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Crítica - Eu, Tonya

por falarmd, em 26.02.18

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 Geralmente filmes baseados em personagens reais não são algo que goste, vi este por acaso. Neste filme temos o retrato, por vezes absurdo, trágico e hilariante, da mulher no centro do maior escândalo de sempre na história da patinagem artística. Tonya Harding (Margot Robbie) colocou o seu futuro no desporto em risco quando se envolveu num violento ataque à sua maior rival, Nancy Kerrigan, pouco antes dos Jogos Olímpicos de Inverno de 1994, em Lillehammer.

Eu estava vivo nesta altura mas é uma coisa que sei por alto e nunca tive interesse em saber, por isso tudo o que aparecia na história era novidade para mim. O filme realmente tem humor sobre si próprio, mas acima de tudo é mais uma tragédia que outra coisa com momentos de bastante impacto que nos deixam afectados. Todas as interpretações no filme são maravilhosas e retratam os personagens na vida real com grande veracidade, porém o tom de comédia do filme evita que o publico fique desinteressado e demasiado em baixo. Os momentos trágicos apesar de estarem presentes nunca são muito levados a sério, apenas aceites como realidade. A minha única queixa do filme é que o tom está um bocado por todo o lado, o que torna interessante mas ao mesmo tempo confuso. No final este filme é bom e para quem gosta de comédia nos seus dramas vão adorar, ver no cinema.

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publicado às 00:05


Crítica - Black Panther

por falarmd, em 16.02.18

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 Este filme é muito antecipado por diversas razões, porém eu sempre gostei da personagem na Banda desenhada. Neste filme, "Black Panther" T'Challa(Chadwick Boseman)  regressa a casa, a isolada e tecnologicamente avançada nação africana de Wakanda, para assumir o papel de Rei após a trágica morte do pai.

O aparecimento de antigo inimigo, vai testar a força T'Challa enquanto Rei e como Black Panther, e arrastá-lo para um conflito que coloca em risco o destino de Wakanda e do mundo.

Fiquei tão contente em ver este filme e verificar que é bom.O filme tem algum humor, porém é um humor que deriva da situação e não por causa de piadas fáceis. Contudo o filme tem uma urgência e drama que está presente ao longo do filme, não só abordando temas desconfortáveis como oferecendo alguma perspectiva sobre eles. Os temas que abordam são o que tornam o vilão Killmonger(Michael B. Jordan) em alguém complexo e cujos objectivos percebemos até certo ponto. O cast auxiliar também faz um excelente trabalho principalmente a irmã de T'Challa. Há uma crítica que vai aparecer frequentemente sobre o filme, que Boseman não traz muita presença ao filme, no entanto, conheço a personagem à muito tempo e é assim que ele actua, o conflito interno está lá apenas é subtil. Se há alguém que é um bocado exagerado é o outro vilão Klaue (Andy Serkis), que exagera e parece estar noutro filme. As cenas de acção são fluidas e tem que ser vistas no cinema para apreciar. Porém em alguns momentos é notório que estavam num estúdio a filmar. No final o filme é divertido do princípio ao fim, com temas pertinentes e bem executados, vale a pena ver no cinema e levar os amigos, ver no cinema. Mais outro para a minha colecção.

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publicado às 00:39


Crítica - As cinquenta sombras livre

por falarmd, em 11.02.18

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Supostamente o capítulo final, e já vai tarde, pelo menos achei divertido. Neste filme, recém-casados e convencidos de que deixaram para trás os aspetos mais sombrios do passado, Christian(Jamie Dormam) e Anastasia(Dakota Johnson) assumem uma ligação inseparável e partilham uma vida de luxo. Mas assim que ela assume o papel de Sra. Grey e ele consegue alguma estabilidade, logo surgem novas ameaças que podem comprometer o final feliz antes deste sequer começar.

Não estava à espera de muito, porém sempre a mesma coisa em ciclos por mais de metade do filme, só aparece algo diferente no final e mesmo isso é forçado. Esta relação vai do tóxica ao estupida em minutos, não só se casaram pelos vistos não tendo falado de coisas importantes como continuam com o mesmo tipo de comportamentos em relação um ao outro. Se há algo de positivo a dizer é que Anastasia por vezes chama a atenção a Grey as idiotices que ele e outros fazem, para depois fazer algo ainda mais idiota. O filme está cheio de momentos para vender a banda sonora, e por mais que eu critique Suicide squad por fazer o mesmo, esse filme fazia sentido.Isto está no trailer por isso não é spoiler, mas tem uma discussão sobre ela manter o nome de solteira por causa do emprego, que quando o marido comprou a firma lhe foi dado, enfim. Para quem estava à espera das cenas picantes, continuam a ser inofensivas e sinceramente aborrecidas. Devo realçar que se forem amigos dos dois, não viagem com eles. No final este filme continua a ser muito sério para a estupidez no ecrã, não é sexy nem nada, de evitar. Vão ver porno é mais interessante e com mais história.

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publicado às 19:01


Crítica - The Post

por falarmd, em 03.02.18

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Dos actores ao realizador este filme foi feito a pensar nos óscares. Neste filme, em junho de 1971, o New York Times, o Washington Post e outros jornais importantes nos EUA assumiram uma corajosa atitude em defesa da liberdade de expressão ao divulgarem os Pentagon Papers, que colocavam a descoberto um conjunto de segredos governamentais envolvendo quatro décadas e quatro presidentes norte-americanos. Na época, Katherine Graham (Meryl Streep) do Washington Post, procurava ainda fortalecer a sua posição como a única mulher do país na liderança de um jornal, e Ben Bradlee (Tom Hanks), o editor da publicação, reunia esforços para reestruturar o jornal em dificuldades. Juntos, formaram uma equipa improvável e tomaram a corajosa decisão de lutar contra a tentativa sem precedentes da administração Nixon de restringir a liberdade de expressão.

O filme é muito bom,cativante do inicio ao fim. As interpretações são boas e há vários momentos de ansiedade e levidade no filme, tornando-o em algo agradável de ver. O que gostei mais foi de verificar como funcionava o jornalismo antes da era da Internet. Muito bem exposto foi o clima de medo dominante nessa época.Como Streep e Hank são sempre bons, dificilmente conseguimos verificar que as interpretações são excelentes, mas adorei a personagem de Hank e a confiança da de Meryl.Dito isso, a minha única crítica do filme é que fala sobre o segundo jornal que noticiou a história e não sobre quem teve o furo. Apesar desta história ter mais drama, suponho, há momentos que parecem quase a dar uma palmadinha nas costas por ter uma mensagem de desafio á autoridade e feminista.Dito isso, para quem gosta de drama, jornalismo e história este é um filme a ver, para não falar que quase prepara uma sequela.

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publicado às 23:44


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