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 O primeiro filme, quando saiu, foi algo novo que nunca tínhamos visto, gerou o género de filme apocalipse, revendo continua a ser divertido mas ninguém estava a pedir uma sequela. Neste filme, sabíamos que eles iriam regressar. Utilizando tecnologia extraterrestre recuperada dos destroços da primeira invasão, as nações da Terra colaboraram na criação de um imenso programa de defesa planetária. Mas nada as poderia preparar para as novas e ainda mais poderosas armas alienígenas. Agora, só o engenho e a coragem de um punhado de homens e mulheres pode impedir a extinção da humanidade.

Repararam como na sinopse não há menção de um herói central, e esse é um dos problemas do filme, um entre muitos, mas possivelmente o maior. O filme tem demasiadas personagens, demasiadas histórias a acontecer ao mesmo tempo, diálogo que tenho vergonha pelos actores. Mas comecemos pela acção, que devia ser espectacular e pelo trailer, monumental, mas infelizmente é genérica e já vimos melhor. A história em si, como disse anteriormente está cheia de mini histórias, mas o maior problema é que a história principal segue em diante por conveniências que um miúdo de 10 anos consegue adivinhar. Dentro dessas mini histórias tem algumas que são desnecessárias e não sabemos porque é que estão lá. A que foi claramente desnecessária, é a história do pai de Jeff Goldblum, que não faz nada de relevante no filme, só serve para aumentar a duração do mesmo. Relativamente ás personagens, só gostei de duas, Jeff Goldblum e Liam Hemsworth, esses achei que tinham carisma e estava interessado, mas o filme cortava para outras personagens que sinceramente não tinha nenhum interesse, nem eram desenvolvidas. O mesmo pode ser dito deles, mas pelo menos gostei deles, tem uma personagem , um lorde da guerra africano, que não tem utilidade nenhuma e que ficamos sem saber o que ele está lá a fazer. Nesse ponto, o filme tem personagens que irritam e tornam o filme um suplicio, o assistente(ou algo parecido) e o cientista, os momentos com eles são muito irritantes. Muitas destas personagens voltam do filme original, principalmente o presidente, que faz uma das decisões mais estúpidas do filme, e o filme está cheio delas. Mesmo as decisões dos alienígenas são estúpidas, que resultam na vitória no final, não é spoiler, sinceramente neste filme estava á espera do quê. Já agora falemos do final, o filme, a bem dizer, apenas acaba, mas deixa bem claro que vai haver uma sequela.Não posso dizer muito mais, pois pode haver pessoas que queiram ver este filme. No final, o filme simplesmente é aborrecido, em nenhum momento estava investido no que estava a acontecer e algumas das decisões são demasiado estúpidas para ignorar. A acção que devia ser espectacular é muito confusa e em momento é notável o CGI. Ainda pensei em recomendar ver na TV por causa dos dois actores que referi, mas ao fazer esta critica só consigo dizer que este filme é para evitar, não desperdicem 2 horas nisto.

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publicado às 22:33


Crítica - Amor e amizade

por falarmd, em 22.06.16

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 Admito que gosto deste tipo de filmes de época, mas mesmo assim ainda não vi "Orgulho e preconceito" da mesma autora deste filme: Jane Austen. Neste filme a bela e astuta viúva Lady Susan Vernon (Kate Beckinsale) decide passar uns tempos na propriedade dos sogros ausentando-se dos salões da alta sociedade londrina de forma a dissipar rumores sobre os seus namoricos e encontrar maridos para ela e para a sua elegível mas relutante filha, Frederica (Morfydd Clark). Ao fazê-lo, acaba por competir pelas atenções do jovem e bonito Reginald DeCourcy (Xavier Samuel), do rico e pouco inteligente Sir James Martin (Tom Bennett) e do divinamente bonito, mas infelizmente casado, Lord Manwaring (Lochlann O'Mearáin).

Não sei como é o livro, mas apesar de o realizador tentar incluir tudo o que deve estar no livro, temos um filme que deveria ser uma série. Passa-se tanta coisa neste filme que em certos momentos não sabemos o que se está a passar. O filme é engraçado, mas de romântico tem pouco. Não chegamos a conhecer as personagens no filme, e o filme tem essa noção que sente a necessidade de basicamente apresentar as personagens com legendas e tudo. Com tanta a gente a passar e as várias interacções, nunca sabemos bem quem é o quê e quais as relações entre as várias personagens. Tem uma personagem que num momento está ao lado da protagonista, de repente temos uma cena que fazem questão de dizer que se ia embora, sem nunca sabermos bem quem é. O filme só foca em duas personagens, Beckinsale e Samuel, mas nunca sentimos que a relação é verdadeira, apesar de se fartarem de falar sobre ela. Gostei das outras personagens, mas elas quase não tem personalidade, e fiquei com a vontade de saber mais sobre elas. O guarda roupa é incrível e a recriação daquela época também, o filme está muito bem filmado e usa as cores quase como personagem no filme. Algo que tenho de dizer de positivo, o diálogo é muito bom e com muito humor. Todos os actores são bons no filme, gostei de Beckinsale mas achei que Samuel tinha pouco carisma e Bennett era basicamente uma caricatura. No entanto culpo a direcção pois não tinham muito para fazer. No final, ficamos insatisfeitos com o filme, pois nunca sentimos nada pelas personagens pois a principal não é a melhor pessoa e as outras aparecem e desaparecem sem as conhecer. Um filme para ver na TV se gostarem deste género. Mas fiquei interessado em ler o livro.

 

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publicado às 18:42


Crítica - Central de inteligência

por falarmd, em 22.06.16

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Uma comédia que não esperava muito, pois os filmes de Kevin Hart não tem sido os melhores, mas este tem Dwayne Johnson, mais conhecido por "the Rock". Neste filme temos o antigo marrão da classe,Bob(Dwayne Johnson) agora um mortífero agente da CIA, regressa a casa para a reunião de antigos alunos do liceu. Afirmando estar envolvido num caso ultra-secreto recruta o antigo herói da escola,Calvin(Kevin Hart) agora um vulgar contabilista, para o ajudar. Quando este percebe onde se meteu é demasiado tarde para fugir. De repente, vê-se envolvido num mundo cheio de tiroteios, traições e espionagem que pode custar-lhes a vida de muitas e diferentes formas.

Não estava á espera de grande coisa neste filme, mas conseguiu me surpreender, muito por causa dos dois protagonistas. Como comédia, o filme tem alguns momentos hilariantes e é principalmente devido á dinâmica de Johnson e Hart. A acção é boa e tem alguns momentos muito bons, mas o foque neste filme não é tanto a acção mas sim as circunstâncias que os heróis se encontram. Apesar de neste tipo de filme a história não interessar muito, neste filme ela é um detrimento pois faz coisas que fogem do senso comum e destacam que a história em si é muito fraca e previsível. No entanto o filme aborda assuntos mais sérios como as consequências de "Bullying", e como é difícil superar o trauma. Algo que gostei, foi ver Hart no papel sério na dupla, apesar de haver momentos em que ele retorna ao nível histérico que o caracteriza. Mas a grande estrela do filme, e aquele que temos mais interesse, é Johnson cuja insistência e modos brincalhões fazem a grande parte da piada do filme. No final, é um filme que não sabe bem o que quer ser, mas devido aos protagonistas consegue se superar. Apesar de haver um momento mais parado do filme, no final estava investido e queria que os heróis vencessem. Não é mau, e se virem numa matine, vão ter comedia e acção QB.

 

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publicado às 18:08


Crítica - À procura de Dory

por falarmd, em 20.06.16

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Novamente as sequelas, assim como na comédia, na animação geralmente são inferiores ao original, bom exemplo disso é Cars 2. Neste filme, O filme da Disney/Pixar "À Procura de Dory", reúne o esquecido peixe-fêmea azul preferido de toda a gente, Dory, com os amigos Nemo e Marlin numa procura de respostas sobre o seu passado. De que se consegue lembrar? Quem são os seus pais? E onde é que aprendeu a falar baleiês?

Algo essencial á compreensão do filme é ter visto o primeiro, mas como é sequela e quase toda a gente o viu, desculpo. Podemos dizer que o filme tem uma estrutura semelhante ao primeiro, no entanto os assuntos abordados são mais profundos.  Falarei deles tentando evitar spoilers, se virem o trailer conseguem compreender, um dos temas é lidar com crianças especiais e os problemas inerentes. Se pensavam que Dory era apenas cómica no primeiro filme, este começa por nos fazer sentir mal por pensar que o problema dela tinha graça, a partir daí temos uma história frenética mas com muito coração e alma. Outro tema é a aceitação de família, não só a original com todos os seus problemas mas também a nova, e de certo modo diferente. Algo que adorei foram os personagens novos adicionados ao filme, principalmente o polvo que evolui nas atitudes ao longo do filme. A acção é boa, as piadas também, e os momentos que nos fazem chorar ainda lá estão. O único problema que encontro na história do filme é que no final perderam a cabeça e exageraram no ridículo, a cena do camião é demais. No entanto este filme é para miúdos, e se os adultos poderão ter alguns problemas em aceitar certas coisas que acontecem, as crianças vão adorar. No final o filme, apesar de ser bom não é novo pois repete muito do que acontece no outro filme, no entanto é original na mensagem e acho que todos irão gostar de ver o filme, pais e filhos, definitivamente a ver no cinema, e o verão é o melhor momento.

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publicado às 00:13


Crítica - Mestres da ilusão 2

por falarmd, em 19.06.16

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 Admito que gostei do primeiro, se não fosse pelo final que me irritou, mas não estava ansioso por uma sequela. Neste filme, um ano após enganarem o FBI e ganharem a admiração do público com os seus espetáculos de magia ao estilo de Robin dos Bosques, os quatro ilusionistas (Jesse Eisenberg, Woody Harrelson, Dave Franco e Lizzy Caplan) regressam com um novo espetáculo que tem como objectivo expor as práticas antiéticas de um magnata da tecnologia. O homem que querem alcançar com o seu número do desaparecimento é Walter Mabry (Daniel Radcliffe), um prodígio da tecnologia que obriga os Cavaleiros a desenvolverem o seu golpe mais incrível de sempre. A única esperança que lhes resta é realizar um último ato sem precedentes, de forma a limparem os seus nomes e revelarem o cérebro por trás.

Como sequela, depende muito de termos gostado das personagens no primeiro, e em certo ponto lembrar-mo mos do que aconteceu no primeiro. A história, e principalmente as motivações, parecem forçadas e algumas das decisões não fazem sentido. Porque o filme envolve mistério e truques de magia, vou tentar ser muito pouco focado nos pormenores. O filme tem entretenimento, em nenhum momento não estava a acompanhar o que se passa, mas o problema é que o filme não tem um foco. Não há uma história central, nem um herói/grupo de heróis em quem nos relacionarmos. O filme corre sobre duas histórias que no final juntam-se da forma mais conveniente possível, de uma forma que torna o outro filme inútil nos seus objectivos. Gostei de todos os actores,principalmente de Mark Rufallo, e é nele que temos a cena de acção mais satisfatória do filme.A nova adição da cavaleira foi gira e engraçada, mas a relação entre ela e outro cavaleiro quase pareceu de um stalker. Os truques de magia,, aparecem no final, e na maioria do filme quase são deixados para segundo plano, o que os fez parecer forçados. Algo que foi giro, mas que desvirtua os truques elaborados pelos mágicos, foi o explicar como é que os fazem. Se bem que há um truque que sinceramente nota-se que seria impossível. Os grandes truques estão nos trailers, por isso não há nada que nos surpreenda. Algo desnecessário foi a introdução de um gémeo no filme, que por algum motivo não funcionou. Radcliffe como o vilão é interessante, não muito ameaçador mas algo eficaz, o twist da família no final é que achei demasiado. No final, apesar de ter algumas ideias interessantes e com algum entretenimento, não é algo que recomende ver no cinema, vejam na TV, se esperaram pela sequela, podem esperar mais um ano.

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publicado às 17:25


Crítica - The conjuring 2-a evocação

por falarmd, em 13.06.16

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Tento evitar horror, mas a minha disposição não era das melhores, por isso, que se lixe, pelo menos um por mês. O que me permitiu ir ver este filme, foram as críticas positivas do filme, não vi o primeiro, por isso não sabia o que esperar. Neste filme temos Ed Warren (Patrick Wilson) e Lorraine Warren(Vera Farmiga) investigadores de fenómenos paranormais que viajam para Inglaterra a fim de investigarem atividades paranormais numa casa em Enfield, nos arredores de Londres.

Bem, o filme teve bons sustos, alguns "jump scares" que apesar de assustadores, não acrescentam á história. No entanto, com uma história sólida e bons sustos, para além dos que falei, temos um filme assustador que me surpreendeu. As actuações são excelentes, o casal de Wilson e Farmiga, são excelentes personagens cuja interpretação nos enternece. Mas quem é muito bom no filme é a jovem que é possuída, pois a actuação dela vende toda a urgência, principalmente no final do filme. Teve momentos em que eu não queria ver o que se estava a passar, e nesses momentos não houve "jump scares", mas a tensão que é criada, aumenta ao longo do filme. Algo que, acho obrigatório, é que explicam porque a família não sai da casa, mas algo que também gostei foi que explicaram o porquê do envolvimento dos Warren.Relativamente aos fantasmas quando aparecem são muito assustadores e um em especial é muito bem conseguido, o outro achei demasiado exagerado. Como é um filme de terror, não posso adiantar muito mais, porém posso dizer o que não gostei, neste filme foi o entrelaçar de várias histórias que me pareceu forçado. Dito isso, no final, este filme é assustador, bem interpretado, uma boa história, e o final foi diferente.Para fãs do género vale a pena ver no cinema, e possivelmente irei ver o primeiro.

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publicado às 01:17

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 O filme baseado num jogo que é um fenómeno mundial, pessoalmente nunca joguei, mas sempre tive curiosidade em ver as imagens e mitologia deste mundo, mas será um bom filme. Neste filme, durante centenas de milhares de anos, seres humanos, anões, elfos e outras criaturas míticas conviveram pacificamente no reino de Azeroth. Essa estabilidade foi abalada com a chegada do clã dos orcs, guerreiros do mundo de Draenor que, após verem destruído o seu "habitat", procuraram desesperadamente um lugar para colonizar. Quando um portal entre os dois mundos se abre, todos sabem que apenas haverá lugar para os vencedores. Agora, o destino de Azeroth está nas mãos de dois heróis antagónicos: Anduin Lothar(Travis Fimmel), o corajoso líder dos humanos; e Durotan(Toby Kebbell), o chefe dos orcs. Ambos têm consciência de que é uma luta pela sobrevivência, pois só há dois desfechos possíveis: a vitória ou a aniquilação.

Para um filme cheio de CGI, não se nota, e muitos dos visuais são incríveis. Este mundo é interessante e está cheio de raças, no entanto o filme foca nos Humanos e Orcs. Falando de efeitos visuais, algo que também foi bem realizado, foram os efeitos da magia que pareceram reais no filme.  Em termos de acção, é espectacular e todas as lutas entre humanos e Orcs, sentimos o aço a bater em pessoas. Todas as lutas são bem coreografadas, e nunca sentimos que os personagens que lutam são de CGI. No entanto, o CGI, não é perfeito, e há momentos em que é notório que estão num ecrã verde. Porém o filme também tem história, e o problema não é propriamente esse, mas não ajuda. A história é relativamente simples, mas que é complicada por histórias paralelas que no final se juntam, mas nunca ficamos satisfeitos ou muito investidos nesses conflitos. Uma história que me surpreendeu, mas que achei desnecessária, foi a história de Garona(Paula Patton), que podemos dizer essencial para o filme, mas que na maior parte do filme distraia do verdadeiro conflito e interesse que era a história entre Fimmel e Kebbell. Se há alguém que se destaca neste filme é Kebbel, que não só convence como chefe, mas também é o que faz mais sentido. Fimmel é bom, mas, possivelmente, era preciso um actor com mais carisma para cativar o nosso interesse. Patton, fez o melhor possível, mas como disse anteriormente a personagem pareceu a mais, e algumas das decisões que ela faz só são relevantes no fim, e ficamos sem saber o que pensar. Mas, algo que realmente não funcionou no filme, foi o rei(Dominic Cooper), nunca senti nele a presença necessária para ser rei, parecia que o actor não estava confortável no papel, principalmente quando usava a armadura. Outro problema no filme, é demasiada exposição, usam muito do tempo para explicar o que se passa, o que arrasta o filme. Sem spoilers, algo que me chateou no filme, foram os Magos, ou que é que eram. Não só pelos actores, que achei irritantes e desinteressantes, mas porque o que se passava com eles foi tão telegrafado, que a meio do filme já sabia o que ia acontecer. No final, o filme é interessante, se bem que um bocado demasiado complicado para um filme cuja ideia inicial é simples. Se forem fãs do jogo, vão adorar, pois já terão conhecimento prévio do mundo. Para um espectador normal, vejam numa matine, pois não é nada de especial, mas o mundo é interessante e as cenas de acção são melhor apreciadas no grande ecrã. Deixo a decisão com vocês, pois o filme tem boas ideias, a concretização é que não é das melhores. Mas fiquei interessado numa sequela, que eles são descarados em anunciar no final.

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publicado às 00:24

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Adorava os desenhos animados originais, no entanto, revendo-os eles não são tão bons como me lembrava. Porém, uma coisa tenho a certeza, o primeiro filme tinha poucas cenas com as tartarugas, este promete mais.Temos mais personagens do original, mas também melhor qualidade? Neste filme as tartarugas Miguel Ângelo, Donatello, Leonardo e Rafael regressam para enfrentar vilões ainda mais temíveis, juntamente com April O"Neil (Megan Fox), Vern Fenwick (Will Arnett) e um novo personagem: o vigilante da máscara de hóquei, Casey Jones (Stephen Amell). Depois de ter escapado da prisão, o super-vilão Shredder une-se ao cientista louco Baxter Stockman (Tyler Perry) e aos idiotas Bebop (Gary Anthony Williams) e Rocksteady (a superestrela da WWE Stephen "Sheamus" Farrelly), para desencadearem um plano diabólico e dominar mundo. Enquanto se preparam para combater Shredder e a sua nova equipa, as Tartarugas deparam-se com uma ameaça ainda maior: o célebre Krang.

Diria que no geral, foram fieis ao original, e também foram fieis em não fazer sentido. O filme está direcionado a crianças, que irão ver as personagens e não querem saber o que se passa, mas sim vê-los a fazer cenas fixes. O filme tem muitas cenas fixes que se forem isoladas e sem contexto são boas, o problema é o contexto. Antes de falar sobre a história, uma coisa tenho que referir, apesar de termos muita acção, alguma boa, só numa cena é que vemos verdadeiramente as tartarugas a lutar como ninjas, e mesmo essa é mais "parkour". Mas como disse o problema é o contexto, o vilão ou é o Shredder ou é Krang, e mesmo esses nunca sentimos que são verdadeiramente ameaçadores. O Shredder estar no filme ou ser alguém a dar ordens, seria a mesma coisa, no único momento em que vai fazer algo, não faz, e ficamos desiludidos.... Queria dizer que senti algo, mas na verdade, se não tivesse algum apego por estas personagens, não queria saber o que se passava, nem me importava com elas. As  personagens humanas, atrapalham, mais do que fazem algo, o pior é Amell que se o tirassem do filme quase não fazia falta. Gostei das interacções entre as tartarugas, e pelo menos neste filme eles são as estrelas.Como tento não fazer spoilers, o plano, a junção com Krang, os objectivos finais, não fazem nenhum sentido. O filme parece que sabe isso, e é frenético, avançando de uma cena para outra, sem nos deixar pensar muito no que está a passar. Contudo, o filme, direccionado a crianças, explica duas vezes o que se passa, ou por exposição ou com referências visuais. Falando de visual, o CGI é bom, principalmente nas tartarugas, mas a luta final exageram e torna-se notório. Nem tanto nas tartarugas, mas o humor, principalmente nos vilões é um tipo de humor que preferia que os meus filhos não aprendessem. No final, o filme é um exagero, tanto na história como nas personagens, por vezes não sei se não estará mais apropriado a adolescentes, mas se há alguém que poderá achar graça são as crianças. Pessoalmente, suportei o filme, não posso dizer que não tinha elementos que gostei, mas fiquei desiludido. Mas não posso recomendar ver no cinema, quando estiver na tv, vejam.

Ps: Megan Fox, que é suposto ser jornalista, a investigação que faz é basicamente ser sexy... o que não sei até que ponto é dirigido ás crianças.

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publicado às 00:31


Crítica- keanu

por falarmd, em 02.06.16

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 Um filme que gostei do trailer, mas que pelos vistos não irá sair em Portugal, possivelmente poderão depois ver na netflix. Neste filme temos o gato Keanu que cai na vida de Rell(Jordan Peele) no seu pior momento, ficando tão apegado ao gato que irá defrontar um gang para o reaver. Nessa aventura traz o seu primo, Clarence(Keegan-Michael Key), que o ajuda na missão.

O filme tem momentos histéricos, com piadas que teriam mais impacto na américa pois abordam alguns dos problemas de raça na América e as suas relações. Não que não sejam engraçadas para a maioria dos espectadores, só que serão mais relevantes para esse publico, pois o filme tem algo a dizer sobre essas relações.Os dois protagonistas são engraçados e nota-se que tem boa química entre eles, as interacções com os outros é que são um bocado forçadas, principalmente as de Peele. O gato em si é adorável, e todas as cenas em que entra são interessante, não só por ele estar lá mas porque ver um gatinho tão fofinho é sempre giro. O problema é que para um filme sobre o gato, ele quase não aparece no filme. O filme torna-se demasiado longo e algumas piadas são repetitivas, basicamente o filme é uma boa ideia que se alonga demasiado. Não digo que não irão gostar mas tem momentos que queremos que avancem na acção/comédia. Principalmente quando vão entregar drogas, essa cena alongou-se demasiado, se bem que a história paralela é gira. O filme tem uma piada constante com a musica de George Michael, que torna-se demais, mas depois é hilariante, pelo menos eu gostei. O filme tem demasiada acção para uma comédia, em certos momentos não sei se sabem o que querem ser, se uma comédia ou um filme de acção. O problema é que essa acção não é memorável nem especial, apenas está lá, a única decente está nos primeiros 3 minutos do filme.No final , o filme é um bocado desequilibrado, mas para comédia é bom, como não irá sair no cinema, ver na TV é o sitio ideal para este filme.

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publicado às 00:12


Crítica- Angry birds-o filme

por falarmd, em 01.06.16

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 O primeiro filme, deste ano, baseado num jogo, com trailers que prometiam, mas será que o filme cumpre. Neste filme

temos uma ilha povoada por felizes aves que não voam. Neste paraíso, só três pássados destoam: Red, que tem um grave problema de temperamento, o veloz Chuck, e o volátil Bomb. Mas quando a ilha é visitada por misteriosos porquinhos verdes, cabe a esses excluídos de descobrir o que os novos visitantes estão a preparar.

Por enquanto, o melhor filme baseado num jogo, se bem que tomam algumas liberdades com a história, se bem que não havia muita para começar. O filme em si é muito engraçado e tem cenas que são histéricas. Os personagens são interessantes, e gostamos deles, se bem que o amarelo é mais irritante que outra coisa. Gostei do mundo que criaram, e tem uma boa razão para vermos alguma da mecânica do jogo no filme. A animação é excelente, vale a pena ver, principalmente com as texturas das penas.Os porcos são maus, mas a razão para irem buscar os ovos é um bocado fraca, e se não fosse parte da "história" do jogo, preferia outra razão para a inimizade. Falando do conflito entre os pássaros e os porcos, um problema menor é que, para um filme chamado "Angry birds"/pássaros zangados, senti que os principais protagonistas não eram zangados mas mais rezingões e pirados. O único que poderíamos chamar zangado, não fala no filme, e quase não faz nada. Outro problema com o filme é o tipo de comédia, que deveria ser direccionado a crianças, mas tem humor muito adulto. Temos piadas sobre sexo, uma cena histérica em que vemos alguém a urinar, referências a gozar bebidas e divertimentos adultos, etc. Não digo que as crianças irão perceber, mas está lá, se depois os filhos perguntarem aos pais para explicar,problema deles. Digo isso, mas também não é ao longo do filme, mas está lá em alguns momentos dignos de nota. A mecânica do jogo é um bocado forçada no filme, mas dá para momentos visuais excelentes, e quem já jogou o filme gostará de ver isso. No final , é um filme divertido com um humor por vezes mais adulto que necessário, mas que se vê bem. Diria que como está a chegar as férias podem levar os filhos numa matine, que é mais barato. É bonzinho mas nada de especial.

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publicado às 23:43


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