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Por incrível que pareça, não me lembrei de escrever a critica, pois já me tinha esquecido do filme, maus augúrios. Neste filme, num derradeiro esforço para travar um plano diabólico, as memórias, segredos e competências de um operacional da CIA morto (Ryan Reynolds) são implantadas num imprevisível e perigoso psicopata condenado (Kevin Costner), na esperança de que este venha a completar a missão de que o operacional estava encarregue.
O filme, como ideia não é mau, a execução é que é horrível. E não culpo os actores, eles fazem o seu papel, se bem que só podemos dizer que tem 3, Costner, Gadot e Oldman. Os restantes são quase papeis de "Cameo", mesmo o vilão aparece e desaparece. E mesmo Oldman, o que lhe é pedido para fazer é muito pouco. O problema do filme, é que é muito pouco de nada. Como drama, falha, pois o único drama que acontece é a morte do marido, e nunca vemos a família a lidar com a situação. O implante de memórias e subsequentes sequelas, dão origem á procura de dinheiro e no final uma suposta redenção da personagem. Só que o filme, mesmo nisso falha, pois nunca acreditamos em redenção da personagem, mas sim uma sobreposição de memórias. Todos os momentos em que devíamos sentir emoção, passam ao lado, ficamos indiferentes. Num filme de espiões gostaríamos de ter cenas de acção, mas vi melhores em programas de tv. O vilão, como disse anteriormente, aparece e desaparece no filme, não é o foco principal. Para além de um objectivo genérico, nunca entendemos o porquê, ou porque deveríamos ter medo do individuo. O filme não tem foco, ou fala das memórias, da busca do dinheiro, da ameaça genérica do vilão, do dirigente do fbi, do médico enfim de muita coisa que só torna o filme chato. Agora que me lembrei, Tommy Lee Jones está neste filme, como o médico que faz a cirurgia e que ajuda no andar da história. Não é necessário falar mais, no final este é um filme que não vale a pena ver, a evitar. Repito, já vi ser feito melhor na tv.
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