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 Quem acompanha as minhas críticas sabe que eu adoro Marvel, e mesmo com o Batman vs Super-homem, eu estava a torcer que fosse bom. Porém, este é um filme que eu estava a espera, principalmente, depois da qualidade que foi o ultimo filme.  Neste filme a nova equipa de Vingadores prossegue o seu esforço contínuo para proteger a humanidade. Mas após outro incidente que provoca danos colaterais, cresce a pressão política para instalar um sistema de supervisão ligado ao governo. A nova situação provoca uma fratura nos Vingadores, resultando em dois campos: um liderado por Steve Rogers (Chris Evans)que defende a sua ideia de permanecer livre para defender a humanidade sem interferência do estado, e o outro, encabeçado por Tony Stark(Robert Downey Jr) que, de forma surpreendente, decidiu apoiar a decisão governamental.

O filme, apesar de termos quase todos os super heróis no mesmo filme, ainda é um filme sobre o Capitão América. E Evans neste momento consegue captar a essência da personagem, não só conseguimos perceber o seu ponto de vista, mesmo quando não concordamos com as suas decisões ainda torcemos por ele. O filme demora a começar, temos uma boa cena de acção no inicio mas depois estabelecem as razões para o conflito, no final estamos não só entusiasmados por ambos, que a disputa parece natural e real. A acção e as lutas em personagens são algumas das melhores deste tipo de filme. Tem uma cena, no aeroporto, que eu estava com um sorriso de orelha a orelha. São introduzidos dois novos personagens, Homem- aranha e Pantera negra/black panther, e são dois dos melhores personagens no filme e que tem alguns dos melhores momentos. Este homem- aranha, é, possivelmente, a melhor interpretação do personagem que vimos, e as suas cenas são excelentes. Pantera negra, tem um arco que também é bem realizado no filme, e a sua personagem evolui no filme.  Mas o filme está cheio de heróis, e todos tem uma oportunidade para brilhar. A acção é incrível, as interpretações são boas, mas como disse antes, o filme é sobre a relação entre Evans e Stan, o soldado de inverno. Mesmo que não tenham visto o filme anterior, sentimos que entre as personagens há uma sensação de camaradagem, que é exacerbado pelo facto de Stan ser a única pessoa que resta do tempo em que ele cresceu. O meu maior problema com o filme, e tem sido recorrente com os filmes Marvel, o vilão é fraco. Todo o plano do vilão acontece porque tem que acontecer, sim ele inicia o conflito, e se pensarmos bem, ele realizou o que tinha como objectivo, mas tudo isso depende de muitas coincidências. Tem um elemento do seu plano que quando primeiro aparece no filme, eu estava a torcer para que não fosse isso o que iam fazer, e fizeram, essa parte desiludiu. Mas, ao longo do filme quase não notamos a presença do vilão, é principalmente um conflito de ideologias que dá para um filme muito bom. Não quero dar spoilers, pois acho que o melhor é ver este filme sem saber muito pois quando certas coisas acontecem quase temos a vontade de aplaudir. No final, e já devem adivinhar, este é um dos melhores filmes marvel, não só pela acção mas pelo desenvolvimento da história e personagens. Sim, o vilão e essa história é fraquinho, mas ao longo do filme estamos tão ligados ao que se passa que perdoamos esse aspecto. Um filme excelente, que irá para a minha colecção de DVD's, de certeza, e quero ver o filme outra vez.

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publicado às 22:58


Crítica - Criminoso

por falarmd, em 27.04.16

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 Por incrível que pareça, não me lembrei de escrever a critica, pois já me tinha esquecido do filme, maus augúrios. Neste filme, num derradeiro esforço para travar um plano diabólico, as memórias, segredos e competências de um operacional da CIA morto (Ryan Reynolds) são implantadas num imprevisível e perigoso psicopata condenado (Kevin Costner), na esperança de que este venha a completar a missão de que o operacional estava encarregue.

O filme, como ideia não é mau, a execução é que é horrível. E não culpo os actores, eles fazem o seu papel, se bem que só podemos dizer que tem 3, Costner, Gadot e Oldman. Os restantes são quase papeis de "Cameo", mesmo o vilão aparece e desaparece. E mesmo Oldman, o que lhe é pedido para fazer é muito pouco. O problema do filme, é que é muito pouco de nada. Como drama, falha, pois o único drama que acontece é a morte do marido, e nunca vemos a família a lidar com a situação. O implante de memórias e subsequentes sequelas, dão origem á procura de dinheiro e no final uma suposta redenção da personagem. Só que o filme, mesmo nisso falha, pois nunca acreditamos em redenção da personagem, mas sim uma sobreposição de memórias. Todos os momentos em que devíamos sentir emoção, passam ao lado, ficamos indiferentes. Num filme de espiões gostaríamos de ter cenas de acção,  mas vi melhores em programas de tv. O vilão, como disse anteriormente, aparece e desaparece no filme, não é o foco principal. Para além de um objectivo genérico, nunca entendemos o porquê, ou porque deveríamos ter medo do individuo. O filme não tem foco, ou fala das memórias, da busca do dinheiro, da ameaça genérica do vilão, do dirigente do fbi, do médico enfim de muita coisa que só torna o filme chato. Agora que me lembrei, Tommy Lee Jones está neste filme, como o médico que faz a cirurgia e que ajuda no andar da história. Não é necessário falar mais, no final este é um filme que não vale a pena ver, a evitar. Repito, já vi ser feito melhor na tv.

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publicado às 00:17


Crítica - A chefe / The boss

por falarmd, em 23.04.16

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 Não gostei do trailer, por isso demorei a ver, mas Melissa McCarthy teve uma boa comédia em "Spy", a ver vamos. Neste filme, Michelle Darnell(Melissa McCarthy) é conhecida tanto pela sua fortuna como pelo seu feitio irascível. Habituada a mandar, transforma num inferno a vida de todos os que com ela convivem. Mas tudo muda de figura quando, após uma investigação, é considerada culpada num caso de corrupção. Depois de algum tempo atrás das grades, é-lhe concedida a liberdade condicional. Determinada a reerguer-se e a recuperar os milhões que perdeu no decurso do processo, percebe que, depois de tantos anos a humilhar amigos e colaboradores, só lhe restou o apoio de Claire(Kristen Bell), a assistente que durante anos explorou, e de Rachel, a filha desta. Apesar de um início difícil, as três acabam por criar algo muito parecido com uma amizade verdadeira. É com elas que a ex-milionária vai aprender que existem coisas que o dinheiro não pode comprar e, que se aliarmos a estratégia empresarial à lealdade e cooperação, (quase) tudo se torna possível…

Bem, McCarthy regrediu e voltou a fazer o humor que é basicamente a fazer pouco do facto que é gorda. E ainda só falamos da comédia física. A comédia em si, só tem um momento que me fartei de rir, e está no trailer. Digo que está no trailer, por isso não é um spoiler, a luta entre escuteiras é o melhor momento do filme. O filme também tem emoção, no entanto é a premissa que destrói toda a emoção que constroem ao longo do filme. O maior problema do filme, temos que torcer pela personagem de McCarthy, que é uma personagem detestável, independente dos seus problemas pessoais.  Quando o filme avança na história e começamos a ver a personagem por outros olhos, ela volta a afirmar o que era antigamente e lembramo-nos porque não gostamos da personagem. A partir desse momento, o filme está estragado e sinceramente não quis saber o que iria acontecer. A história de amor presente no filme é engraçada, mas é algo lateral á história principal. Já agora, num aparte, o que se passa com o colarinho dela? Tenho pena de Peter Dinklage, que interpreta o "vilão", pois no final ele tem que fazer um papel ingrato que devia ser engraçado mas acaba por ser apenas triste. Bell está neste filme para ser gozada por McCarthy, e é a única personagem que o publico consegue se identificar. Pelo menos o filme é curto. No final, o filme é algo incompreensível como conseguem construir-lo á volta de uma personagem repreensível. Como comédia o melhor que posso dizer é que teve um momento muito engraçado. Não digo evitar, mas ver na tv, e é ser generoso.

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publicado às 23:33


Crítica - O caçador e a Rainha do gelo

por falarmd, em 20.04.16

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 Apesar do primeiro não ser um bom filme, eu gostei, tinha ideias e visuais interessantes. Esta continuação focasse no caçador e uma imitação de "Frozen". Neste filme o mundo de "Branca de Neve e o Caçador" expande-se para dar a conhecer a profunda e perigosa ligação entre os destinos do Caçador e da Rainha Ravenna. Muito antes de ter sido vencida pela lâmina de Branca de Neve, a Rainha Ravenna (CharlizeTheron) assistiu em silêncio à traição sofrida pela sua irmã Freya (Emily Blunt) que a levou a abandonar o reino. Com o poder de congelar qualquer inimigo, Freya passou décadas num remoto palácio de inverno a criar uma legião de perigosos caçadores - incluindo Eric (Chris Hemsworth) e Sara (Jessica Chastain). Quando sabe da morte da irmã, Freya convoca os soldados que lhe restam para recuperar o Espelho Mágico e trazê-lo à presença da única feiticeira viva capaz de dominar o seu poder...

Gostei de ver este filme, no entanto tenho que reconhecer as suas grandes falhas. Os visuais continuam incríveis, e se gostaram deles no filme anterior, este é uma boa continuação. A acção é interessante, mas não é o foco principal deste filme. O que temos é uma história de amor, rivalidade de irmãs, alguma comédia. O maior problema do filme, é que introduz a rainha do gelo, para depois não fazer nada de interessante com ela. Apesar de percebermos os seus motivos, nunca sentimos verdadeiramente ameaça da sua parte. É tão mal utilizada, que quando no clímax do filme, ficamos apenas a sentir que poderia ter sido melhor feito, de modo a ter maior significado.O que eleva o filme são as interpretações, se Blunt não fosse tão boa a interpretar e convir emoções, o impacto final não seria tão grande.Num aparte, ela é basicamente a cópia de Elsa de Frozen. Mas o que torna o filme em algo agradável é Hemsworth, cujo filme é basicamente sobre ele, e por causa disso muitas personagens são deixadas de lado. Mas ele traz muito carisma ao filme, e apesar de ser o herói, ficamos apegados á sua personagem e sempre que aparece traz algo divertido/carácter ao filme. Theron, lamento dize-lo quase não aparece no filme e quando aparece é boa, mas no outro foi melhor. Muita da comédia vem dos anões, alguma funciona, outra não. Chastain, sinto que é desperdiçada no filme, pois apesar de ter boa química com Hemsworth, a sua personagem não evolve verdadeiramente ao longo do filme. E o grande problema do filme é a história, é simples e previsível, e se não fosse pelos actores, não teria-mos muito interesse no que se está a passar. Hemsworth até tem uma fala em que diz que o plano é simples, o que é irónico pois a história do filme, na sua essência é simples, mas conseguem complica-la com elementos desnecessários. Fazem muita exposição de coisas, que poderiam ser fixes de ver, mas que no final apenas ouvimos eles falarem terem feito. Os outros caçadores, pouco fazem, no entanto no final tem uma cena que fiquei emocionado, na relação da rainha e os seus súbditos. Gostei do filme, mas cada vez mais sinto que o filme não acrescenta nada á mitologia desta série. No final, se tiverem gostado do original, vão gostar deste, mas não posso sinceramente recomendar ver no cinema. Se juntarem um grupo de amigos que gostou do original e virem numa matine, será um bom tempo passado. Mas para o resto das pessoas, e em alguns pontos para esses também, é um filme para ver na TV. Mas ficarão satisfeitos de o terem visto, só não é necessário ir ao cinema de propósito ver, podem esperar.

 

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publicado às 00:28


Crítica - Hardcore

por falarmd, em 18.04.16

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 Tenho estado a evitar este filme pois parece muito espectáculo para pouco conteúdo. Eu gosto de filmes com história. Neste filme o personagem principal, não se recorda de nada. Em grande parte porque a sua mulher o fez regressar do mundo dos mortos. Ela diz-te que o teu nome é Henry. Cinco minutos mais tarde, estão a disparar contra ti, a tua mulher foi raptada e, provavelmente, devias ir procurá-la. O tipo que a levou chama-se Akan (Danila Kozlovsky), é um poderoso senhor da guerra com um exército de mercenários e um plano para dominar o mundo. Estás em Moscovo, uma cidade que não conheces, e todos te querem ver morto. Todos excepto um misterioso agente britânico chamado Jimmy (Sharlto Copley). Parece estar do teu lado, mas não tens a certeza. Caso escapes com vida e resolvas o mistério, talvez descubras o que estás a fazer e a verdade por detrás da tua identidade esconde.

Quem gostar de jogos de vídeo, poderá gostar deste filme, ou então achar mais do mesmo. Pessoalmente gostei dos primeiros 30 minutos, mas depois pareceu mais do mesmo. A acção deste filme é boa, mas como é vista na primeira pessoa temos a noção que perdemos muita da acção. Quem tiver tonturas, este filme pode não ser a melhor opção para si. A história, é mínima, as personagens, só uma é desenvolvida, de resto parecem cartoons. Não há muito a dizer acerca da história, tem um twist no final, mas não foi tão chocante quanto isso, pois não temos afecto pela personagem principal. Apesar de ser feito na primeira pessoa, nunca sentimos nada pelo protagonista. O único actor que se destaca, porque tem uma história e desenvolvimento, é Copley. Ele é o melhor deste filme, no pior temos o vilão com poderes nunca explicados e com o plano mais estúpido da história. Este filme é difícil de classificar, pois em termos de história, é fraco mas a acção é decente e nunca foi vista nesta perspectiva. O que vos posso dar é a minha opinião pessoal, no final, este filme vai agradar alguns, para mim ficou chato a meio, e não me importei com o que acontecia com o personagem. Mas para quem só quer acção o filme é mais ou menos, para além da primeira pessoa, a acção não é nada de especial. Se tiver que recomendar diria ver na TV, não posso recomendar gastar dinheiro com isto. Se eu fosse Russo, ficaria fulo, este filme mostra a Russia nas piores maneiras.

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publicado às 00:35


Crítica - O livro da selva

por falarmd, em 14.04.16

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 Admito que nunca vi o original, vi um bocado, mas tive que sair. Nesse aspecto, não tenho nenhuma nostalgia ou apego ao filme. Sei que o original é tido como um clássico, só espero que não façam o mesmo que fizeram em "Maléfica", em que mudaram tudo. Neste filme temos Mogli(Neel Sethi), um rapaz criado na selva por uma família de lobos descobre que já não é bem-vindo na selva quando Shere Khan, um assustador tigre que carrega cicatrizes feitas pelo Homem, promete eliminar tudo o que lhe pareça uma ameaça. Convidado a abandonar a única casa que conheceu, Mogli embarca numa viagem de auto-descoberta, guiado por Bagheera, a pantera que se torna no seu mentor, e pelo urso Balu. Ao longo do caminho, Mogli encontra Kaa, a cobra piton que o hipnotiza com uma voz e olhar sedutores, e o bem falante King Louie, que tenta dissuadir Mogli a desistir do segredo da esquiva e mortal flor-vermelha: o fogo.

Não sei se é uma adaptação fiel ao original, pelo que me lembro de ter visto sim, mas tem algumas coisas que apareciam no trailer que não estão neste filme. Dito isso, como filme,é incrível o que conseguiram. Tenho também que  avisar os pais, este filme é assustador, possivelmente não adequado a crianças mais novas que 6 anos. Mas falemos do filme. O filme em si é uma maravilha técnica, a cinematografia e os visuais fazem-nos sentir como se estivéssemos numa selva de verdade. Como reparei, anteriormente, este filme é assustador, não só por algumas das cenas, mas porque o vilão é realmente assustador. Não só, o tigre é enorme e poderoso, o plano e as suas acções são inteligentes e cruéis, que não conseguimos deixar de admirar o personagem.  O filme sabe também contar uma história, quando Mogli é separado dos lobos, sentimos verdadeira emoção, algo que não estava presente no original. O original era mais animado/divertido, este têm diversão mas ao mesmo tempo tem uma base de realidade que eleva o material. Não digo que o filme não tem os seus momentos divertidos, as cenas com Baloo, o urso, são os momentos mais divertidos do filme. Mas a história principal da luta entre Mogli e Shere Khan, não só é cativante, mas ficamos investidos com o que está a acontecer. King Louie é ameaçador, e as cenas com ele são incríveis. Porém, a verdadeira estrela do filme, e único actor neste filme, Neel Sethi que não só nos consegue convencer que tudo o que se está a passar é real como também exprime emoções que humanizam a sua situação.  Espero não ter estragado nada do filme, pois visto pela primeira vez, ou tendo visto o original, este filme é incrível. No final este é um filme que irei adicionar á minha colecção de DVD's. Um bom filme , boa história, incríveis visuais, mais adulto que o original mas que deve ser visto no cinema. Não vejo os filmes em 3D, mas como foi feito por computador, imagino que a experiência será boa.

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publicado às 00:00


Recomendação - Mr. Right

por falarmd, em 09.04.16

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 Um filme que tive a oportunidade de ver, mas que não encontrei a data de lançamento em Portugal. Neste filme temos uma rapariga(Anna Kendrick) que se apaixona pelo homem perfeito(Sam Rockwell). Acontece que esse homem perfeito é um assassino a fugir de um cartel criminoso que o contratou. E do seu anterior mentor(Tim Roth).

O filme em si não é nada de espectacular, no entanto tem um charme que não posso deixar de recomendar ver. A grande estrela do filme é Rockwell, que interpreta um assassino charmoso, com princípios e incrivelmente divertido de ver em acção.  E a acção no filme é boa, e convincente, apesar de exagerada. No entanto, as cenas de acção são incríveis e muito fixes.O romance é credível, e funciona, pois temos dois protagonistas com enormes problemas, e torcemos para que o seu amor vingue. O filme tem elementos de comédia, mas, em verdade, não é uma verdadeira comédia. Diria que é um filme light. Kendrick, é um bocado exagerada no papel de pessoa danificada, porém, funciona em contraste com o tipo ideal dela, um assassino. Roth é um bocado desperdiçado neste filme, mas no final tem uma das melhores cenas de luta do filme. O filme consegue balançar vários aspectos, o romance,a acção e a comédia, sem exagerar em nenhum, consegue nos entreter ao longo do filme. Pode ser que eu goste deste filme,pois apela ás minhas sensibilidades, mas se virem o trailer e gostarem, tenho a certeza que irão gostar do filme. Adorei a história do capanga negro que aparece no filme, algo que não estava a espera e que funcionou.

 

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publicado às 23:15

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 Vi o primeiro e gostei, mas nunca pensei que era necessário outro, e sinceramente quem estava a espera desta sequela. Neste filme, enquanto enfrenta problemas no seu relacionamento com Ian(John Corbett), Toula(Nia Vardalos) tenta encontrar uma solução para lidar com a filha adolescente,Paris(Elena Krampouris). Entre desavenças e discussões, um segredo da família Portokalos vai fazer com que os membros do clã se juntem novamente para algo que parecia quase impossível: realizar outro casamento grego, ainda maior e mais caótico.

Não posso dizer que não me diverti no filme, mas dizer que o filme é uma comédia é esticar a corda. Em termos de piadas, não há nenhuma que fiquei realmente a rir, no entanto, sorri ao longo do filme. Talvez porque identifico-me com esta família e os seus problemas. Não há realmente desenvolvimento de personagens, o que elas são no inicio são no final, a única que difere é a filha, mas falaremos mais dela. As situações que acontecem no filme, sinto que poderiam ser resolvidas rapidamente, e o filme ignora outros problemas óbvios(como a infelicidade de Vardalos). O aspecto mais interessante do filme, talvez por ser novo, foi a história da filha. Eu queria que o filme fosse só sobre ela a lidar com a família e os pais. No entanto fiquei extremamente decepcionado com o final que fizeram ao arco da sua história. E mesmo essa história tinha sub-arcos, estou a falar mais especificamente do romance e como lidaram com ele. O filme porém, é sobre um casamento, que foi a história mais forçada e sem sentido.Os problemas conjugais, não foram verdadeiramente lidados, e sentimos que Corbet só estava lá para receber o cheque no final. O filme tem tantas histórias que não sabe contar uma história cativante do principio ao fim, se eu não tivesse boas recordações do primeiro filme e me identificasse com a família, tinha desistido a meio. Dito isso, o filme tem algum coração e é notório o sentimento de família, mas comédia, nem por isso. No final, acho que não se esforçaram o suficiente para justificar a sequela, no entanto se virem o filme na tv, não vão ficar decepcionados e talvez até fiquem um bocado alegres.

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publicado às 22:42


Crítica -10 Cloverfield Lane

por falarmd, em 08.04.16

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 Não vi o filme "Cloverfield", nem tenho tenção de o ver. Supostamente este filme passa-se no mesmo universo. Mas cada filme tem que se suster por si próprio. Neste filme, depois de um acidente de automóvel que a deixa sem sentidos, Michelle(Mary Elizabeth Winstead) desperta na cave de um desconhecido. O homem(John Goodman) explica-lhe que houve um ataque químico à escala mundial e que, ao encontrá-la na estrada, a trouxe para ali para lhe salvar a vida. Com eles encontra-se Emmett( John Gallagher Jr), vizinho do dono da casa, que corrobora a teoria de que a salvação está dependente do total isolamento da atmosfera exterior. Se, ao princípio, o choque a faz acreditar no que eles lhe dizem, com o passar do tempo, e com uma constante sensação de claustrofobia, ela começa a desconfiar das suas intenções. Começa então a planear uma forma de escapar, independente do que possa encontrar lá fora. Devido ao género que este filme se encontra, é difícil falar sobre o filme, sem utilizar spoilers. O filme como triller, é excelente, quando pensamos que sabemos o que está a acontecer, o filme lança-nos noutra direcção e volta a faze-lo ao longo do filme. E em termos de história, não vou falar mais. Como triller é cativante. A cinematografia é boa, mas o que dá muita personalidade ao filme é a banda sonora que entra no momento certo, mete-nos no sentimento certo, para depois tirar o tapete. Em termos de interpretações, são boas, no entanto, John Goodman rouba o filme e eleva o filme. No entanto, o filme, por muito bom que seja, o terceiro acto, parece ser um filme completamente diferente. Quer dizer, faz sentido na história do filme, mas para o sentimento claustrofóbico que tivemos durante o filme todo, a parte final estraga muito do filme. Como referi antes, o filme é claustrofóbico, arrepiante, misterioso, em certos momentos quase funciona como um filme de terror. E grande parte do filme é isso, e estava a adorar, mas depois vem o final, que por mais espectacular que queiram que seja, não convence. Acho que por se passar no mundo de Cloverfield, talvez, não vi o filme, o final foi forçado apenas para caber nesse universo. No final, para quem gosta de Trillers, este é um bom exemplo, mas com um final decepcionante, diria matine, pois tem muita coisa boa.

 

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publicado às 00:47


Crítica - Eddie a Águia

por falarmd, em 02.04.16

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Um filme de desporto que parece ser engraçado, com o meu actor favorito: Hugh Jackman. Neste filme temos Michael Edwards nasceu em Cheltenham (Inglaterra), a 5 de Dezembro de 1963. De famílias modestas, desde sempre acalentou o sonho de participar nos Jogos Olímpicos. Apesar de todas as contrariedades – desde um problema na visão que o obrigava a usar óculos muito graduados ao facto de não ter ninguém que o apoiasse financeiramente - a paixão de Eddie(Taron Egerton) fez com que, ao longo da vida, tentasse diversos tipos de desporto. Até que, depois de uma tentativa falhada em se qualificar para a equipa de esqui dos XV Jogos Olímpicos de Inverno, percebeu que a Grã-Bretanha não possuía uma equipa na categoria de salto sobre esqui. É assim que ele descobre a grande oportunidade de brilhar. Para o ajudar, terá ao seu lado Bronson Peary(Hugh Jackman), um ex-campeão que fez furor durante a década de 1960 mas que foi expulso devido a vários problemas de disciplina. Juntos, eles vão perceber que, para os que possuem um verdadeiro espírito desportista, nada é impossível… O filme cumpre a promessa de um filme divertido e inspirador. Podemos dizer que não é um caso de sucesso, mas sim da luta de uma pessoa em cumprir um sonho. Apesar do personagem principal, não ter muito jeito, no final do filme ficamos contente por ele ter participado. Muita da comédia vem das interacções de Egerton e Jackman. Neste filme Jackmam, faz o papel de espectador, em que ele tenta dar uma lição de realidade  a Eddie, mas no final está a torcer por ele assim como nós. Não é o filme típico de inspiração, pois apesar de ser uma história verdadeira, o final não é propriamente típico. Jackman, neste filme é o estereotipo de treinador que não quer nada com o atleta e depois o ajuda, mas devido ao seu carisma traz muito ao filme, e como já referi traz realismo/comédia á situação. Egerton, depois de Kingsman, está irreconhecível neste papel, mas ao mesmo tempo traz carisma á personagem que faz com que torçamos por ele. Tendo muitos dos mesmos pontos que tem filmes como Rocky, mas que traz uma sensibilidade que poderá apelar a toda a família. A comédia é boa e a história em si, é sobre o valor de tentar. Se formos realistas, os vilões do filme, a comissão olímpica, até tem a sua razão. Porém o filme consegue cativar e entreter todo o tempo, e o salto final deixou-me a torcer por ele. No final é um bom filme, com boas interpretações, a mensagem é positiva e uma boa comédia. Não é algo que diga para irem de propósito ao cinema, mas se o forem ver numa matine não vão ficar decepcionados. Eu gostei.

 

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publicado às 23:54


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