Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]




Crítica - Animais Nocturnos

por falarmd, em 31.12.16

340666_pt.jpg

 Ouvi coisas boas sobre este filme, por isso estava ansioso para o ver. Neste filme, Susan Morrow (Amy Adams), leva uma vida desafogada, mas vazia, na companhia do marido, Hutton Morrow (Armie Hammer). Durante um fim-de-semana, enquanto Hutton parte para uma das suas frequentes viagens de negócios, Susan recebe uma encomenda, de origem desconhecida. É um romance intitulado "Animais Noturnos", escrito pelo seu ex-marido, Edward Sheffield (Jake Gyllenhaal), com que ela não contacta há anos. A nota de Edward que acompanhava o manuscrito encoraja Susan a ler o livro e a contactá-lo durante a sua próxima estadia na cidade. À noite, na cama, Susan começa a ler. O romance é-lhe dedicado, mas o conteúdo é violento e devastador. Edward conta a história de Tony Hastings que, acompanhado pela família, conduz de noite por uma remota estrada do Texas quando é perseguido por um trio de marginais e forçado para fora da estrada para um confronto iniciado pelo líder do gangue, Ray Marcus (Aaron Taylor-Johnson). Manietado, vê a sua família ser raptada. Quando o dia nasce, Tony consegue pedir ajuda à polícia e o lacónico Tenente Bobby Andes (Michael Shannon) toma conta do caso. Andes acaba por criar uma forte ligação com Tony e dedica-se a perseguir os suspeitos quando os piores receios se tornam realidade. Comovida pela escrita de Edward, Susan não consegue deixar de relembrar os momentos mais íntimos da sua relação com o autor. Tentando olhar para dentro de si mesma e para lá da superfície brilhante da sua vida e da carreira que construiu, Susan interpreta progressivamente o livro como um conto de vingança, uma narrativa que a obriga a reavaliar as suas escolhas e volta a despertar um amor que ela temia perdido.

A sinopse revela muito do filme, porém é a direcção e os actores que tornam este filme excepcional. Apesar de revelar muito do que acontece no filme, mesmo assim o filme tem certas coisas que o tornam cativante. Quero destacar a interpretação de Johnson que é irreconhecível neste filme. Para além dele Shannon é um dos personagens mais interessantes do filme. Os actores principais também são bons e vermos o desenrolar da relação na vida real é devastador. A cinematografia do filme é excelente assim como a maneira como o director conjuga as duas histórias. Não posso falar mais sobre o filme sem entrar em Spoilers, o filme é bom, mas é tão diferente do que estamos habituados que não sei a quem o recomendar. No final este é um excelente filme, apesar da história difícil de defenir e um final que poderá frustrar algumas pessoas, porém é realista. Definitivamente ver no cinema, só não sei quem irá compreender totalmente o filme.

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 18:36


Crítica - Festa de Natal da empresa

por falarmd, em 31.12.16

384682_pt.jpg

 Já vi o filme a algum tempo, mas não tive tempo para fazer a crítica, afinal é natal. Neste filme, Carol (Jennifer Aniston), a diretora-geral da empresa, decide encerrar a filial onde trabalha o seu irmão, o irresponsável e divertido Clay (T.J. Miller). Clay decide então unir forças com o diretor-técnico Josh (Jason Bateman) e os restantes colegas, para organizarem a mais estrondosa festa de Natal alguma vez vista e encorajarem um potencial cliente a fechar o negócio que salvará os empregos de todos.

Para um filme que se chama festa de natal, passamos pouco tempo na festa, e pior ainda apenas uma das piadas da festa funciona. O filme esforça-se demasiado para ser engraçado que durante os dois primeiros actos apenas achei uma situação engraçada. Durante todo o filme estava a torcer pela personagem de Aniston que fazia sentido. mesmo quando fazem o discurso a elogiar Miller, continuei a pensar que ele estava errado. Sinceramente não sei como a empresa funciona. E as pessoas da empresa também não ajudam, são todos ou idiotas ou cretinos, tem dois que se salvam, mas mesmo assim. Se não fosse pelo terceiro acto, que não tem nada a ver com a festa, eu perdia o interesse pelo filme. E o filme usa uma cena "Deus-ex machina" que tornam um filme tolerável em algo que ficamos incrédulos na estupidez do filme. A parte em que nos envolvemos pelas personagens está nesse acto , mas nesse momento é tarde demais. No final é uma comédia de natal que tenta demasiado ser extrema, esquecendo de ter piada. Se virem na tv pode ser que se divirtam, não é a pior coisa do mundo.

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 18:05


Crítica- Cantar!/ Sing

por falarmd, em 31.12.16

335797_pt.jpg

 Sinceramente não esperava muito deste filme, o formato de ídolos a cantar já cansa, por isso não queria ver um filme sobre isso. Neste filme, totalmente habitado por animais, "Cantar!" tem como estrela o elegante koala Buster Moon, dono de um teatro decadente. Quando vê o lugar de que mais gosta em risco de desaparecer, o eterno otimista Buster tenta recuperar a grandeza de outros tempos produzindo o maior concurso musical do mundo. Da multidão de candidatos que tenta a sua sorte, desde logo cinco concorrentes se destacam: Mike, um rato vigarista com uma voz de veludo; Meena, uma elefante adolescente e tímida com um enorme receio do palco; Rosita, mãe de família sobrecarregada de 25 leitões; Johnny, um jovem gorila que procura libertar-se do estilo de vida da sua família de gansters; e Ash, uma porco-espinho roqueira que luta por se ver livre do namorado arrogante e começar a cantar a solo. Cada um apresenta-se acreditando que será esta a oportunidade para mudarem o curso das suas vidas. Mas enquanto Buster ensina cada um dos concorrentes e a grande final se aproxima, começa a perceber que talvez o teatro não seja a única coisa que precisa de salvação.

O filme não é mau, e até tem uma boa mensagem. Diria que o maior problema do filme é não ter um foco na personagem principal que é Buster. Apesar de conhecer-mos as histórias dos participantes, eles nunca passam da característica que os definem. Neste filme ouvimos muitas canções que são boas mas é o mesmo problema com o formato do programa, basicamente estamos a ver animais cantarem musica dos outros. Gostei da personagem do Koala e da porco espinho, os outros nem por isso. O rato é especialmente irritante. Porém gostei de ver o esforço do Koala em tentar manter o teatro aberto, e o espétaculo final é interessante.Já a animação não é nada espétacular e podia jurar que reaproveitam modelos ao longo do filme. No final é um filme que se vê, mas que não é memorável e se os miúdos quiserem ver podem ir numa matine. O melhor que posso dizer é que não é mau.

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 17:36


Crítica - Underworld:guerras de sangue

por falarmd, em 23.12.16

346672_pt.jpg

 Depois do ultimo filme tinha desistido desta série, no entanto fiquei surpreendido em ver outro filme no cinema. Neste filme,Selene, a vampira negociante de mortes (Kate Beckinsale) continua a defender-se dos ataques brutais, tanto do clã Lycan como da facção Vampire que a traiu. Com os seus únicos aliados, David (Theo James) e o seu pai Thomas (Charles Dance), terá de pôr fim à eterna guerra entre Lycans e Vampiros, mesmo que isso implique um terrível sacrifício.

Eu vi todos os filmes e gosto da maioria(gostar é exagero, talvez do primeiro os outros tolero e o ultimo detestei), porém estava confuso pela maioria do filme. O filme não é sobre Selene , aliás o filme não sabe decidir que história contar. Ou é a história dos vampiros, ou dos Lycans, ou de David, ou de um grupo nórdico de vampiros, tudo isto ao mesmo tempo acontece á volta da suposta personagem principal. A acção é boa o suficiente para entreter quem gosta de ver lobisomens contra vampiros. Tem personagens que retornam à série que fiquei confuso com as suas motivações e relação entre as personagens. Introduzem um segundo vilão que é tão previsível que fiquei incrédulo com as decisões deste vilão.Nenhum actor se destaca por ser mau, diria que a história e falas do filme tratam disso. A acção que é boa o suficiente, mesmo assim parece genérica. E somos sobrecarregados com exposição pois devem querer continuar a serie. No final diria que é uma matine para os fãs da série, o resto pode ver na tv, e estou a ser generoso. Fiquei confuso no final, nem sei bem o que dizer sobre este filme.

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 23:04


Crítica - Aliados

por falarmd, em 23.12.16

369885_pt.jpg

 Tive tanto trabalho que só hoje consegui parar e fazer a crítica deste filme, segunda guerra mundial é uma era que adoro os filmes, mas os trailers não me convenceram. Neste filme, em 1942 Max (Brad Pitt), um espião franco-canadiano, apaixona-se e casa com a agente francesa Marianne (Marion Cotillard), depois de uma missão em Casablanca. Logo a seguir, Max é notificado de que Marianne é provavelmente uma agente dupla ao serviço dos nazis e começa a investigá-la.

Diria que a sinopse e o trailer deste filme tira todo o suspense do filme. E a investigação que ele faz é baseada nas decisões mais estúpidas possíveis. Quando no filme ele diz que basta esperar dois dias e sabe, eu entendo o seu conflito, mas o que ele faz para descobrir é redundante para ser simpático. O filme tem boas cenas de acção e espionagem que surpreendem, porém giram a volta de uma história de amor que não convence.Pitt e Cotillard, não tem exactamente grande química no filme, pois as cenas que nos deviam convencer do romance são apressadas. A primeira parte deste filme é boa, principalmente relembrando Casablanca, o local, não o filme. o problema é que nunca ficamos emocionalmente envolvidos pelo amor destas personagens, só no final e mesmo assim. A cinematografia é boa e algumas das cenas de acção são boas. No final, é um filme que se vê, e interessante até certo ponto, mas mais vale esperar e ver na tv.

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 21:04

330459_pt.jpg

Os trailer não foram os melhores, mas tinha o sentimento da guerra das estrelas, por isso estava ansioso pelo filme, só não esperava gostar tanto de algo diferente do que saiu no ano passado. Neste filme: Rogue One: Uma História de Star Wars" é o primeiro de uma nova série de filmes do universo Star Wars. Segue um grupo de heróis improváveis que se une para para roubar os planos da temida Estrela da Morte, a nova arma de destruição do Império, um evento-chave na cronologia de Star Wars. Durante a batalha Scariff, espiões rebeldes conseguiram roubar os planos secretos para a derradeira arma do Império, a Estrela da Morte, um raio de energia capaz de destruir planetas inteiros. Quem eram esses espiões rebeldes e como conseguiram roubar os planos de uma bem guardada base inimiga?

Este filme tem uma cinematografia que nos lembra os filmes originais, mas que claramente é inspirada num filme de guerra. E se é "star wars", neste filme temos o lado realístico da parte "wars", a rebelião também tem os seus defeitos e nem todas as decisões são heróicas. Jyn Urso(felicity Jones) é o catalista para esta história e a heroína que desafia todos de forma a conseguir os planos da Estrela da morte. Primeiro o negativo: o filme não é para todos, apesar de conter humor, é um filme sério sobre problemas sérios.  Outro problema é que o filme tem personagens mas não são desenvolvidos, tudo o que sabemos sobre eles é o essencial para os definir. Dito isso, este filme tem algumas das melhores batalhas espaciais que já vi, só pelo terceiro acto vale a pena. Apesar de as personagens serem pouco desenvolvidas nós sentimos quando algo acontece. Adorei o K-2so que é o elemento que introduz algum humor ao filme sem que pareça fora do lugar. As personagens principais apesar de pouco desenvolvidas sentimos uma ligação com elas e com a sua luta. Felicity jones e Diego  Luna tem química e presença que nos entrelaça na história. Apesar de ter pouco desenvolvimento, Donnie Yen, é uma das personagens mais "cool" do filme, o espadachim cego.  Neste filme vemos as dificuldades da rebelião e quando Jones dá um discurso, que poderia parecer foleiro, ele é merecido. Os visuais são lindos, mas é por causa da acção do segundo e terceiro acto que este filme sobressai. Apesar de começar lento com a introdução das personagens, quando começa a acção não para. Sem estragar nada, as cenas com Darth Vader fazem justiça á personagem. No final este é um filme com algumas falhas mas um excelente tempo no cinema, irei comprar o DVD e acrescentar á minha colecção. 

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 17:13

338766_pt.jpg

 Já tinha visto este filme, mas estou tão contente que vai ter distribuição alargada aqui em Portugal. Neste filme

Toby (Chris Pine), e Tanner (Ben Foster) são dois irmãos do Texas que se reencontram após uma separação de vários anos durante a qual se dedicaram a assaltar agências do banco que ameaça executar a hipoteca sobre as terras da família. Para eles, os assaltos fazem apenas parte de um esquema desesperado para recuperarem um futuro que parecia perdido. Mas o doce sabor da vingança fica em risco quando atraem a atenção de Marcus (Jeff Bridges), um Ranger a poucos dias de passar à reforma, e do seu parceiro com raízes índias, Alberto (Gil Birmingham). Os Rangers aproximam-se enquanto os irmãos traçam o plano para um último assalto, e o cenário está montado para o confronto onde se vão cruzar de forma sangrenta os valores do velho e do novo Oeste.

Adorei este filme, quem gostar de westerns este é a melhor representação do que seria um Western moderno. A cinematografia deste filme faz-nos sentir que estamos num lugar quente como é o caso do Texas, mas também traz a luz todos os problemas desta época. O filme é contemporâneo no retrato dos problemas que afligem as pessoas, desde o desemprego á ganância dos bancos. Infelizmente muito dos problemas aqui ilustrados irão ser parecidos com os que vivemos actualmente. A acção, ou a troca de tiros neste filme não é o foco principal, mas quando acontece sentimos algo pelas personagens. E o realizador aproveita o facto de na América todos usarem armas, para um comentário sobre a sociedade. Mas o que eleva este filme é o diálogo e as interacções entre as personagens principais. Pine e Foster fazem um excelente trabalho como fora da leis que têm uma causa e objectivos nobres. Do outro lado da lei, Bridges e Birmingham, são muito interessantes e a camaradagem entre os dois parece real. Não faço spoilers, no entanto certos acontecimentos no filme levam a um momento de tensão que culmina num confronto entre duas personagens, porém não só entendemos o que motiva ambos como não sabemos quem tem a razão nesse confronto. O filme faz um bom trabalho em acumular tensão entre as várias personagens e mostrar os passos de uma investigação que quando o confronto acontece estamos muito investidos nos acontecimentos. No final, este é um excelente filme que vale a pena ver no cinema e para quem gostar de westerns, deverá ser acrescentado á vossa colecção. Um bom exemplo de um Western moderno, diria que se irá tornar um clássico.

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 21:29


Crítica - Vaiana / Moana

por falarmd, em 05.12.16

277834_pt.jpg

 Admito que os trailers deste filme não me despertaram o interesse, por causa disso demorei mais tempo a o ir ver, isso e muito trabalho. Neste filme passado nas ilhas do Pacífico Sul, Vaiana, uma navegadora nata e filha única do chefe Tui, embarca na procura do lendário semideus Maui, o único que a pode ajudar a pôr fim a uma maldição que ameaça o seu povo. Juntos vão atravessar o mar aberto numa viagem cheia de acção em que encontram enormes criaturas marinhas, submundos empolgantes e mitos antigos.

Como não sei nada sobre a cultura havaiana, não posso comentar sobre a adequação dos mitos aqui utilizados. Porém posso dizer que temos uma história interessante com bons momentos de acção. O filme é um musical em certos momentos, no entanto para além de uma musica, as outras não eram muito memoráveis. As personagens são interessantes, principalmente Maui, que durante os dois actos do filme, mais parece a história dele. Vaiana é uma personagem interessante que não foge dos problemas, e cuja resolução final é satisfatória. Não é uma princesa vulgar pois neste filme não temos um interesse amoroso, apenas a sua determinação em cumprir o seu papel de líder da sua tribo. Algo que faz valer a pena ver este filme no cinema, para além da boa mensagem e história cativante são os efeitos visuais que são perfeitos para serem vistos no grande ecrã. E se estavam a espera que o porquinho fosse o parceiro animal, vão ficar decepcionados. No final este filme tem uma boa mensagem, principalmente para raparigas mas também cenas de acção para os rapazes, com visuais maravilhosos este é um filme a ver no cinema, que toda a família vai gostar.

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 00:35


Mais sobre mim

foto do autor


Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

calendário

Dezembro 2016

D S T Q Q S S
123
45678910
11121314151617
18192021222324
25262728293031



Arquivo

  1. 2019
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2018
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2017
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2016
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2015
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D