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crítica -Jason Bourne

por falarmd, em 30.07.16

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 Adorei a triologia original, não vi o 4º filme pois não tinha Matt Damon, o trailer convenceu-me só com um murro. Um filme que eu estava a antecipar desde que vi o trailer, mas a história desta personagem tinha finalidade, como vão justificar a sua volta. Neste filme, há quase duas décadas, após lhe dizerem que o pai morreu num atentado terrorista, um jovem e prometedor soldado ofereceu-se como voluntário para um programa experimental de operações especiais. Prometeram-lhe que poderia honrar a família e o país ao desenvolver a níveis inimagináveis o seu já impressionante intelecto, agilidade e capacidade de combate. Era tudo mentira. Sujeito a um treino brutal de que não tem memória, por parte de pessoas que não consegue identificar, transforma-se em Jason Bourne, um assassino de elite, uma máquina de guerra no valor de cem milhões de dólares. Mas algo falhou e Bourne(Matt Damon) mantém alguns traços de humanidade. Acaba por descobrir os segredos por detrás do seu treino e localiza os criadores do projeto. Enquanto tentam eliminá-lo, matam a única mulher que alguma vez amou. Após exercer vingança e ficar a saber tudo sobre a sua verdadeira identidade, Bourne desaparece do mapa. Agora, um novo programa é ativado por uma estrutura de poder global ainda mais complexa e perigosa que pretende manipular a informação, o terror e a tecnologia a favor de uma agenda pouco clara. E Jason Bourne reaparece.

Eu queria gostar deste filme, mas nem sempre temos boas surpresas no 5º filme da série. Não sei como o mesmo realizador dos 3 primeiros conseguiu tornar o filme em algo sem suspense nem verdadeiro objectivo. O melhor deste filme é a acção, mas a acção repete-se, sem que haja verdadeiramente investimento no que se está a passar. Apesar de no filme eles darem uma razão para Bourne voltar, sinceramente ele poderia ter ficado sossegado no seu canto que ficaria na mesma. Temos cenas de acção, pelo meio temos personagens a falar para monitores e nunca sentimos que há algo em jogo e que não havia necessidade envolver Bourne. O maior problema é esse, pois por mais cenas de acção que o filme tenha, e nesse aspecto não falta, no entanto o que falta é o ritmo do filme e uma razão para nos preocuparmos com o que está a acontecer. Surgem personagens de filmes anteriores que não fazem nada mais que propulsionar a história. Relativamente a história, o filme tem uma história, vingança pelo pai, mas empurra á força uma história sobre vigilância do governo que não faz sentido nenhum, nem se relaciona com o que Bourne procura, sinceramente é só uma desculpa para irem ao lugar da cena de acção final. Os novos personagens: Director do CIA(Tommy Lee Jones) e Heather(Alicia Vikander) são tão sérios que se tornam chatos e inexpressivos. Mesmo Damon, é tão sério que parece que não quer estar neste filme. A cinematografia é boa, mas os cortes rápidos que nos outros filmes funcionavam, neste não dá para ver bem o que se passa. No final, eu gostei das cenas de acção, pelo menos isso, mas o filme está cheio de momentos parados e exposição, em que não se passa nada que fiquei aborrecido a maior parte do tempo. Fica difícil me explicar melhor pois o filme apesar de ser de acção também é de intriga e mistério, por isso evito spoilers. Se gostam da personagem, esperem para ver na tv, mas se é a primeira vez que vão ver esta série, é um filme a evitar pois não explicam muita coisa nem ficarão a saber o que motiva o protagonista. Mais um filme que desilude este ano.

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publicado às 23:38


Crítica - Caça-Fantasmas

por falarmd, em 23.07.16

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 Um filme envolvido em controvérsia, alguns por não quererem mulheres nos papeis principais, eu, achei que os trailers não tinham piada e não sabiam o que queriam ser. Gostei dos dois filmes originais, mas fiquei irritado quando vi os trailers e nem sequer vi uma piada decente ou fiquei a saber se era uma sequela ou reboot. Neste filme temos Erin Gilbert (Kristen Wiig) e Abby Bergman (Melissa McCarthy) são autoras de um livro ignorado que afirma a existência de fantasmas. Anos mais tarde, Gilbert tem uma posição de prestígio como professora na Columbia University, mas a redescoberta do livro torna-a alvo da risota de académicos e estudantes. A hipótese de provar as suas teorias surge quando Manhattan é invadida por espíritos do outro mundo. Gilbert reúne-se a Bergman e com um grupo de novos recrutas,Patty (Leslie Jones )Jillian(Kate McKinnon)tenta salvar o mundo.

Deviam despedir quem fez os trailers, tudo o que lá aparece está descontextualizado e no filme é engraçado. No entanto, digo engraçado mas não hilariante , pois apesar das piadas serem boas, acho que só achei uma hilariante e o resto engraçado mas nada de memorável. O filme nos primeiros actos é excelente, não é uma obra prima da comédia, mas tem boa química entre as personagens e conseguem criar um mundo relativamente credível. O terceiro acto, e final do filme, estraga toda a boa vontade para com o filme, simplesmente porque não é muito bem executado. As melhores cenas neste filme são as interacções entre as personagens e não quando estão a caçar fantasmas. Pessoalmente achei que quando estavam a caçar fantasmas parecia um bocado genérico sem nada que o destacasse doutros filmes deste género. O que ficou claro no grande final, pois a acção e o combate final pareceu igual aos demais e sem grande carga emocional ou investimento no que acontece á cidade ou aos protagonistas. Outro problema é que a maioria das personagens agem como idiotas, se no caso de Chris Hemsworth funciona, nas outras personagens irrita. Gostei da personagem de Wiig pois ela era a única que parecia real, se bem que um bocado exagerada nas atitudes. Os outros estavam bem, e de novo, as interacções entre elas é o melhor que o filme tem. Os efeitos especiais são bons mas demasiado coloridos. Um grande problema no filme, que é notório para quem viu o original, é a enorme quantidade de pessoas e coisas do filme original que basicamente param o filme só para aparecer.E o vilão é inconsequente, pois nunca sabemos como faz o que faz e os motivos. No final o filme é bom para o que é, mas nada de memorável, se virem numa matine pode ser divertido, pois apesar do que disse o filme tem os seus momentos.

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publicado às 00:54


Crítica - A idade do gelo: o big bang

por falarmd, em 22.07.16

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Gostei do primeiro, os outros são mais ou menos, mas o anterior desvia-se do que seria real no mundo que criaram neste universo, com piratas. Neste filme continua a épica e interminável busca de Scart pela esquiva bolota catapulta-o para o espaço onde, por acidente, desencadeia uma série de acontecimentos cósmicos que irão transformar e ameaçar a Idade do Gelo. Para se salvarem, Sid, Manny, Diego e os outros animais são forçados a abandonar os seus lares e dar início a uma nova viagem repleta de aventuras e humor, em direção a novos e exóticos lugares onde encontrarão uma vasta galeria de coloridas personagens.

Se o anterior era ridículo por ter animais piratas, este dobra os esforços e fica ainda mais ridículo. Primeiro o positivo, tem algumas piadas visuais que são engraçadas e algum do humor é giro. No entanto, falando do humor, o filme não sabe se quer ser para crianças ou adolescentes pois tem referências a namoro online e assuntos mais adultos que irão escapar aos mais jovens. O meu maior problema no filme é que a aventura que eles vão é incrivelmente irrealista, e estamos a falar de um desenho animado. Tem uma personagem que volta de um filme anterior, que de repente é um génio ou algo parecido. Tem um objecto que parece uma tablet a dizer o que se está a passar e o que fazer. Passamos de um acontecimento a outro que duvido que as crianças terão noção do quanto este filme é estúpido. Mas outro problema do filme, são as personagens, ou mais especificamente a vastidão de personagens no filme. Tem histórias dentro da história principal, que nunca ficamos investido pois nunca ficamos a conhecer as personagens. Tem uma personagem nova no filme, acho que é nova, que é de certo modo o cerne do filme mas por causa do que está a acontecer parece forçado e fora de lugar na história. O dentes de Sabre não faz quase nada no filme, está lá por estar. Outras personagens menores também só lá estão para fazerem piadas, mas raramente funcionam. Se não fosse um filme sobre animais na idade de gelo, diria que o filme faz algum sentido, muito forçado mas segue alguma linha de raciocínio, mas falam de coisas que animais não deveriam conseguir falar. E o filme tem vilões secundários que não acrescentam nada ao filme, se eles não estivessem lá o resultado seria o mesmo. Os visuais são razoáveis, pois este ano já vimos animação melhor.A melhor cena é com Scartch, novamente, mas mesmo essa está no trailer. No final, e estou a ser contido com este filme, pois é um filme para crianças, este filme é algo que deveria ter saído em vídeo. Com tantos filmes de animação bons ainda no cinema, este filme é algo que põem na tv para as crianças verem e não chatearem. Ver na Tv para as crianças, para os adultos é de evitar pois não há nada para vocês. Maior desperdício do meu tempo.

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publicado às 00:03


Crítica- Purge: Election Year

por falarmd, em 15.07.16

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Não vi os primeiros, pois a ideia base deste filme é estúpida, mas a minha sobrinha gosta da série, por isso porque não ver o terceiro na série. Neste filme anos depois de poupar o homem que matou o seu filho, o antigo sargento policial Barnes(Frank Grillo) tornou-se o chefe de segurança da Senadora Charlie Roan(Elizabeth Mitchell), o candidato presidencial que é alvejado pois quer acabar com a "Purge".

Dos outros dois filmes só tenho algumas ideias gerais, o primeiro era terror numa invasão de casa, o segundo era mais um filme de acção com a introdução da personagem de Grillo, este continua a ser mais acção que terror. A premissa continua a ser idiota, mas conseguem manter alguma noção de realismo, construindo um mundo que é credível a certo ponto. No entanto, no terceiro acto, deixam de lado o "realismo" para basicamente se tornarem uma paródia(até certo ponto) do que este filme pode ser. O meu maior problema é que temos dois estatutos/ personagens que se juntam e achei estranho essa coincidência, mas depois algumas das decisões feitas por um dos personagens tiram todo o sentido ao que prepararam no início. O que este filme conseguiu fazer é que me fez esquecer da irracionalidade do mundo e das decisões, e comecei a gostar de ver o destino dos vários vilões do filme. Nesse aspecto o filme é como uma "purge", um expiar dos nossos desejos de ver justiça feita. A razão porque isto funciona é porque os vilões são cartoons, temos a miúda que pensa que é melhor que os outros, o militante racista, os ricos e poderosos malvados entre outros. Os heróis tem boas intenções e tentam se comportar como pessoas normais, mas gostaria que algumas das suas decisões fossem mais em linha com as suas personagens. Para além dos dois protagonistas, o resto dos actores exageram, principalmente a miúda irritante, nesse caso exagero é dizer pouco.As cenas de acção são boas mas nada de espectacular, obtemos satisfação pela situação e não por ter alguma cena memorável. Os visuais são bons e cinemáticos. Este filme terá maior relevância se forem americanos, pois lida com muitos assuntos que se passam naquele país, mas não sendo mesmo assim conseguimos gostar do filme pois exagera nos vilões. No final, não posso recomendar ver no cinema, pois por enquanto a informação que tenho é que não sairá no cinema no nosso país. No entanto se virem na TV ou no Cabo, é um filme divertido, e com uma premissa ridícula.

 

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publicado às 00:44


Crítica - O amigo gigante

por falarmd, em 08.07.16

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 Sei que é baseado num livro para crianças, mas é realizado por Spielberg, o que geralmente não é mau. Porém os trailers não convenceram e espero que os efeitos sejam bons, já chegou de efeitos fracos este verão. Neste filme temos Sophie (Ruby Barnhill), uma menina órfã de 10 anos, trava amizade com um gigante amigável(Mark Rylance) e vê-se com a estranha e importante tarefa de explicar à Rainha de Inglaterra que terá de ajudar a impedir a invasão do mundo por outra raça de gigantes, bastante menos amáveis e com um gosto especial por carne humana.

Este filme é para toda a família, nesse aspecto é muito seguro e não há nada de inovador, apesar de ser uma história original. As personagens são boas, gostei particularmente do gigante, brilhantemente executado por Mark Rylance. A pequena Barnhill é boa mas nada a destacar, o gigante é a alma do filme e o melhor que ele tem. Os efeitos são bons, tem muitas cenas que vale a pena ver no cinema. Os vilões são desprezíveis, mas algumas decisões foram difícil de compreender pois apesar de tudo eram a família do gigante. Porém, realmente, apenas conhecemos um gigante, o maior, os outros quase que servem de decoração. No entanto, e podem torcer o nariz, mas este filme tem a melhor piada de peidos da história, eu sabia que ia acontecer e já estava a rir. O elemento que sobressai como sendo o melhor aspecto do filme, é a relação entre o gigante e a rapariga. Em alguns aspectos tudo o que acontece é acessório, pois o que nos liga ao filme é a relação dos dois. O final, apesar de divertido é fraquinho, e deixa-me com duvidas sobre qual será a moral do filme, devemos enfrentar os "bullies" ou é que devemos pedir ajuda. No final este filme apesar de ser bom em vários aspectos, não é algo cativante o suficiente para ir de propósito ao cinema, se virem numa matine, este é um filme bom para toda a família.

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publicado às 00:17


Crítica - A lenda de Tarzan

por falarmd, em 04.07.16

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 Uma história que já foi contada muitas vezes, desta vez numa continuação da história. O original da Disney é um dos meus filmes favoritos, mas mesmo assim ninguém está a pedir um novo. Neste filme,passaram anos desde que o homem antes conhecido por "Tarzan" trocou as selvas de África pela vida como John Clayton III, Lord Greystoke (Alexander Skarsgard), na companhia da sua amada esposa Jane (Margot Robbie). Convidado a regressar ao Congo no papel de emissário do Parlamento, desconhece que vai assumir o papel de peão num perigoso jogo de ganância e vingança orquestrado pelo belga Leon Rom (Christopher Waltz).

O filme não é assim tão mau, mas pareceu-me um suplicio aguentar o filme todo, vontade de sair a meio não faltou. O maior problema do filme é que é aborrecido, pois leva-se demasiado a sério e tenta dar uma mensagem que sinceramente ninguém quer saber. Escravatura é mau, e aconteceu no tempo de Tarzan, mas é preciso estar-mos sempre a voltar a isso durante o filme em detrimento das personagens principais. Os actores não são maus, Robbie é carismática mas basicamente serve o papel de donzela em perigo e pouco mais. Waltz é um vilão, mas sem grande motivação para a vilania que ficamos indiferentes a ele. Skarsgard é bonito e tem o físico, mas para além disso, só está no filme para posar para as câmaras e pouco mais. Levam a situação tão a sério que se esquecem de que o filme também tem que divertir. A única personagem divertida é a de Samuel Jackson, mas que é mais auxiliar que outra coisa.A acção no filme, não é nada de especial, a grande cena final está no trailer. E essa cena não faz sentido, pois passamos o filme todo com Tarzan a não conseguir fazer nada(quando virem o filme vão entender), de um momento consegue fazer tudo mas mesmo assim é derrotado. A selva que costuma ser um dos melhores visuais no filme, conseguem a tornar escura e deprimente. Tem uma história de um chefe tribal que sinceramente não leva a lado nenhum, a não ser se contamos com o discurso de Jackson. O filme é pouco mais de hora e meia, mas pareceu uma eternidade. O CGI é razoável, mas em algumas cenas é notório que o que está no ecrã não é real.Quando no inicio disse que isto era uma continuação do original, nem isso o filme se compromete, pois corta várias vezes para contar a história da origem de Tarzan e Jane, pior de tudo, esses foram os únicos momentos em que eu quis saber das personagens. No final este filme, para mim foi um suplicio, porém ao contrário de outros faz sentido e tem coisas para se gostar. Mas este blog é sobre a minha opinião e pessoalmente este filme é para evitar. Não há nada de espectacular para ver, não queremos saber o que acontece as personagens, o único humor está todo numa personagem ou nas decisões ridículas de algumas personagens. Relativamente á visão do colonialismo e dos seus males, este é o filme errado para fazer isso. Assunto importante, mas neste filme queria me divertir.

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publicado às 01:10


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