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Crítica - Manchester by the sea

por falarmd, em 29.01.17

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 Eis outro filme que não tinha grande interesse em ver, mas como tenho ouvido boas coisas.... Neste filme, temos a história da família Chandler, da classe trabalhadora do Massachusetts. Quando Joe (Kyle Chandler) morre subitamente, o seu irmão mais velho, Lee (Casey Affleck), passa a ter a guarda legal do sobrinho Patrick (Lucas Hedges), um adolescente de 16 anos.Este facto obriga-o a lidar com o trágico passado que o separou da mulher, Randi (Michelle Williams), e da comunidade onde nasceu e foi criado.

O filme é interessante do princípio ao fim. O maior problema do filme é que os temas que lida não são os típicos temas que se dirigem a entreter o publico. Neste filme temos a reflexão sobre as circunstâncias de um homem e a dificuldade que ele tem em superar essas mesmas. O máximo que podemos de dizer positivo sobre a personagem principal é que ele tenta. Pode ser uma personagem desagradável para alguns, mas à medida que descobrimos mais sobre ele, melhor o compreendemos. Excelente interpretação por Casey Affleck, que capta o sentimento de resignação da personagem perfeitamente, para não falar nas partes dramáticas. O sobrinho quase que acrescenta levidade ao filme, que em si trata de assuntos trágicos, porém mesmo ele a certo ponto quebra. O final deste filme é honesto pois lida com a situação como seria na realidade e não como um cliché. No final, o filme é muito bom, não será para todos e é difícil de simpatizar com a personagem principal, vale a pena ver no cinema. Mas estejam preparados para uma história deprimente e realista.

 

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publicado às 23:48


Crítica - La La Land, melodia do amor

por falarmd, em 29.01.17

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 Este filme é apresentado como um musical, coisa que não gosto, porém devido ás nomeações para vários prémios fui ver. Neste filme ,em Los Angeles: na auto-estrada. Este é o lugar onde o pianista de jazz Sebastian (Ryan Gosling), encontra a aspirante a atriz Mia (Emma Stone), com uma buzinadela de desdém num engarrafamento que espelha o impasse em que navegam as suas vidas. Ambos possuem o tipo de esperanças impossíveis que são a alma da cidade: Sebastian tenta fazer com as pessoas gostem de jazz tradicional no século XXI. Mia gostava de conseguir chegar ao fim de uma audição. Mas nenhum dos dois espera que o seu fatídico encontro os leve onde nunca poderiam chegar sozinhos. Os seus movimentos, em direção um do outro e para os seus grandiosos sonhos artísticos, criam um mundo próprio, essencialmente cinematográfico, em La La Land - que com luz, cor, som, música e palavras, viaja diretamente para os êxtases da felicidade que perseguimos... e ao sofrimento das paixões que nunca iremos superar.

O filme é bom, mas não sei se poderá ser considerado um musical verdadeiro. Se a introdução do filme faz lembrar os musicais antigos, ao longo do filme temos mais história contada ao som da musica que musica propriamente dita. Os actores são bons neste filme, porém acho que estão a interpretar a si mesmos, mais do que uma personagem fictícia. O que adorei no filme é que retrata uma relação de uma forma muito verdadeira, desde a paixão inicial até aos problemas de uma relação mais longa. As atitudes que os personagens tomam são reais e em linha com o que acontece na realidade. É essa ligação a realidade que torna o filme em algo especial. A cinematografia é boa e gostei de algumas canções, porém este filme leva-nos a outra era, tipo os anos 60, porém é passado nos tempos modernos.Este aspecto não me incomodou, mas foi notório. O amor e a química entre as personagens parece real e muito do que faz funcionar este filme é essa ligação entre Stone e Gosling. A minha maior crítica do filme será o final que se arrasta, percebo o porquê, mas podiam ter acabado o filme 10 minutos mais cedo que não fazia diferença. No final, este é um bom filme, mesmo para quem não gosta de musicais, o retrato real de uma relação e de ressentimentos que advêm dela, definitivamente ver no cinema. Agora melhor filme do ano, não exageremos.

 

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publicado às 17:43


top 10- piores de 2016

por falarmd, em 27.01.17

Lamento ter demorado mais tempo a fazer esta lista, porém se tive dificuldade em decidir os melhores, nos piores foi mais escolher os que mereciam e em que posição.O ano de 2016 foi muito fraquinho, alguns bons filmes mas muitos que não pertenciam ao grande ecrã. Comecemos assim pelo nº10 até ao primeiro.

10 - Assassins Creed

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O filme até tem momentos bons, mas a história principal é tão aborrecida e sem sentido que torna o filme difícil de ver. E não sou obrigado a ter jogado o jogo para gostar de um filme, não tive problemas com warcraft e também não joguei o jogo.

9- Ben Hur

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 Até não me importei com este "remake", porém os minutos finais deste filme fizeram com que o odeie. E neste filme tem acções que são sem sentido e evitáveis.

8- Batman vs Super-homem: o despertar da justiça

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Houve vários filmes de super-heróis que não foram bons: Esquadrão Suicida, X-men: Apocalypse, porém este consegue ser o mais aborrecido e sem sentido de todos eles. Só não está mais alto na lista porque houve filmes piores.

7- Dia da Independência: nova ameaça

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 Ninguém pediu a continuação, este filme só fez o original parecer pior. Muitos efeitos especiais não significa bom filme, nem muitas personagens.

6- A idade do gelo: O big bang

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Num ano que tivemos muitos filmes de animação bons, surge este que mostra que estavam sem ideias e passou para o território do ridículo. Porém também é verdade que não vi "Norm do norte", mas esse já se via que era mau pelos trailers. 

5-  Os Deuses do egipto

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 Este filme é não só ofensivo como ridículo, com efeitos especiais da era playstation 2. Com personagens que dificilmente gostamos e um vilão demasiado exagerado.

4- As cinquenta sombras de Black

 

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 Como é possível fazer uma paródia de um mau filme e torna-lo pior, não sei, mas este filme conseguiu. Admito que me recuso a ver o original, mas pensei que como o material era tão mau a paródia ia ser hilariante, justamente o oposto.

3- Cavaleiro de Copas

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Talvez seja necessário estudar cinema para apreciar este filme, vi até metade e desisti. Não consegui acabar o filme, estava tão aborrecido, para não falar em falta de história.

2- Um avô muito à frente

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 Este não está em primeiro porque só fui ver porque tinha actores que gosto, o que torna mais triste estarem neste filme. Para além de não ser engraçado é ofensivo e exagera no que acha que devia ser comédia. Não estava a espera de muito dos trailers, mas também não isto.

1- Zoolander 2

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 O primeiro filme é um dos que mais adoro, os trailers prometiam, o produto final..... O que torna o filme no pior do ano é que estive até ao final do filme à espera para me rir, e nem assim. Sim o nº2 é mais ofensivo, mas este prometia ser engraçado. O tempo passou para Zoolander e para o filme.

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publicado às 23:32


Crítica-Silêncio

por falarmd, em 23.01.17

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 Estava ansioso por este filme, não só porque fala de Portugal, mas também me lembra um dos meus filmes favoritos: A missão. Neste filme, no século XVII, dois padres jesuítas vindos de Portugal - Sebastião Rodrigues (Andrew Garfield) e Francisco Garrpe (Adam Driver) - viajam até ao Japão sob ordens da igreja, na esperança de encontrarem o seu mentor, Frei Cristóvão Ferreira (Liam Neeson), e de investigarem rumores de que teria renegado a fé cristã. Nas terras nipónicas, onde o regime militar do clã Tokugawa baniu o catolicismo e quase todo o contacto com o estrangeiro, os dois jovens religiosos testemunham a perseguição dos japoneses cristãos pela mão do seu próprio governo. Eventualmente, os dois jesuítas separam-se e Rodrigues viaja até ao campo, interrogando-se sobre o silêncio de Deus face ao sofrimento dos seus filhos.

Adorei este filme, no entanto tenho noção que o inicio irá desmotivar muita gente. A cinematografia do filme realmente capta o ambiente dos cenários, desde a opressão e molhado da primeira parte até a luz e diferente estado de espírito na segunda. O grande problema para a maioria das pessoas será a primeira parte que demora hora e pouco até acontecer algo de importante, eu estava cativado do principio ao fim. As interpretações neste filme são muito boas, porém o personagem que gostei mais foi o inquisidor. E Driver é o personagem que faz mais sentido. O filme tem um elemento engraçado mas que no final faz todo o sentido, que é o ajudante dos padres e a sua busca incessante por perdão. As temáticas religiosas são bem tratadas e nunca ficamos contra uma religião, o filme é mais sobre o teste da fé destes padres do que um ataque a religião. Algo que também gostei no filme foi a falta de banda sonora, temos momentos de puro silêncio em que estamos só a apreciar o que se está a passar. No final, espero que o filme seja candidato a óscares e os actores tenham algum reconhecimento, adorei e recomendo vivamente, mesmo tendo a duração de quase 3 horas. Ver no cinema e apreciar a beleza do filme.

 

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publicado às 23:13

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 Já se passaram 15 anos desde que ouvimos falar de Xander Cage,e realmente, quem estava a espera desta sequela. Neste filme, Xander Cage(Vin Diesel), o atleta de desportos radicais convertido em operacional das autoridades, regressa do seu exílio voluntário em rota de colisão com o guerreiro Xiang e a sua equipa, numa corrida para recuperar uma arma sinistra e aparentemente imparável, conhecida por Caixa de Pandora. Com um grupo de novos agentes apreciadores de emoções fortes, Xander descobre que está enleado numa conspiração mortal que parece envolver altos cargos de governos a nível mundial.

Este filme está cheio de clichés que eram habituais nos anos 90, e gostava de dizer que é uma caricatura desses tempos, mas não, levam isto demasiado a sério. O filme começa com Diesel a fazer ski na selva, mas se acham isso ridículo, não se preocupem que há mais. As personagens estão definidas por características que aparecem no ecrã, não passam disso nem evoluem ao longo da história. A ideia de romance neste filme é contar tatuagens, o que não me importaria se não tivessem começado o filme com ele e várias raparigas.A acção é boa pelo menos, graças a vários artistas marciais e coreografias "emprestadas" de John Wo. Este filme só serve para encher o ego de Diesel, pois a sua personagem quase parece ser um deus para os atletas radicais. Mas o pior de isto tudo é que a equipa que ele recruta é quase inútil ao longo do filme. O mais flagrante é um DJ, que a única coisa que faz no filme é tocar uma musica. Na história o filme quer ser mais do que aquilo que é, por isso tem twists, mas que são tão previsíveis que já sabemos o que vai acontecer. No final este filme é uma versão barata de velozes e furiosos, porém como eu dou um passe ao ridículo desses filmes, neste também dou. Contudo de forma a desencorajar fazerem mais destes filmes diria para o verem em casa na TV. Um conselho, juntem vários amigos e bebidas, e bebam cada vez que acontece algo estúpido no filme. Ver este filme e comentar ao longo dele é a melhor coisa a fazer. Serei só eu mas Diesel não é demasiado velho para estar a fazer um filme de desportos radicais.

 

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publicado às 22:24


Top 10 filmes 2016

por falarmd, em 15.01.17

Quero começar esta entrada referindo o facto que não vi todos os filmes. Alguns que já estão a ser considerados para Óscares como La la land ou Silêncio ainda não vi. Aliás este ano tive dificuldade em ver muitos filmes, evitei muitos que são obviamente maus. Não irei colocar em ordem especifica, mas estes pertencem ao meu top 10:

Bons rapazes / the nice guys

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 O melhor filme deste ano e ninguém viu. Uma comédia e policial divertido e ao mesmo tempo com uma história e personagens cativantes.

Capitão américa: Guerra civil / Captain America: Civil war

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 Também gostei do Dr. Estranho, porém este filme conseguiu ter as cenas de acção mais incríveis do ano e uma história que ficamos sem saber quem tem razão. E a luta final, emocionante.

Sing street

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 Outro filme que ninguém viu, mas que é um exemplo de filme inspiracional e com boa história. Ideal para adolescentes e adultos. Adorei.

Custe o que custar/Hell or high water

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 Sempre adorei westerns, este é o primeiro que consegue captar esse sentimento e passado em tempos modernos. E algumas das personagens mais carismáticas deste ano. Infelizmente o paralelo com a nossa realidade está lá.

Zootopia

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Este ano houve vários filmes de animação que foram bons e até excelentes. Quero também referir Kubo e as duas cordas. Porém este foi o filme com melhor animação , personagens e uma mensagem complexa.

Swiss army man

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 Este filme não será do agrado de todos, porém para o que eu estava a sentir na altura este filme despertou emoções que nenhum outro filme deste ano conseguiu. Pode ser polémico mas adorei este filme.

Rogue one: uma história de star wars

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 Eu adoro este universo, e quem diria que um filme mais sério consegue ser tão bom como a triologia original. Só pelo espétaculo da parte final vale a pena. Tem que ser visto no cinema.

o primeiro encontro

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 Um dos melhores filmes de ficção cientifica deste ano, estava a gostar, mas foi o que fizeram no final que tornaram este filme em algo que tenho que ver várias vezes.

o herói de Hacksaw ridge

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 Outro género que adoro são filmes de guerra. Este com excelente acção e cinematografia e com uma personagem complexa que conhecemos neste filme. O que o realizador fez foi balançar dois géneros num só filme.

Deadpool

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 Estava a pensar por outra comédia nesta posição. Contudo este filme foi tão bom que tinha que ser mencionado. Sei que é outro de super-herois, mas este é original e testa os limites. Menção honrossa para "Má vizinhança 2".

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publicado às 18:51


Crítica -Porquê Ele? /why him?

por falarmd, em 12.01.17

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 Admito que tenho estado atrasado nas críticas, e já vi alguns filmes e ainda não postei nada, porém este era um filme que não tinha grandes esperanças. Neste filme, Ned (Bryan Cranston), o dedicado mas superprotetor pai de Stephanie (Zoey Deutch), visita a filha na Universidade de Stanford, onde conhece o seu maior pesadelo: Laird (James Franco), um bem-intencionado, mas muito estranho bilionário que fez fortuna com a Internet. O certinho Ned pensa que Laird é uma péssima escolha. Desenvolve-se uma rivalidade e pânico de Ned dispara quando descobre que Laird se preparar para pedir a filha em casamento.

O filme tem momentos hilariantes e uma história que não é má se bem que é um cliché. Sim, em vários momentos do filme ficamos a perguntar "Porquê ele", pois ele faz as coisas mais idiotas possíveis para impressionar os pais dela, porém no final ficamos a conhece-lo melhor e compreendemos. Dito isso, algo deve estar errado com ele, pois ele não percebe nenhuma convenção social, aliás até tem um mordomo que serve de nosso avatar e diz:"essa e a resposta mais estúpida". Esse mordomo tem algumas das cenas mais hilariantes, mas também algumas referências que nem toda a gente vai perceber. Gostei do final com a filha e ele, não foi o convencional e é bastante realista. Como disse no início, a comédia é crude mas eficaz, não exageram no humor e conseguem ser subtis quando querem. E o filme tem vários momentos bons, mas o ritmo é muito frenético e nunca acreditamos completamente no relacionamento deles. No final, a comédia é boa, mas não é algo que recomende ir de propósito ao cinema, numa matine sim, há piores.

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publicado às 01:19


Crítica - Assassin's creed

por falarmd, em 07.01.17

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 Admito que sempre quis jogar este jogo, consegui jogar um bocado na PSP, mas não sabia a história. Neste filme, o uso de uma tecnologia revolucionária que dá acesso às memórias genéticas, permite a Callum Lynch (Michael Fassbender) regressar às aventuras do seu antepassado Aguilar, na Espanha do século XV. Callum descobre que descende de uma misteriosa sociedade secreta de assassinos e acumula uma incrível quantidade de conhecimento e técnicas que lhe permitem desafiar uma poderosa organização nos dias de hoje.

Nos trailers pensei que estavam a guardar as coisas boas para o filme, afinal não, é representativo do filme. Tive que verificar, mas aparentemente a parte do "animus" aparece no jogo, mas no filme é o foco principal. A acção na idade média podia ser boa, e podia haver um bom filme sobre isso, mas está tão mal editada e regressa ao tempo presente que está constantemente a lembrar que não há riscos para a personagem, é apenas um sonho. Temos também várias histórias a acontecer ao mesmo tempo no presente que não fazem nenhum sentido. Os actores não são maus, só que não lhes é pedido nada para fazer a não ser parecerem sérios. E de sério, e tomar o material como algo mais profundo do que é (um jogo) eles tornam o filme chato. Eu quase dormia em duas ou três ocasiões, pois não gostava das personagens, nunca me foi dado nada para gostar deles. Os vilões, não fazem nada, é como se estivéssemos a experimentar as cenas de um jogo a meio do filme. No final este filme é chato não faz sentido, não sei se é um bom representativo do jogo, a evitar, nem ver na tv pois nem a acção salva este filme. Já agora, possivelmente os "gamers" sabem, mas porquê que está sempre a aparecer uma águia?

 

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publicado às 16:51


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