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Eu adoro os filmes de Harry Potter, por isso estava ansioso por ver este. Muito trabalho impediu-me. Neste filme em Nova Iorque, 1926. Algo misterioso está a deixar um rasto de destruição pelas ruas, ameaçando expor a comunidade de magia aos Segundos Salemers, uma fação fanática dos SemMages (denominativo de Muggle, em Americano) que se dedica a localizar e destruir bruxas e feiticeiros. Sem se aperceber das tensões crescentes, o magizoólogo Newt Scamander (Eddie Redmayne) chega à cidade no fim da sua digressão mundial para encontrar e documentar um extraordinário leque de criaturas mágicas. O desastre começa quando o SemMage Jacob Kowalski (Dan Fogler)deixa escapar algumas das criaturas que Newt guardava nas dimensões mágicas de uma discreta mala de pele. A grave falha no Estatuto de Sigilo, que separa o mundo da magia dos comuns mortais, leva Tina Goldstein(Katherine Watherston) a interessar-se pelo assunto, na esperança de recuperar o seu antigo emprego como Auror. O rumo dos acontecimentos torna-se mais ameaçador quando Percival Graves(Colin Farrell), o enigmático Diretor de Segurança de Magia do MACUSA (Congresso de Magia dos Estados Unidos da América), lança a responsabilidade do sucedido sobre Newt e Tina. Os dois unem-se a Queenie(Samantha Morton), irmã de Tina com o objetivo de recuperarem as criaturas perdidas de Newt antes que algo lhes aconteça. Uma missão que irá colidir com os designíos das forças das trevas e colocar o mundo da feitiçaria e dos SemMages à beira da guerra.

Se forem fãs deste universo, vale a pena ver no cinema, não só por voltarmos ao mundo da magia, como também pelos incríveis visuais do filme. As lutas de magia neste filme são muito mais rápidas e inventivas que quase parece um filme de gangsters. Os cenários e visuais são impressionantes, capturando os anos 30 perfeitamente, levando-nos a querer conhecer melhor este mundo. Os atores são bons no filme, adorei a timidez de Redmayne, a assertividade de Watherston, e a comédia de Fogler. Morton consegue ser tão sedutora que quase parece que está-se a dirigir a nós. E as interações entre as diversas personagens, criou um grupo que quero ver mais. Apesar de ser uma história simples, encontrar monstros, ficamos maravilhados por tudo que está a acontecer. Porém o filme tem uma história secundária, que está sempre a intrometer na aventura do grupo, mas cuja profundidade não é totalmente explicada. Tudo isto, leva a um confronto final no filme que deixa muito a desejar. Parece que estavam mais preocupados em criar este mundo e os seus problemas do que contar uma boa história. No final, para fãs este é um filme que tem que ser visto no cinema, para todo o resto do pessoal, podem ver numa matine, os visuais e as personagens são interessantes o suficiente, só é pena que não sejam o foco do filme.

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publicado às 20:35


Crítica - O primeiro Encontro / Arrival

por falarmd, em 23.11.16

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 o trailer prometia boa ficção cientifica, e cumpriu. Neste filme, após a chegada de doze naves extraterrestres a vários pontos do mundo, a especialista em linguística Louise Banks (Amy Adams) é contratada pelo governo dos EUA para fazer parte de uma equipa interdisciplinar que se deslocará ao interior uma das naves, a fim de tentar entrar em contato com os alienígenas e entender o propósito da sua visita. Sobretudo, pretende-se descobrir se vêm em paz, ou se constituem uma ameaça.

Este filme não é para todos, é o tipo de ficção cientifica que se tem que pensar e voltar a ver com novo conhecimento da causa. Faz-me lembrar um episódio da série "Twilight Zone", se não sabem o que é, pesquisem. Não há grandes efeitos especiais, os que há são bons. O filme não se centra em acção, aliás, só temos uma explosão no filme.  O filme é mais o acompanhar na descoberta de uma linguagem e do mistério que envolve a chegada dos alienígenas. Amy Adams é boa no filme, e o filme está todo nos seus ombros. O filme é interessante de principio ao fim, porém é o final , que torna o filme relevante.A certo ponto do filme fiquei furioso pois o final estava a tornar-se em algo que parecia "cliché", porém tornou-se em algo que dá sentido e vontade de ver o filme novamente. No final, este filme pode não ser para todos, porém quem gosta de ficção cientifica este é um dos melhores, a ver no cinema.

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publicado às 23:55


Crítica - O herói de Hacksaw Ridge

por falarmd, em 23.11.16

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 Sempre gostei de filmes de guerra, quando vi o trailer quis ver o filme, não estava a espera de gostar tanto deste filme. Neste filme, Desmond T. Doss(Andrew Garfield), objetor de consciência, apesar do seu voto de nunca matar, serviu bravamente como socorrista desarmado na infantaria, e sozinho salvou as vidas de dúzias dos seus camaradas feridos, sem efetuar um único disparo. Adventista de sétimo dia cumpridor, Doss vivia na Virgínia quando se ofereceu como voluntário para o exército dos Estados Unidos. Não estava interessado em combater, mas queria ser socorrista "não combatente". A instituição militar não estava acostumada a este tipo de atitudes, mas Doss foi persistente. Magro, vegetariano, indisponível para treinos ao sábado e muito menos para usar uma arma, ao início foi ridicularizado e humilhado pelos seus compatriotas que, convencidos de que seria uma companhia perigosa na frente de combate, tentaram afastá-lo do serviço militar. Mas Doss insistiu até ao dia em que se viu em Okinawa, onde a sua unidade recebeu ordens para se incorporar na tomada quase impossível das escarpas de Maeda - que ficariam conhecidas por Hacksaw Ridge. No topo dos íngremes e ameaçadores 200 metros da encosta encontravam-se ninhos de metralhadora fortificados, armadilhas e, escondidos em grutas, soldados japoneses que juraram lutar até à morte.

O filme é brilhante, e temos dois filmes em um. Por um lado temos uma história de origem desta pessoa, junto de uma história de amor que nos aproxima da personagem, por outro temos uma das melhores cenas de guerra desde Resgate do soldado Ryan. Os actores neste filme são muito bons, e se o papel da personagem principal podia parecer foleiro, Garfield convençe no papel e gostamos dessa pessoa e das suas convicções. Mas o que o humaniza é a história com o pai(Hugo Weaving) e o namoro com Teresa Palmer.  As interacções e história entre o pai e filho são algumas das melhores cenas no filme. Quem também acrescentou muito ao filme foi Vince Vaughn que apesar de ser um papel sério, traz alguma comédia ao filme. Porém o que eleva este filme acima dos outros, é o terceiro acto e as cenas de guerra que exemplificam perfeitamente o que seria combater nessa altura. Uma coisa o director sabe fazer, é mostrar cenas de guerra que não evitam a violência. Como disse no inicio, o facto de o filme balancear dois tipos de filme diferentes, de uma forma notável, torna não só o nosso apego á personagem ainda mais pertinente, como compreendemos o que ele estava a pensar. No final, este é um dos melhores filmes de guerra que vi estes últimos anos e sobre uma pessoa que não usava armas.

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publicado às 23:26


Crítica - Trolls

por falarmd, em 08.11.16

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 Filmes baseados em brinquedos geralmente não são bons, o trailer também não ajudava. Neste filme temos a história de Poppy, a otimista líder dos Trolls, e o seu oposto, Branch. Juntos, esta dupla improvável de Trolls embarca numa aventura que os leva muito além do único mundo que conhecem. 

O filme é melhor do que eu pensava, no entanto não consegue ultrapassar algumas das suas falhas. Considerando isto um filme para crianças, é um bom filme com uma mensagem positiva que os miúdos vão adorar. Os visuais do filme são muito queridos e coloridos, o que apela mais para um publico mais jovem, poderá ser demasiada cor para adultos. Em muitos momentos o filme quer ser um musical, o que se enquadra com a história mas que a certo momento irrita, não sei qual será o ponto de vista das crianças. As personagens são adoráveis, mais pela concepção gráfica que pela personalidade. Porém irá apelar aos mais jovens, os adultos nem tanto. No final o filme foi feito para crianças, não tendo uma mensagem transcendental, nem nada demasiado profundo. Não é o melhor filme de animação do ano, mas é algo bom o suficiente para levar a canalhada numa matine.

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publicado às 23:24

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 Ouvi falar boas coisas deste filme, os trailers não eram assim tão bons, mas fui de mente aberta. Neste filme ,Christian Wolff(Ben Affleck) é um sobredotado com mais jeito para os números do que para as pessoas. Atrás da fachada de um pequeno escritório de contabilidade, reuniu uma carteira de clientes que inclui terroristas, crime organizado e assassinos profissionais. É ele que lhes trata das contas e lhes confere um aspecto respeitável. Com as autoridades cada vez mais desconfiadas, Wolff decide aceita trabalhar para uma empresa de robótica onde a contabilista, Dana (Anna Kendrick), descobriu uma falha nas contas na ordem dos milhões de dólares. À medida que Wolff analisa os livros da empresa e Dana descobre quem ele realmente é, o cerco começa a apertar de vários lados.

Lamento dizer mas este filme parece a origem de um super herói, o que não é uma coisa má, pois se o filme faz algo bem é explicar a personagem e os seus conflitos internos. Porém como o filme tem que dar um pano de fundo á personagem de modo a explicar como ela é assim, demoramos muito tempo com flashbacks. Ao mesmo tempo temos uma história paralela que não vai dar em nada, serve apenas de exposição para explicar a personagem. Dito isso, o filme está muito bom, apesar do começo lento e arrastar da história a contar o seu passado. Quando chegamos ao terceiro acto , não só estamos investidos no que acontece á personagem como também temos um dos finais mais cheios de sentimento num filme de acção. Por falar na acção, quando há , não só é espectacular mas ficamos com um sentimento de termos visto alguém a fazer algo muito fixe que mesmo nós poderíamos fazer. A personagem principal, interpretada por Affleck, apesar de não mostrar muitas emoções o filme retrata-o como alguém bom e justo  que o relacionamento com kendrick só torna mais adorável. Por falar nela, apesar de ela não ter muito que fazer, porque a actriz é adorável gostamos logo dela e torcemos que o relacionamento funcione. Não obstante do facto de eu ter criticado os flashbacks , eles aparecem no filme sem incomodar a narrativa principal, o filme anda sempre a acontecer algo, sem termos tempo para ficar aborrecidos. Dito isto, no final este é um bom filme que merece ser visto no cinema, mas numa matine. De certo modo o filme não sabe bem o que quer ser, filme de acção ou thriller.

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publicado às 17:25


Crítica -Inferno

por falarmd, em 02.11.16

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 Eu gostei do primeiro, o segundo era demasiado forçado, mas havia alguém a espera desta sequela.Eu já vi o filme uma semana atrás, mas não tive tempo. Neste filme, em "Inferno", o famoso simbologista Robert Langdon (Tom Hanks) acorda com amnésia num hospital italiano onde forma equipa com Sienna Brooks (Felicity Jones), uma médica que a pode ajudar a recuperar as memórias perdidas. Juntos, viajam pela Europa numa corrida contra o relógio, seguindo pistas incluídas no livro "A Divina Comédia", para impedir um louco de libertar um vírus que poderá dizimar metade da população mundial.

Vai ser breve, o filme é muito parado, e se no inicio estávamos a acompanhar Hanks, pois ele está confuso a certo momento ficamos para trás e ele parece que sabe tudo e só estamos lá pela acção. Se Hanks não fosse tão carismático, eu estaria aborrecido por grande parte do filme. O mistério é estúpido, por causa de uma fala que aparece no terceiro acto. Depois daquela fala o filme fica sem sentido nenhum, principalmente para os objectivos dos vilões. Gostei de Jones como a ajudante de Hanks, porém a grande estrela deste filme, e alguns momentos mais interessantes no filme foram feitos por Omar Say. Eu gostava de um filme sobre essa personagem. O director não sabe se quer um filme de acção ou mistério, e nunca funciona plenamente. A cinematografia e os locais são belos, algo positivo. No final diria que é um filme que se vê, só não no cinema. Para os fãs desta série, esperem mais um bocado e vejam na tv.

 

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publicado às 23:49


Crítica - Doutor Estranho

por falarmd, em 02.11.16

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 Sabem que estou ocupado, quando demoro a fazer uma crítica a um filme da Marvel. Neste filme, a vida do famoso neurocirurgião Stephen Strange(Benedict Cumberbatch) muda para sempre no dia em que um terrível acidente de automóvel lhe rouba o uso das mãos. Quando a medicina tradicional não consegue curá-lo, Strange decide procurar esperança noutro lugar - um misterioso enclave conhecido como Kamar-Taj. Depressa fica a saber que não se trata apenas de um local de cura, mas também do centro de uma batalha contra forças sinistras e invisíveis, apostadas em destruir a nossa realidade. Apresentado ao feiticeiro Mordo(Chiwetel Ejiofor) e a um estranho mentor, Strange aprende as antigas artes místicas e transforma-se num poderoso mágico. Armado com os seus recentes poderes, vê-se perante um dilema - regressar à sua vida anterior de fama e riqueza, ou deixar tudo para trás e defender o mundo de um terrível inimigo.

Gostei do filme, e adoraria ter visto em 3D, mas por principio não vou ver nesse formato. A história é simples mas ao mesmo tempo acrescenta muita mitologia ao universo Marvel. Cumberbatch é excelente neste papel, mostrando a evolução de alguém arrogante até uma pessoa responsável. Ejiofor é bom no papel, mas não lhe é dado muito que fazer. Tilda Swinton é muito boa como o feitiçeiro supremo, e algumas das revelações que aparecem no filme são inesperadas. Mas o que torna este filme bom são os efeitos visuais e as cenas de acção. Admito que o inicio é um bocado parado, no entanto serve para estabelecer a personagem, quando chegamos á cidade mística é um sem parar de acção, humor e efeitos visuais que não deixamos de estar entretidos até ao final do filme. O vilão é fraquinho, para variar, no entanto seria mais ameaçador se a sua eficácia em combate não fosse um bocado duvidosa. Se viram o trailer e pensaram que os efeitos pareciam "inception", conseguem superar esses e torna-los em algo próprio deste mundo. A coreografia com a magia é boa, no entanto gostava de ter visto mais. No final fiquei entretido com este filme no cinema, vale a pena ver no cinema e de certa forma é um dos filmes com ideias mais originais do universo Marvel.

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publicado às 23:28


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