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Crítica - Ressurreição / Risen

por falarmd, em 28.03.16

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 Geralmente não quero ver este tipo de filmes, mas a premissa pareceu interessante. Neste filme e depois da cruxificação de Jesus Cristo, Poncio Pilatos encarrega o tribuno Clavius (Joseph Fiennes) de proteger o túmulo e impedir que o corpo desapareça. Quando o aparentemente impossível acontece, Clavius e o seu ajudante Lucius (Tom Felton) iniciam uma investigação para localizar o corpo, desacreditar os rumores de que um Messias regressou dos mortos e impedir uma revolta em Jerusalém. A premissa interessante durou até ao segundo acto, depois tornou-se num cliché. A premissa de um policial á procura do corpo de Jesus, é interessante e bem feita no filme. Consegue nos cativar, na forma como Fiennes tenta chegar á verdade. E apesar de sabermos qual será a resolução, conseguem manter o nosso interesse no mistério. No entanto, no segundo acto, abandonam completamente esse aspecto, e torna-se num filme sobre Jesus e os seus milagres, apenas pelo olhar de um descrente. Gostaria que tivessem ido até ao final com a premissa, mas o que temos é outro filme. E este filme tem boas interpretações, principalmente de Fiennes,porém achei que Felton não foi muito convincente. Como os apóstolos são parte do filme, não temos desenvolvimento dessas personagens, pois partem do principio que sabemos quem são. A cinematografia é boa, mas notasse a falta de orçamento, a escala do filme em alguns momentos parece um filme indie. Apesar da ideia ser boa, como se passa num cenário hipotético, quando introduzem personagens da história que conhecemos, torna-se num filme diferente. E esse facto torna o filme desinteressante pois a história deixa de ser sobre Clavius para ser sobre Jesus.No final o filme tem uma boa primeira parte e uma segunda parte que irá agradar aos devotos. Com bastante potencial, mas não realizado, o filme será interessante de ver na TV, na altura da Páscoa. Um olhar diferente para essa história, a ressurreição de Jesus.

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publicado às 00:19

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 Vi os trailers, e fiquei preocupado, mas queria que o filme fosse bom. Neste filme depois de Metropolis ter sido arrasada durante a luta contra o General Zod, o Super-Homem (Henry Cavill) transformou-se numa figura controversa. Enquanto para muitos ele continua a ser um emblema de esperança, um número crescente de pessoas consideram-no uma ameaça à humanidade e procuram justiça para o caos que trouxe à Terra. Para Bruce Wayne(Ben Affleck), Super-Homem é claramente um perigo para a sociedade. Temendo pelo futuro do mundo com um tal poder fora de controlo, o Cavaleiro das Trevas veste a máscara e a capa e dirige-se a Metropolis para corrigir os erros do Super-Homem. A rivalidade entre ambos é alimentada pela amargura e pela vingança, e nada pode dissuadi-los de travar esta guerra. No entanto, uma nova ameaça surge. Alguém  que possui um poder superior ao de qualquer um deles e se prepara para causar a destruição total. Se há algo positivo que podemos dizer sobre este filme,é que este Batman, parece porreiro, e estou ansioso para ver um filme só sobre ele. Algo que também funcionou foi Albert (Jeremy Irons), e as interacções entre ele e Batman, foram o melhor do filme. A mulher maravilha/ Wonder woman funcionou, e gostaria de ver mais sobre ela. Dito isto, o filme é aborrecido, na primeira parte  quase não se passa nada, passam mais tempo a falar e discutir sobre o Super homem do que a fazerem algo. A parte do Batman contra Super-homem, é uma pequena parte do filme, que poderia ser evitada se falassem um com o outro. As cenas de acção, são giras, e as melhores giram á volta de Batman. O problema, é que num filme de 2h e meia, temos 4 cenas de acção, relativamente curtas. O conflito final que deveria ser o culminar do filme, perde muito da ameaça, pois nunca nos ligamos ás personagens.  Esse conflito final, que aparece nos trailers, está tão cheio de CGI, que não parece real. Um dos grandes problemas do filme, é que exageram no uso de efeitos especiais, tornando muito do que acontece parecer falso. Não digo que os efeitos não sejam bons, mas notava-se que a maioria das cenas com o Super-Homem eram falsas. Algo que não percebi, nem foi explicado, foram as sequências de sonho, que apareceram do nada e não acrescentaram nada á história. Uma dessas sequências, no deserto, tinha boa acção, mas simplesmente apareceu e ficamos sem saber o que se passava e o porquê de estar neste filme, pois cortam de repente. Algo que reparei, não só nas cenas de sonho, mas ao longo do filme, ele é pessimamente editado, tornando as cenas incoerentes. O vilão do filme, Lex Luthor(Jesse Eisenberg), destoa no filme, pois o filme quer ser o mais realista possível, e temos um vilão que quase parece saído de uma comédia. No entanto, quando ele confronta o Super-Homem, finalmente consegue ser ameaçador.  No terceiro acto, aparece o monstro, cujos heróis têm que se juntar e lutar(não é spoiler pois está nos trailers), que tem um aspecto horrível, lembrando-me dos Orcs do senhor dos anéis. Nesse momento exageram no CGI, e é notório que ele é falso. Como disse anteriormente, o filme quer ser realista, e nisso, não tem humor nenhum, toda a gente é muito séria, o que torna o filme em algo aborrecido que se arrasta. A meio do filme, um amigo meu que infelizmente também foi ver o filme, queria ir embora. O filme está cheio de histórias, que levam a lado nenhum, principalmente a da senadora, que não têm consequencias para o resto do filme. Por falar em consequências, não aprenderam nada no ultimo filme, neste filme temos destruição gratuita. Voltam a morrer pessoas, por mais que o filme faça questão de dizer que não. Continuo com problemas, com o carácter da personagem Super Homem, demasiado sério e sem carisma. Já Batman, que é o melhor do filme, foge ao essencial da personagem. Neste filme, ele mata pessoas, usa armas, quando um dos grandes pontos do Batmam é que ele não faz isso. Cavill como actor, é péssimo e isso nota-se principalmente quando interage com Affleck, que faz um melhor trabalho.Se calhar, revelei demais, mas o filme deixou-me realmente decepcionado, e eu entrei com expectativas baixas. No final, apesar de ser giro ver personagens que adoramos, o filme é demasiado longo, a parte principal do filme(o confronto entre os heróis) passa rápido e nem é algo especial. Se forem fãs das personagens irão ver o filme, independente do que eu diga, mas se querem o meu conselho, este filme é para evitar. Ainda pensei, em aconselhar ver na tv, mas para isso teriam que avançar muitas das cenas para ver algo fixe. Acrescentam, quase que a força, novas personagens, ou imagens delas, que não serve para nada, só para alongar o filme.

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publicado às 01:18

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Demorei a fazer a crítica do filme, pois independente do que disser, se o vosso filho pedir não adianta, irão ver. Neste filme Po reencontra-se com o seu pai. Juntos viajam para um paraíso secreto onde conhecem  novos pandas. Mas quando o demoníaco vilão Kai começa a varrer a China derrotando todos os mestres de kung fu, Po tem de fazer o impossível – treinar uma aldeia cheia camponeses desajeitados e torná-los num invencível grupo de Pandas do Kung Fu. A análise do filme vai ser curta, pois, não traz nada de novo á série. Se o segundo filme foi lindo visualmente e com boa história, deitaram fora o que tinham construído nesse filme. Isso foi o que mais me irritou neste filme. O filme, no eesencial é o mesmo que os anteriores, as piadas são mais fraquinhas e a acção também. Mas, depois de no outro filme terem realçado a relação de Po com a tigressa, neste filme os 5 furiosos serem basicamente de pano de fundo,deixou-me algo desapontado.Os novos personagens, não tem muita substancia, a não ser o pai do Po, aparecem personagens novos que não interessam. Gostei de terem abordado a relação de pai adoptivo contra pai biológico, mas a resolução foi relativamente forçada. O vilão, é genérico, e nunca sentimos que ele seja realmente uma força ameaçadora. Põem o vilão a dizer piadas e tira muita da ameaça que ele poderia ter. a acção como disse, é boa mas nada de memorável. A comédia é previsível, e em alguns momentos forçada. O que este filme me fez ver é que, de um modo geral, a história é sempre a mesma nesta série.Po tem que aprender algo, defronta, perde, aprende, derrota. Poderíamos considerar isso um spoiler, mas o filme é tão previsível que vendo o trailer sabemos o que vai acontecer. Dito isso, tenho que confessar que no final do filme estava a torcer por Po conseguir, mas talvez seja porque gosto da personagem. Em termos de personagem apesar de fazerem o foco central, Po ser um professor, considero que não houve realmente desenvolvimento de personagem, quer do Po quer dos novos personagens. A animação é boa, mas nunca teve momentos deslumbrantes, como no segundo filme. No final o filme é mais um, e sem trazer nada de especial á história, sinto que este filme é para ver na tv.

 

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publicado às 19:44

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Will Ferrell e Mark Wahlberg, quando juntos, costumam ser bastante engraçados. Neste filme  temos a vida de Brad Taggart (Will Ferrell) gira à volta de Sarah, a esposa que adora, e os dois filhos dela. Ele faz de tudo para compensar aquelas duas crianças, que ama como se fossem do seu próprio sangue. Mas tudo se complica quando Dusty (Mark Wahlberg), o descontraído ex-marido de Sarah e o verdadeiro pai biológico das crianças, chega para uma visita prolongada. Dusty, apesar de ter sido um pai ausente, está disposto a reconquistar o seu lugar na família que abandonou e a iniciar uma nova etapa com os filhos. Isso, claro está, é tudo o que Brad sempre temeu. Agora, inseguro por poder perder o afecto dos enteados e da própria mulher, tudo fará para boicotar essa relação e evidenciar-se como “pai” e marido exemplar… A relação entre os dois protagonistas é o melhor do filme, e também algo que falha no filme. Com um filme que se baseia na competição entre os dois pais, ver ambos a darem-se bem, e isso ser o melhor do filme, significa que algo falhou. Como comédia, não é má, ri-me mas não dei gargalhadas, e na maioria do filme estava aborrecido. As melhores partes do filme são o final, quando são amigos, e os diálogos de Ferrell com o patrão. O filme começa relativamente bem, mas, é a parte do meio que é insuportável, com uma cena difícil de olhar e achar divertido: basket. Tenho também que falar que o filme, a certo ponto, parece que acaba para depois perceber-mos que agora é que irá começar o verdadeiro conflito. Nesse momento, o filme deixa de ser engraçado para ser um bocado constrangedor(a cena que falei antes). As piadas no filme, não sendo particularmente inteligentes, são quase que telegrafadas, tornam-se aborrecidas pois já estamos á espera. O filme tem uma boa mensagem, mas falha no essencial que é ser engraçado. No final, este filme, não sendo um mau filme, com algumas piadas boas e boa mensagem. É a definição de um filme a ver na TV, nada de especial mas se virem na tv poderão gostar.

 

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publicado às 01:32

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 Depois do que fizeram com Abraham lincon: caçador de vampiros, estou receoso deste novo filme, no entanto os trailes eram fixes. Neste filme, passado na Inglaterra do século XIX. Depois de um surto de Peste Negra, um misterioso vírus transforma os milhares de mortos em zombies, que se erguem das tumbas em busca de carne humana. O terror espalha-se entre a população e os poucos sobreviventes tentam encontrar um meio de se manterem vivos. A família Bennet, com as cinco filhas em idade casadoira, prepara-se para o pior. Por isso mesmo, cada uma das raparigas é exímia em artes marciais e no manuseio de armas. Elas são audazes, perigosas e muito determinadas em acabar com os mortos-vivos que deambulam por todo o lado. Quando um solteirão rico se muda para uma mansão perto dos Bennet, elas deixam-se levar pelo entusiasmo, pois no meio do sofisticado círculo de amizades dele haverá certamente outros pretendentes. Mas um deles, o atraente e snobe Mr. Darcy(Sam Riley), vai dar luta às irmãs principalmente Elizabeth(Lily James). O meu maior problema  com este filme é que o trailer não faz jus ao filme. Sendo o filme principalmente uma versão do romance de Jane Austen, a parte dos zombies, serve para diferenciar este filme de outras adaptações tendo em vista os jovens. O romance é bom, mas, como se passa numa época diferente não é muito energético, a  química entre as personagens existe mas não é o que sobressai no filme. O filme é típico da época, com intriga e romances proibidos, poder da mulher, a sociedade, mas acrescenta algo como pano de fundo que são: Zombies. Os zombies no filme são bem realizados, e gostaria de aprofundar a história deste mundo, mas são utilizados para termos cenas de acção no filme. As cenas de acção são fixes, não muito espectaculares, mas satisfatórias. Elas tornam um filme que poderia ser demasiado chato, em algo mais dinâmico. Os actores neste filme são bons, mas não esperando nada demais deles, no entanto é bom ver que eles realmente tomam a sério o material. Se tirarmos os Zombies, o filme é uma boa interpretação do romance de Jane Austen, se bem que nunca vi os outros filmes. Eu gostei, mas entendo quem for ver este filme e ficar decepcionado. Dos trailers esperamos acção e algo mais divertido, no entanto temos um filme que trata a fonte seriamente, na maior parte do tempo não vemos os Zombies. E quem espera ver um filme sobre Zombies, vai ficar decepcionado, pois apesar de termos boas cenas com eles, o filme não é sobre eles. No final, é um filme que gostei mais do que estava à espera, o romance e os temas da época são giros com alguma acção pelo meio. Alguns vão ficar decepcionados, mas na minha opinião este filme é divertido com uma boa história e acção. Gostaria de recomendar ver no cinema, mas porque, no fundo, o filme não sabe o que quer ser recomendo ver numa matine. Um bom filme, publicidade enganosa, na minha opinião, mas que entretêm. Para os jovens, este é um filme que podem ir ver em grupo, pois tem algo para raparigas e rapazes.

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Crítica - Irmãos e espiões / Grimsby

por falarmd, em 12.03.16

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 Não estava com vontade de ver o filme, vi o trailer e detestei, felizmente a minha sobrinha viu o filme e fez a crítica. Neste filme. Neste filme temos a Grimsby, do título original é uma cidade inglesa que viu os dois irmãos crescerem e serem separados por um acaso. 28 anos mais tarde um dos irmaos é agente do MI6 (Mark Strong) e o outro é um adepto febril de futebol e pai de 11 filhos (Baron Cohen). Um outro acaso permite então reuni-los e vêem-se forçados a tentar desmantelar uma rede terrorista, ao mesmo tempo que fogem da própria agência de espionagem britânica, na qual um dos irmaos trabalhava. Esta é uma fuga e aventura que inclui violações por elefantes, sedução de empregadas de quarto obesas e ainda Donald Trump e Daniel Radcliffe a tornar-se seropositivo, ou seja, portador do vírus sida.

Este é um filme, na minha opinião, bastante atrevido, picante e repleto de humor. No geral, os irmãos grimsby querem fazer-nos rir, e sinceramente conseguem. Nós rimos quer pelo facto de as piadas serem genuinamente engraçadas, quer por não conseguirmos acreditar no que acabamos de ver, daí ter que admitir que o humor pode ser, de certa forma, provocante.  Se o objectivo era focarem-se em fazer um filme só de acção, então presumo que não foi bem conseguido pois a comedia foi, de longe, o factor predominante. O tipo de prazer que obtemos do filme depende de quanta comedia/acção estávamos a espera de obter com ele. No meu caso, como adoptei uma perspectiva não tão critica mas mais com o objectivo de desfrutar do filme com os amigos (e talvez também pelas baixas expectativas com que já ía) ele me tenha surpreendido tanto. Acho que, em perspectiva, ambos os atores têm uma química invejável, o que acaba, no fundo, por contribuir para o enorme sucesso da comedia e momentos que nos proporcionam. Essa química foi também essencial para o papel de irmãos que os dois tiveram que desempenhar, tornando assim, o filme muito mais fidedigno, credível e emocionante. Devo, no entanto, alertar que, para as pessoas mais sensíveis, certas cenas podem ser interpretadas como levar o contexto de “irmaos” muito mais alem do que esperado... No final é um filme com boa comédia mas que não posso sinceramente recomendar ir de propósito ao cinema, mas se o apanharem numa matine, não vão ficar decepcionados.

 

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publicado às 19:48

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Não vi o primeiro, Assalto á Casa Branca, mas vi o com Tatum, divertido e sabia o que era. Gerard Butler depois de Deuses do Egipto, precisa de um êxito, mas será este. Neste filme estamos em Londres, o primeiro-ministro britânico morre em circunstâncias misteriosas. A presença no funeral é um evento obrigatório para os líderes do mundo ocidental. O que começa como o evento mais protegido da Terra transforma-se numa oportunidade para matar os líderes mais poderosos do mundo, devastar os principais marcos da capital britânica, e desencadear uma visão aterradora do futuro. E apenas três pessoas têm esperança de o travar: o presidente dos Estados Unidos(Aaron Eckhard), o responsável do serviço secreto americano (Gerard Butler) e um agente Inglês MI-6 que não confia em ninguém. O filme pelo menos é melhor que deuses do Egipto. No entanto, assim como nesse filme, o CGI é mau, e nota-se principalmente nas explosões e nos efeitos de fumo. Sinceramente, é do nível de um videojogo dos anos 90, principalmente na explosão final. Relativamente ás personagens, Butler é convincente como um durão. A química entre ele e Eckhart é visível, mas sinceramente este filme tem pouco diálogo e a interacção entre as personagens é quase inexistente. Mas o que queremos saber num filme de acção, é isso, a acção. A acção neste filme é boa, mas nada que não tenha já visto anteriormente. Tem uma perseguição fixe, mas, novamente, nada de original. É giro ver Londres a explodir, e o CGI nessas cenas é razoável, mas o maior problema do filme é não fazer sentido. E esse aspecto num filme de acção pode ser perdoado se a acção for sempre a andar, nunca para. No entanto, e este foi o meu maior problema com o filme, a meio eles param para reagrupar e nesse momento não se passa nada, e ficamos a pensar o quão estúpidos e implausíveis são os acontecimentos/assalto que aconteceu. Não posso explicar, pois alguns de vocês ainda irão ver o filme, no entanto digo uma palavra que se pensarem bem vão perceber: Logística. Apesar do desastre humano que aparece neste filme, os vilões até tem alguma motivação razoável para o que estão a fazer. Em termos de mensagem, o filme deveria ter acabado com o tema: America, Fuck yeah. O filme não é subtil em dizer que os americanos é que fazem tudo certo e que sabem o que fazer. Os polícias/agentes londrinos parecem uma cambada de ineptos, e tem que ser os EUA a tomar conta da situação e resolver tudo. Tem cenas que são tão estereotipas deste tipo de filme que me ri nessas partes. No final o filme, tem partes divertidas e as cenas de acção são razoáveis, no entanto os efeitos são fraquinhos, não convencem naquilo que estão a fazer, mais um que se pode ver na tv. Para além da premisa o filme não tem nada de especial que já não tenhamos visto um milhão de vezes.

 

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publicado às 00:45

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O novo filme de Will Smith, que quase foi nomeado para um Óscar por este filme, no entanto o trailer e a história não eram apelativos, por isso demorei a ver. Neste filme, baseado num artigo da revista "GQ",  temos o Dr. Bennet Omalu (Will Smith), neuropatologista forense e o primeiro a descobrir a ETC (Encefalopatía traumática crónica), uma doença degenerativa do cérebro, comum em jogadores de futebol americano. "Concussion" dá a conhecer a batalha que o médico travou contra a National Football League (NFL) para que fosse reconhecida a existência da doença. Se há algo que podemos dizer, a interpretação de Smith é excelente. O filme, no entanto, apesar de cativante, não sabe o que quer dizer. O filme não se decide se quer contar a história desta pessoa ou falar da doença e das dificuldades em ser reconhecida. Para história de uma pessoa, não é interessante o suficiente, para falar da dificuldade da doença, acho que foi fraquinho e não a história principal. Apesar de torcermos para que o médico seja reconhecido, em nenhum momento é criado uma tensão suficiente para torcermos por ele.Quando acontece algo a ele o filme logo mostra que tudo correrá bem para o personagem principal, apesar de serem acontecimentos verdadeiros, não sentimos que há urgência nas suas acções. E apesar do problema ser grande, os maiores afectados, são deixados de lado para contar a história do médico que descobriu a doença. Temos algumas cenas que mostram os efeitos da da doença, mas são personagens que aparecem e desaparecem tão rápido que mais parece uma estatística. O filme tenta dar emoção na relação de Smith e a esposa, que serve para dizer ao publico que temos que torcer por ele, mas mesmo assim não convence. Apesar de estar a dizer mal do filme, o filme é interessante, mas sem que eu me envolva na história. Gostei da história de amor no filme, os dois protagonistas tinham boa química, no entanto a história de amor não é desenvolvida, acontecendo apenas.Se a história de amor fosse mais interessante, gostaria que o filme fosse sobre a vida do médico e não sobre a sua luta. No entanto, e já chega ser paródia na internet, e titulo do filme, Smith farta-se de dizer para falarem a verdade: "Tell the truth". E se há algo negativo na performance de Smith, é a pronuncia ridícula que ele tem ao longo do filme, que torna a frase "Tell the truth", risível quando dita. No final o filme é bom , mas com uma história fraquinha, cujo drama advém de algo que realmente não é abordado no filme. Gostei do filme, apesar do que disse anteriormente, mas não é algo que mereça estar no cinema, mas sim um filme que deve ser visto em casa na Tv. Comparando com Spotlight, um filme que aborda um tópico sensível, este nota-se que é mais fraquinho, cujo único elemento que sai positivo é a interpretação de Will Smith.

 

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publicado às 00:22

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 Um novo filme exclusivo da netflix, uma continuação de um dos meus filmes preferidos: O tigre e o dragão. Este filme passasse dezoito anos após a morte de Li Mu Bai, Yu Shu Lien (Michelle Yeoh) é chamada para ajudar a proteger a espada do destino. Forjada na dinastia Qin e repleta de detalhes esverdeados, ela possui a fama de ser a mais poderosa espada de sua época e é agora alvo de Hades Dai (Jason Scott Lee), um perigoso déspota local que envia o jovem Tiefang (Harry Shum Jr.) para roubá-la. O que ele não contava era que a espada seria também protegida por Snow Vase (Natasha Liu Bordizzo), uma jovem de passado misterioso, e Silent Wolf (Donnie Yen), que possui uma forte ligação com Shu Lien.  Foi bom revisitar personagens que gosto, mas sinceramente de todas as personagens no filme só me importei por uma dela, e ela quase não aparece no filme. Bem, aparece, mas o filme, no fundo, não é sobre ela mas sim sobre Snow vase e Tiefang. Uma relação baseada em conveniência, estão ligados por mais de um acontecimento, e este é um tema ao longo do filme. Temos também vários guerreiros que aparecem para defender a espada, e quando algo acontece, não sentimos nada pois quase não os conhecemos. Também temos uma história de amor, se é que se pode chamar isso, entre Silent wolf eYu, que não sentimos grande peso ou emoção entre os dois personagens. O vilão, está ligado a quase todas as personagens, e são mostradas cenas que mostram ele a derrotá-los todos, provando ser um mestre. E no final, temos uma luta pouco satisfatória, pois não sentimos que quem o derrotou merece ter sido a pessoa a derrotá-lo. As lutas são boas, mas nada de especial, pois quando não estamos investidos nas personagens, não há tensão nem interesse em vê-los lutar. Tem boa cinematografia, mas o problema do filme, contrário ao original, é que o tom é demasiado sério, sem haver aqueles momentos de levidade que o original tinha. Estou a ser vago, pois apesar de não ter gostado do filme, também não quero estragar o filme. Dito isso, para quem gosta do original, vai ser bom revisitar este universo, tem algumas boas cenas de luta, mas o filme tenta contar demasiadas histórias. Sem que nos interessemos por nenhuma personagem em particular, o filme torna-se aborrecido, e não ajuda que tem momentos em que não se passa nada. Diria ver na tv, se estiverem interessados, e a qualquer momento podem avançar para ver as cenas de luta.

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publicado às 00:58

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 Não gostei do trailer, nem percebi qual era a história, mas decidi ver este filme primeiro pois não sabia o que esperar. Neste filme: "Era uma vez um jovem príncipe enviado ao Egipto pelo pai, o rei do Este, a fim de encontrar uma pérola. Quando o príncipe chegou ao seu destino, o povo serviu-lhe uma taça e, ao bebê-la, esqueceu-se que era filho do rei, esqueceu-se da pérola e caiu num sono profundo." O pai do Rick costumava ler-lhe esta história quando era pequeno. Rick (Christian Bale) é agora um escritor de comédias que vive em Santa Monica. Anseia por algo diferente, algo mais do que a vida que conhece, sem saber muito bem o quê ou como partir para o encontrar. A morte do irmão, Billy, paira sobre ele como uma sombra e o pai, Joseph (Brian Dennehy), carrega um sentimento de culpa pela morte do filho. Outro irmão, Barry (Wes Bentley), numa maré de azar, mudou-se recentemente do Missouri, onde cresceram, para Los Angeles. E continuo sem saber o que se passa neste filme pois não consegui ver até ao fim. Passados 39 minutos, eu estive a ver no relógio, ainda não tinha acontecido nada no filme, não estava a perceber o que se passava, a certo ponto disse basta. O filme pode ser uma obra prima, mas com quase duas horas e passados 40 minutos ainda não tinha visto ponta de história, desisti. O que vi foi imagens, bonita cinematografia, mas um inicio que não sei o que queria dizer, com o que parecia imagens aleatórias que não contam nenhuma história. O filme, até onde vi, quase não tem diálogo, mas sim narração que sinceramente torna o filme chato. Eu sei quanto tempo passou pois estava sempre a olhar para o relógio. Para além de Bale e Bentley, não identifiquei mais nenhum actor, talvez uma das raparigas fosse Portman, mas não falava, e nunca cheguei a ver bem a cara. No final este filme, para mim, foi um desperdício de tempo, quero os meus 39 minutos de volta, definitivamente algo a evitar.

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publicado às 00:42

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