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crítica - vedações

por falarmd, em 24.02.17

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 Um filme que parece interessante só pelo trailer. neste filme temos a história de uma antiga promessa do basebol(denzel washington) que trabalha na recolha do lixo em Pittsburgh, durante os anos 50, e das suas complicadas relações com a esposa, o filho e os amigos.

Sei que é baseado numa peça de teatro, mas Denzel consegue fazer as cenas tornarem-se vivas e cheias de claustrofobia. A personagem principal passa de carismática a um FDP ao longo do filme, mas nunca deixamos de estar interessados na sua história. O filme retrata bem a era dos anos 50 na América e alguns dos problemas sociais da altura. é um retrato realista que não tem medo de admitir as coisas mais sombrias da realidade. Excelentes interpretações de Denzel e Viola Davis como a esposa.Vai haver muita gente a identificar-se com uma destas personagens. No final este é um bom filme que vale a pena ver no cinema, mas têm que estar preparados para o tipo de drama intenso.

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publicado às 16:03


Crítica - John Wick: capitulo dois

por falarmd, em 23.02.17

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 Adorei o primeiro, e ainda o considero como um dos melhores filmes de acção dos últimos tempos. Neste filme temos o lendário assassino John Wick (Keanu Reeves) é forçado a abandonar a sua reforma por um antigo associado que conspira para assumir o controlo de uma sinistra associação internacional de assassinos. Obrigado por um juramento de sangue a ajudá-lo, John viaja para Roma, onde se depara com alguns dos assassinos mais mortais do mundo.

Este filme expande no universo do anterior, mas para além disso tem muito mais cenas de acção.Reeves é perfeito para este papel como o estóico assassino. O meu maior problema com este filme é que a motivação não é tão boa como no primeiro, mas ainda bem.Spoilers: não acontece nada ao cãozinho. o vilão deste filme faz a coisa mais estúpida possível e sinceramente não percebemos porque. O filme tem cenas de acção que são memoráveis, mas que utilizam sempre o mesmo estilo. A cena inicial é brutal e lembra-nos o que aconteceu no ultimo filme. No final este filme cumpre a promessa de um sequela, com mais e melhores lutas e um cenário global. Adorei, vejam no cinema várias vezes.

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publicado às 22:54


Crítica - Lego batman: o filme

por falarmd, em 19.02.17

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Adorei o primeiro filme da lego, e adoro o Batman, o trailer estava divertido. Neste filme, várias mudanças estão a acontecer em Gotham City. Se quiser salvar a cidade do ataque hostil  do vilão Joker, Batman terá de deixar de ser um vigilante solitário e aprender a trabalhar com outros. E talvez, apenas talvez, aprenda a relaxar... A fazer-lhe companhia, desta vez, está o otimista e muito ágil Dick Grayson, o jovem que está prestes a tornar-se a personagem Robin; o leal e sempre discreto mordomo, Alfred; a nova comissária de polícia de Gotham City, Barbara Gordon, também conhecida como Batgirl e, claro, o vilão, The Joker, que deseja ser reconhecido a todo o custo.

O filme é hilariante, com piadas para os pequeninos e algumas que só fãs da personagem irão entender. O filme é frenético e está a acontecer sempre algo no fundo ou á frente. No entanto rimo-nos de princípio ao fim e até temos uma boa mensagem no final, a importância da família. Diria que este é o melhor filme do Batman desde os de Nolan. O Robin neste filme é uma personagem que se destaca, mas quem consegue brilhar acima de tudo é Batman. Numa perspectiva de fã da banda desenhada, não gostei da adição de interesse romântico na batgirl, o que parece fora de personagem, mas pronto. Mesmo o mordomo consegue ser hilariante. O conflito final é que me pareceu exagerado e a juntar demasiados personagens. No final este filme é algo que os pais irão gostar e os filhos adorar, definitivamente ver no cinema.

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publicado às 21:34


Crítica - A grande muralha

por falarmd, em 19.02.17

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Adoro cinema chinês, especialmente de artes marciais, o conceito parece interessante. Neste filme No século XV, na parte norte da China antiga, o mercenário William Garin lidera um quinteto de experientes guerreiros que procura riqueza, poder e glória. Garin (Matt Damon)perde-se dos companheiros. A seu lado fica apenas o espanhol Pedro Tovar(Pedro Pascal), um espadachim espanhol, duro e astuto. Eles alcançam a Grande Muralha e rendem-se à Ordem Sem Nome, o exército que reside no ambiente protegido da Cidade Fortaleza, um posto avançado com tecnologia capaz de proteger os seus moradores do mal que reside para lá da Muralha.

Antes de mais o filme é lindíssimo, não só as cores como os cenários, e a grande muralha nunca pareceu tão bela. E o filme não é sobre Damon como o salvado, mas sim sobre uma general da china e a sua luta contra os monstros. Gostei da dinâmica entre Damon e Pascal, mas o foco do filme é em mostrar a luta contra os monstros e não nas personagens. O que é uma pena, se formos objectivos, a personagem de Damon não traz nada de especial a luta, a não ser uma pedra que encontrou por acaso. A personagem mais “desenvolvida” do filme é a general azul(Tian Jing), e ela tem uma presença enorme no ecrã. O problema no filme é que a forma como decidem lutar contra os monstros, apesar de bonita é ineficaz e sem sentido. Os monstros também não são grande coisa, quase todos os mesmos e muito cinzentos. As lutas são lindas mas pouco eficazes, aliás na primeira não percebi porque os monstros não ganharam. E o final do filme é um Deus ex Machina que revirei os olhos. Dito isso, o filme é genérico e demasiado longo, mas algo que vale a pena ver numa matine, não é bom ,mas dá para passar o tempo.

 

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publicado às 21:06


recomendação - Chungking express

por falarmd, em 15.02.17

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 É engraçado como certas musicas lembram determinados filmes, neste caso "california dreaming" lembrou-me deste filme, que quero partilhar com vocês. Neste filme, seu título original em Chinês é uma metáfora a Hong Kong como uma selva de concreto, retratando o paradoxo de, mesmo se vivendo na densamente povoada metrópole, a maioria de seus habitantes é solitário e vive em seu próprio mundo interior. O filme é dividido em dois episódios, cada um deles tendo policiais como personagens centrais - identificados por códigos de corporação (223 e 663) - e ambos sofrendo por terem sido abandonados pela mulher que amavam.

Como foi os dia dos namorados recentemente, este é um drama mas ao mesmo tempo uma das melhores histórias de amor de sempre. Pronto pode ser subjectivo mas para quem for tímido ou tenha deixado escapar um amor este é o filme ideal. Gosto da forma como as duas histórias se interligam retratando uma história de amor obsessiva mas ao mesmo tempo terapêutica. A personagem feminina no filme é adorável e a relação entre os dois protagonistas apesar de não ser vista, nunca deixamos de torcer por eles. Não é o típico filme romântico mas sei que muitos se irão identificar com os temas deste filme. A banda sonora também é memorável. E perfeito para quem gostar da cultura oriental.

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publicado às 22:44

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 Por vezes queremos ir ao cinema para falar mal de um filme péssimo, eis que tive a oportunidade de ver isto. Neste filme, o segundo capítulo da trilogia segue o aprofundar da relação entre a estudante Anastasia Steele e o jovem milionário Christian Grey. Quando Christian Grey tenta seduzir novamente a agora mais cautelosa Ana Steele, ela exige um novo acordo antes de lhe dar outra oportunidade. À medida que os dois começam a construir uma nova relação e a encontrar estabilidade, figuras sombrias do passado de Christian começam a rodear o casal, determinadas a destruir as suas esperanças num futuro juntos.

Tenho que confessar que não vi o primeiro, no entanto não deixei de ficar parvo com o tipo de relação entre estes dois personagens. Antes de continuarem a ler, eu sei que quem vai ver este filme vai o ver independente do que eu diga, os outros são felizardos. Como filme é péssimo, não só não faz sentido, como todas as situações de conflito são resolvidas na hora. Aquela pessoa perigosa que aparece no trailer está lá só por momentos, o acidente quase que nem precisa de estar no filme. A sério foi a cena mais gira do filme, ela preocupada com o acidente e enquanto estavam a dar a noticia passado alguns momentos ele aparece, se durou 3 minutos foi muito. E grey parece um dos maiores personagens sem carisma, no entanto ele parece ser normal em comparação com os outros homens deste filme. O patrão é um exagero de pseudo violador. O pobre amigo dela fica contente com uma exposição só para ser humilhado por Grey.E a relação deles resume-se a isto: eu não te quero, estou excitada e já te quero, e volta a repetir o ciclo. Para um livro sobre S&M o sexo que aparece no filme é relativamente normal, tenho que admitir que quase pareceu pornografia leve as cenas, se é que isso é positivo. Ela é tratada com um objecto, basicamente para a satisfação sexual de Grey, mesmo quando ela diz que é independente logo a seguir está a tirar a roupa a pedido dele. No final, este filme é para evitar. A única coisa positiva que posso dizer é que se levarem a namorada a ver isto, pode ser que ela fique com ideias, mas se necessitas deste filme para isso então a tua vida sexual é demasiado triste. Duas horas a ver a relação mais tóxica de sempre. Duas horas da minha vida que não vão voltar.

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publicado às 12:31


Crítica - Elementos secretos

por falarmd, em 07.02.17

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Como este filme está nomeado para melhor filme, tive interesse em ir ver. Neste filme, no início da década de 1960. Os EUA e a União Soviética encontram-se em plena Guerra Fria. A disputa pela corrida espacial entre as duas potências é uma evidência e nenhum dos países está disposto a perder a oportunidade de colocar o primeiro homem no espaço. Katherine Johnson(Taraji P. Henson), Dorothy Vaughan(Octavia Spencer) e Mary Jackson(Janelle Monáe) são três mulheres afro-americanas cujos cérebros brilhantes lhes valeram cargos na NASA, apesar da segregação racial e sexual ser ainda uma realidade. Numa época em que os computadores eram ainda muito rudimentares, foram as suas extraordinárias capacidades de cálculo matemático que definiram as complexas trajectórias que tornaram possível colocar na órbita da Terra o astronauta John Glenn, no dia 20 de Fevereiro de 1962. Tornou-se assim o primeiro norte-americano a fazê-lo (o soviético Yuri Alekseyevich Gagarin, a bordo da nave Vostok 1, já o tinha conseguido em de Abril do ano anterior).

Vou ser um bocado duro com este filme pois está nomeado para melhor filme. O filme não é mau, mas também não é uma obra prima. O maior problema do filme é que manipula as emoções como se fosse um programa de TV. Com o racismo como pano de fundo, por vezes distrai da história destas personagens. Apesar de ser uma história bem contada e com boas interpretações, como o foco é em três personagens, nunca ficamos a conhecer muito bem nenhuma delas. Se elas não fossem contemporâneas e a história verdadeira, diria que juntaram três histórias numa só. Será porque não eram suficientemente interessantes em vida que não fizeram um filme só sobre uma delas. É que as personagens quase parecem  estériotipos, não digo que não fossem assim, mas o filme não ajuda. Temos história romântica pelo meio e lutas civis, que dão um olhar sobre a vida desse tempo mas não são essenciais para a história. Diria que o publico alvo deste filme é os que mais sofrem de racismo na América. No final o filme é bom, mas não é algo que recomende ir ver ao cinema, pois desenrola-se como se fosse uma novela, só que condensada em uma hora. Ver na TV, irão gostar.

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publicado às 13:56


Crítica- Fragmentado

por falarmd, em 04.02.17

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Gosto de James Mcavoy , do realizador deste filme nem por isso, mas o trailer era interessante. Neste filme, Kevin(James Mcavoy) evidenciou ter 23 personalidades durante as consultas com o Dr. Fletcher (Betty Buckley), o seu psiquiatra de confiança. Mesmo assim, continua a existir uma ainda submersa, programada para se materializar e dominar todos as outras. Compelido a raptar três adolescentes que esconde na cave, Kevin inícia uma guerra pela sobrevivência entre as personalidades nele contidas, enquanto a sua sanidade se desmorona cada vez mais.

Uma das melhores interpretações de Mcavoy, com várias personagens que nunca deixamos de estar fascinados e que conseguimos ver as distinções. O que o filme aborda pode ser problemático mas nunca deixa de ser interessante e estarmos sempre com uma sensação de medo pelas adolescentes e em constante duvida sobre a existência de algo. Como trilher é bom, mas funciona melhor como drama psicológico. Tenho que destacar também a interpretação e a história secundária de Anya Taylor Joy, que acrescenta outra camada de mistério ao filme, e cuja revelação é a mais perturbadora de todas, especialmente no final. Admito que a Dr podia ter um bocadinho mais de cuidado, mas mesmo assim as suas acções fazem sentido. O filme não tem um twist, como é hábito deste realizador, porém acaba com uma mensagem que não vai deixar ninguém indiferente. No final, para quem gosta de terror ou suspense, este é um dos melhores, definitivamente para ver no cinema.

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publicado às 16:16


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