que é, com um carro a arder como não fosse nada. O filme é super patriota, em que os americanos são todos bons tipos, com mulheres em casa, e sacrificam-se pelo dever de proteger os civis. E pode até ser verdade, mas acho o filme muito tendencioso, os mercenários são os heróis gloriosos e ogoverno é mau. No entanto como eu não quero saber,e se virmos isto como um filme de acção, é um dos melhores. A acção é ridícula, mas no bom sentido, os heróis fazem-me lembrar os heróis dos 90, tipos que tem que fazer o que é certo, independente das consequências. O filme é longo demais, com demasiadas cenas de acção, em que nos esquecemo-nos das personagens, pois o filme quando começa a acção vai de uma cena para outra esquecendo as personagens. Aviso desde já que o filme tem algumas cenas mais sangrentas, por isso não é um filme para toda a família. No final, e esquecendo a polémica, o filme é um filme de acção divertido, que se calhar dura tempo demais, em que sentimos que a acção deixa de ter sentido.Não é para levar toda a família, mas se tiverem mais que 16 anos este filme é divertido e cheio de acção, vale a pena ver no cinema.

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publicado às 22:20

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 Baseado numa série famosa de livros de terror dirigido aos jovens.Um filme que deveria ter saído em Outubro, no halloween, tendo já sido lançado na América há messes. Neste filme Zach Cooper (Dylan Minnette), aborrecido por se ter mudado para uma pequena cidade de provincia,  um jovem adolescente, começa a ver o lado positivo da situação quando conhece a vizinha do lado, a bela Hannah (Odeya Rush) que tem como pai o misterioso R. L. Stine (Jack Black), autor da mundialmente famosa série de livros "Arrepios". Há uma razão para Stine ser tão estranho… Ele é prisioneiro da sua própria imaginação – os monstros que povoam os seus livros são reais e Stine protege os leitores mantendo-os aprisionados nos livros. Quando Zach, inadvertidamente, liberta os monstros dos manuscritos de Stine e estes começam a aterrorizar a cidade, Cabe ao trio, Stine, Zach e Hannah, coloca-los de volta ao lugar a que pertencem... Admito que nunca fui um grande fã desta série, quase não vi os episódios, e nunca li nenhum dos livros, por isso quando aparecem personagens dos livros, não sei quem são. Dito isso, como filme de aventura funciona, filme de terror, nem por isso. O filme tem alguns sustos, mas nada demais. O vilão do filme, sem Spoilers, é eficaz e consegue ser uma fonte de perigo para os protagonistas. As cenas de acção são boas, e conseguimos sentir que os protagonistas estão em perigo, no entanto conseguem ser hilariantes quando querem. O filme tem um diálogo engraçado, no entanto tem piadas que são mais dirigidas a adultos do que crianças. No entanto, se forem crianças, vão gostar, e talvez acharam assustador em momentos. Jack Black, é um personagem exagerado, mas que com o passar da história percebemos o porquê. Gostei da química entre Minnette e Rush, com um romance amoroso, e que tem um twist que não estávamos á espera. Mas o personagem que adorei, foi o amigo nerd de Dylan, que não tem problemas em admitir a sua cobardia. As várias personagens dos livros, basicamente aparecem em algumas cenas, no entanto, ajudam a progredir a história. Mesmo não reconhecendo as personagens, temos um vilão ameaçador, e em certo sentido, perturbador. Mas, os vários monstros conseguem dar bastantes dificuldades aos protagonistas. No final, apesar de não ser a época de filmes assustadores, é um bom filme, que podemos levar a família, os pais tem coisas que podem gostar e as crianças tem um filme assustador para verem. E um filme que vale a pena ver no cinema, diversão para toda a família.

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publicado às 01:21


Crítica - O caso Spotlight/Spotlight

por falarmd, em 26.01.16

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 Quem diria que um filme sobre um caso sobre violação de menores pela igreja seria tão bom.Este filme baseado na história verídica de como uma equipa de repórteres do jornal The Boston Globe revelou o escândalo do abuso de crianças na Igreja Católica. Décadas de encobrimento ao mais alto nível por parte das instituições religiosas, legais e mesmo do governo da cidade, foram tornadas públicas e desencadearam uma onda de revelações por todo mundo que abalou profundamente os alicerces da Igreja Católica. Para mim este é o melhor filme do ano. As interpretações são excelentes, em nenhum momento estava a ver os actores, e tem muitos conhecidos,Mark Ruffalo como Mike Rezendes, o luso descendente, interpreta a personagem que faz a investigação mais directa, e que em muitos casos dá voz ao espectador. Com o desespero de não poder contar a história á repulsa por toda a situação.Michael Keaton, como o director da equipa, devido a certos acontecimentos, conseguimos ver a dualidade em que ele se encontra, cuja revelação mais tarde faz todo o sentido. Rachel McAdams, outra investigadora, dá um toque pessoal pois tem família e como Ruffalo sente-se frustrada e revoltada com a situação. Não dá para destacar ninguém pois todos foram bons, sendo que o filme funciona pela excelência do seu conjunto.De referir também Liev Schreiver e Stanley Tucci. Algo que torna este filme, agradável, é que apesar de sabermos o que se passa, nunca é mostrado mas sim aludido, e ainda bem. Acompanhamos as personagens ao descobrirem a realidade da situação e o filme nunca para. A tensão que o filme mantêm desde o principio, é algo inacreditável, queremos saber mais, queremos resolução, queremos que divulguem a verdade,queremos justiça, são várias as emoções que sentimos durante o filme. Sem nunca parar, apenas em alguns momentos para reflectir sobre a situação, no entanto são necessários e conseguem nos acalmar e dar voz ao sentimento do espectador.Nesta era de informação na ponta dos dedos, é interessante ver como é feito o jornalismo de investigação e os conflitos que acontecem nesse meio, e este filme volta ao tempo antes dos Iponhes e etc. Não querendo alongar, no final, este filme é excelente, com uma matéria delicada conseguem fazer um filme envolvente, frenético e com personagens reais, jornalismo de investigação no seu melhor, para mim o melhor filme do ano, a ver no cinema.

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publicado às 00:31


Crítica - A 5ª Vaga/ the 5th wave

por falarmd, em 23.01.16

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 O género "Young Adult", que nos deu filmes como os jogos da fome, ou Harry Potter, mas que também nos deu Twilight ou Insurgent. Em que categoria fica? Neste filme Cassie Sullivan (Chloë Grace Moretz) tenta sobreviver num mundo devastado por quatro vagas sucessivas de invasões alienígenas que dizimaram a população e a empurraram de volta à Idade da Pedra. Lutando contra o medo e a desconfiança generalizada, Cassie está em fuga, tentando desesperadamente salvar o irmão mais novo. Enquanto se prepara para a inevitável e letal 5ª Vaga,  alia-se a um jovem que pode vir a ser a sua última esperança – se Cassie puder confiar nele... O filme começa com tanta promessa, a cena da queda do avião é fixe,assim como as inundações. No entanto, mal aparece o rapaz o filme torna-se o mais genérico deste tipo de filmes, senão vejamos: Temos o triangulo amoroso, que no final do filme se formos a pensar nisso, sabemos que um dos personagens não devia continuar.Temos o exército de adultos que podem ou não podem ser os maus do filme. Temos o exército de adolescentes,quando temos um exército normal mesmo ao lado. Moretz tenta dar algo ao papel, no entanto o diálogo não tem nada para ela fazer, com clichés e a sensação que já tínhamos visto isto antes. E um filme cuja premissa é uma invasão alienígena, em nenhum momento vemos os Aliens, vemos as naves espaciais a andar de um lado para o outro. Uma coisa digo para as raparigas, quando o rapaz aparece, ele basicamente posa para a câmara, com os abdominais e a fazer a típica volta para se ver tudo. E a actuação do interesse romântico é tão má, que mesmo com a revelação que acontece, não é desculpa.Liev Schreiber, como o militar mau, aparece no filme basicamente para dar exposição e contar o que se está a passar. O filme está cheio de cenas, em que é só exposição e pouco mais. Mas o pior de tudo, é o final deste filme, a suposta 5ª vaga, a coisa mais estúpida que vi. Sei que vejo filmes a mais, mas este filme rouba de tantos filmes que devia ser multado, desde "Enders game","Independence Day" até todo o filme de adolescente que saiu recentemente.No final, eu ia dizer para ver na tv, mas o final deste filme deixou-me tão chateado que não o posso recomendar a ninguém. Para esqueçer.

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publicado às 20:16

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Vi o trailer, e não vi nada de engraçado, porém por vezes os trailers enganam, talvez as melhores piadas estão no filme. Neste filme Jason Kelly (Zac Efron) está a uma semana de casar com a filha do chefe, um passo que o lança no caminho certo para obter sociedade no escritório de advogados onde trabalha. No entanto, uma viagem à Flórida na companhia do avô Dick (Robert De Niro), um depravado general na reforma, vai colocar tudo em risco. Em plena Spring Break, Dick arrasta o sério e bem comportado Jason para desenfreadas festas de estudantes, brigas de bar e uma épica noite de karaoke. Tenho que admitir, fui muito duro com Kevin Hart e o filme Policias em grandes apuros, nesse filme teve momentos em que me ri muito. Neste filme, há piadas, mas piadas irritantes, se uma piada funciona, voltam a repetir á exaustão. Os personagens secundários irritam, não contribuindo muito á historia ou à piada. Nenhum dos actores deste filme sai bem na fotografia, uma das actrizes que adoro Aubrey Plaza, tem um papel ingrato neste filme, e as falas delas são do pior. Efron, bem que tenta, mas não lhe é dado nada de especial para fazer, e o que lhe acontece podemos  adivinhar do trailer. De Niro, tem um dos piores papeis da sua carreira, na sua idade devia estar a descansar, em vez disso está a dizer asneiras e coisas sem sentido. E a ideia de estar excitado, funcionava se eles não fossem atrás de adolescentes. Sinceramente, senti-me incomodado a ver o filme, podia funcionar, mas não com este tipo de piadas.Este tipo de pessoa devia estar num lar, e NÃO HÁ química entre os dois actores. Um dos piores momentos foi quando vê mos um actor do calibre de De Niro a cantar rap, é apenas triste. Se no filme de Kevin Hart dei o beneficio da duvida pois o humor podia não ser para mim, neste caso, tenho a certeza, não há humor mas sim situações constrangedoras que é suposto terem piada. Não há muito mais a dizer pois este filme segue uma formula e não preenche o filme com situações engraçadas, apenas com humor desconfortável. No final, este filme é para esquecer, e nem posso recomendar ver na TV, desperdício de tempo.

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publicado às 19:53

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 Um filme conhecido de poucos, mas que vale a pena ver e rever. Neste filme temos a história do ajudante de campo Westley(Cary Elwes), que acompanhado por novos amigos, tenta resgatar o seu verdadeiro amor, a princesa Buttercup(Robin Wright) do odioso Princepe Humperdink(Chris Sarandon). Esta história é contada numa perspectiva de narração de um avó ao seu neto. A grande vantagem deste filme é que sabe o que é, uma história exagerada da luta de um herói em salvar a sua princesa. Apesar de estranhar-mos o estilo de narração do filme, quando começa a história ficamos cativados. A história é simples, o herói tenta vencer vários adversário de modo a conseguir salvar a princesa. No entanto, num "Twist", muitos destes adversários são algumas das personagens mais interessantes do filme.Mandy Patinkin como Inigo Montoya, destaca-se neste filme, com a sua busca pelo vilão que matou o seu pai. As lutas são coreografadas muito bem, dando um bom espectáculo, destacando-se a luta entre Wesley e Montoya. Este filme está cheio de estereótipos de filmes de aventuras, no entanto, são estereótipos pois este filme os fez primeiro e de forma memorável. Podemos dizer que o filme é lamechas, mas isso é um ponto forte do filme, pois em nenhum momento levamos muito a sério o que se esta a passar, mas o filme consegue que estejamos a torcer pelas personagens do principio ao fim. Muitos dos temas deste filme já foram feitos noutros filmes mais recentes, no entanto este filme tem algo de especial que o torna único. A comédia deste filme é hilariante, como já disse a acção é boa, as personagens são memoráveis e o final é muito bom. Um filme que se virem, duvido que não consigam deixar de adorar. Um "must" para toda a família, para ver e rever.

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publicado às 01:21


Crítica - Brooklyn

por falarmd, em 18.01.16

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 Antes de ver o filme, não sabia que era baseado num romance. Não tendo lido, será que o filme vale por si só. Neste filme passado na década de 1950. A jovem irlandesa Eilis Lacey(Saoirse Ronan), decidida a viver o “sonho americano”, aventura-se numa longa viagem até aos EUA. Assim, fixa-se em Brooklyn, Nova Iorque, onde arranja uma casa e um emprego. Com o passar do tempo, as saudades tornam a sua estadia quase insuportável e ela considera a hipótese de desistir de tudo e voltar para a Irlanda. Porém, sem que esperasse, conhece Tony (Emory Cohen), um bombeiro italiano por quem se apaixona e que lhe dá uma nova esperança no futuro. Mas a sua felicidade com Tony é interrompida por uma notícia que a obriga a regressar a casa. Com dúvidas sobre o que fazer, Eilis vê-se dividida entre o seu novo amor e a família que tanto precisa dela… Vou ser directo, os primeiros 20 minutos do filme são muito parados e não estava investido na história. No entanto, quando a história começa verdadeiramente, senti-me envolvido com as personagens, e estava a torcer por ela. Ronan é excelente neste papel, e em certos momentos adorei a sua personagem. A história é boa, mas senti que se fosse só sobre a história de amor que se passou em Brooklyn, seria um bom filme.Não sei como é no livro, mas o conflito que aparece na Irlanda, e o suposto triangulo amoroso, convence mas ao mesmo tempo parece desfasado com o que vimos antes. Sei que faz sentido, mas tem certos elementos que não pareceram reais. E muito disso resulta de termos uma história de amor bem completa, estamos investidos na relação dos dois, torcemos por eles. No entanto a segunda relação(se é que se pode chamar isso) parece mais uma amizade que outra coisa, sei que eles querem retratar uma relação amorosa, mas comparada com a anterior só parece uma amizade. O que torna o conflito da história, o triângulo amoroso, quase inexistente. E sinceramente esse é o único aspecto negativo no filme, há uma cena que desenvolve na resolução final que é tão satisfatória, quase saltamos do assento pois ficamos tão contentes com ela. Algo que este filme fez-me apreciar, foi o tipo de convivência que temos entre os sexos agora, a ideia de entretenimento que tinham nessa altura parece tão aborrecida em comparação, mas enfim, outros tempos.A cinematografia deste filme é excelente, e o realizador consegue nos transportar para outro tempo. Alguém que também esteve bem no filme foi Cohen, cuja relação só funciona devido ao seu carisma e a compatibilidade com Ronan, adorei a relação entre eles. No final, o filme é bom, mas sinceramente não é nada que eu diga que tem que ver este filme. Para quem gosta de romances, este é um bom filme, mesmo quem não vai muito nisso vai gostar. No entanto, sinto que este filme será óptimo para ver em casa junto ao seu amado. Mas se o querem ver no cinema, não se vão arrepender. dito isso, julgo que será uma matine. Vale a pena ver no cinema, mas os primeiros 20 minutos, tiram algo do filme, sei que estão a construir a personagem, mas mesmo assim.

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publicado às 00:12

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 Sendo uma sequela de comédia, dificilmente consegue melhorar sobre o primeiro. O primeiro foi divertido, mas nada demais. Neste filme Ben Barber (Kevin Hart), recém-formado na Academia de Polícia de Atlanta, prepara-se para ser um detective. A poucos dias de casar, Ben é destacado juntamente com o detetive James (Ice Cube), o seu futuro cunhado, para uma missão em Miami, onde vão trabalhar com a polícia local a fim de Antonio Pope (Benjamin Bratt), um poderoso senhor da droga. melhor que o primeiro não é, pois se formos a ver repete a formula, apenas adicionando alguns personagens.Tendo visto muitos filmes com Kevin Hart, o seu tipo de comédia e personagem começa a cansar. Como filme tem piadas engraçadas, principalmente a do toque  do telemóvel, quem vir o filme, é impossível não rir. No entanto as personagens,, não são as melhores, Cube parece detestável sem em nenhum momento ser simpático para Hart. Hart é demasiado irritante, com as suas manias, para termos muito interesse nele.No entanto quem brilha no filme é Benjamin Bratt como o vilão,as interacções com Cube são o melhor do filme.Olivia Munn como interesse romântico não convence, não havendo química entre os dois actores. Apesar de ter boas piadas, são poucas, e as personagens fazem coisas sem senso, com relações forçadas e momentos em que torcemos pelo vilão.Numa nota positiva , tem uma boa cena de acção. No entanto também tem uma cena que imitam o jogo "GTA", que na minha opinião é desnecessária, apenas para reforçar o facto que Hart gosta de jogos. Comédia é subjectiva, e para mim o filme não teve momentos bons o suficiente para o recomendar. No final, diria que este filme é adequado para ver na TV e não no cinema, mas há quem goste de este tipo de comédia. Se viram o trailer, ou o primeiro e gostaram, no máximo posso recomendar uma matine, mas mesmo assim.

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publicado às 01:24

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Um filme com nomeações para Óscares, mas será tão bom como dizem. Neste filme estamos em 2005, quatro pessoas descobrem que o crescimento do mercado imobiliário estava assente numa enorme quantidade de empréstimos que jamais seriam pagos. Prevendo o que bancos, a imprensa e o próprio governo recusam admitir, tomam a decisão arriscada de apostar no desastre que está prestes a acontecer. O filme é muito bom, no entanto, não será para todos. O filme tem como maior problema, informação, o filme tenta dar demasiada informação, e em alguns momentos usa de metáforas para explicar grande parte dos conceitos. Esses momentos são bons para a maioria da audiência, mas mesmo assim há muita informação no filme, e no terceiro acto, perdi-me e já não sabia o que estava a acontecer. O filme é cativante e frenético, está sempre a acontecer alguma coisa, e com o conhecimento do que irá acontecer, ver o estado das coisas nessa altura é alucinante. Em nenhum momento deixei de estar interessado no que estava a acontecer, mesmo quando perdi o fio á meada. Os actores neste filme são excelentes, mas quem se destaca é Steve Carel, como a voz da audiência que não acredita que isto está a acontecer. É também de Carell alguns dos momentos mais emocionantes do filme.Christian Bale, Ryan Gosling e Brad Pitt são bons no filme e encarnam as personagens perfeitamente, no entanto não tem muito que fazer no filme que não seja dar informação e mover a história para a frente. Algo que este filme faz bem é acrescentar humor, muito necessário devido á quantidade de informação que nos é despejada. Gostei do filme, é um bom filme, mas temos que ser realistas, este filme é basicamente um documentário glorificado, só que em vez de pessoas reais tem actores. Considerando o que fizeram, um filme interessante e frenético, com humor, boas personagens e uma mensagem realista mas que apesar de ser tipo documentário conseguiram fazer algo especial. O final do filme deixa algo a desejar , mas como é uma história verdadeira não fiquei chateado. No final, é um bom filme, mas que não é para todos, vejam no cinema mas numa matine, a sério, gostei do filme mas como disse anteriormente isto é basicamente um documentário. Não sei a quem recomendar o filme, cinéfilos talvez?Bom filme, mas demasiada informação para um só filme.

 

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publicado às 00:55


Crítica - Só podiam ser irmãs

por falarmd, em 10.01.16

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Não fui ver este filme mais cedo porque, sinceramente, o trailer é péssimo. A ver pelo trailer vai ser uma comédia de piadas fáceis a galope da boa relação das duas protagonistas. Neste filme as irmãs Jane(Tina Fey) e Maura(Amy Poehler) ficam em choque quando os pais anunciam a venda da casa de família. O que eles lhes pedem é que, assim que lhes for possível, cada uma delas vá buscar as coisas que deixaram nos seus respectivos quartos. Por mais contrariadas com o facto de perderem a casa onde passaram a infância, ambas percebem que a decisão foi tomada e nada mais há a fazer. Assim, de forma a encerrar esse capítulo da sua vida, resolvem fazer uma enorme festa em honra do passado e convidar todos os colegas e amigos da juventude. A diversão, que já prometia variadíssimos excessos, vai transformar-se em algo de proporções inesperadas que os transportará, a todos, a uma época que julgavam há muito ultrapassada: a adolescência. Bem, por um lado é melhor do que eu pensava, mas por outro tem muito do que eu tinha medo que tivesse. A química entre as protagonistas é evidente, no entanto, há algo errado nas personagens pois nunca chegamos a acreditar que elas são esse tipo de personagens. É no final do filme quando os papeis se invertem, que começamos a gostar mais dessas personagens, Poehler sempre foi a mais divertida e Fey sempre pareceu a mais responsável, pelo menos no filme foi a sensação que tive. Relativamente á comédia, tem os seus momentos, e como suspeitava, só começam com as piadas boas quando começa a festa. A primeira hora deste filme está cheia de situações confrangedoras que parecem forçadas e sem grande piada. No entanto quando começa a festa e as protagonistas entram nos seus papeis, a partir daí temos algumas das cenas mais engraçadas do filme. Algo que temos que reconhecer, John Cena, o Wrestler, é uma das melhores coisas do filme. As cenas com ele, foram os momentos em que me ri mais. Algo que também foi surpreendente, é que o filme no final tem uma mensagem boa, e momentos ternurentos, muito graças á relação das duas principais. Mas como já referi, o filme arrasta-se pelos dois primeiros actos, em que ficamos sem saber porque é que devemos nos interessar no destino destas personagens. Nesses dois actos apenas vemos alguém que devia ter mais juízo e que tenta demasiado ser engraçado, no entanto quando começa a festa, muito do que prepararam anteriormente dá boas piadas e encontrei-me a rir bastante. Dito isso, é um filme de 2 horas, e se só consegui rir por 45 minutos se tanto, não é um filme que valha a pena ver no cinema. O filme é engraçado, só que temos que aturar muita coisa para chegar à parte boa, por isso recomendo esperar e ver o filme na TV. Uma parte engraçada para duas relativamente sem sabor, é desapontante.

 

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publicado às 00:53

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