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Crítica - Nós

por falarmd, em 25.03.19

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Não estava a espera que estreasse em Portugal, mas gostei do anterior deste realizador, fiquei curioso. Neste filme, 

Adelaide Wilson (Lupita Nyong'o), regressa à zona costeira a norte da Califórnia, à casa de praia onde passou a infância. Acompanham-na o marido, Gabe (Winston Duke ) e os dois filhos (Shahadi Wright Joseph e Evan Alex), para uma escapadela de verão idílica. Assombrada por um trauma inexplicável, mal resolvido e agravado por uma série de coincidências assustadoras, Adelaide sente a paranoia aumentar e acredita cada vez mais que algo terrível vai acontecer à sua família. Após um dia tenso na praia com os amigos, os Tylers , Adelaide e a família regressam à casa de férias. É então que, ao cair da noite, os Wilsons encontram quatro silhuetas de mãos dadas à porta de casa.

Para quem não sabe, ainda, eu não gosto de terror. Este filme, apesar disso, está muito bem realizado, conseguindo manter uma história intrigante até ao fim. Gostamos de todas as personagens e todas elas têm o seu momento para brilhar. Todos os actores foram bons, especialmente desempenhando dois papeis. De destacar Nyangoo, que teve que interpretar duas personagens diferentes. Não sabemos o rumo que o filme vai levar, e tem coisas que vão surpreendendo ao longo do filme. Admito que há algo que achei previsível, mas não tirou nada ao interesse do filme. O terror é um bocado lento mas eficaz, principalmente pois ficamos a conhecer as personagens. Não há nada de "gore", a violência é explicita mas não muito sangrenta, ou não demasiado. No final, adorei o filme, admito que tem falhas, se pensarmos muito na ideia, mas vale a pena ver no cinema e levar uns amigos.

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publicado às 00:16


Crítica - Dragon Ball Super Broly

por falarmd, em 14.03.19

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Devo avisar antes que sou um fã imenso da animação e é uma das minhas coisas favoritas, irei tentar ser isento. Neste filme, a paz voltou uma vez mais à Terra após as épicas batalhas do Torneio do Poder. Depois de descobrir que existem seres incrivelmente poderosos nos diferentes universos, Goku pretende continuar a treinar para se tornar ainda mais forte. Um dia, um guerreiro do espaço chamado Broly aparece diante de Goku e Vegeta. Mas esta raça deveria estar praticamente extinta desde a destruição do Planeta Vegeta... O que faz ele na Terra? Até mesmo Freeza, que regressou do inferno, está envolvido neste encontro entre três super guerreiros, que seguiram destinos diferentes e iniciam uma batalha feroz contra um guerreiro que parece ter poderes ilimitados.

Para quem viu o desenho animado original não terá dificuldade em acompanhar, o que muda são apenas algumas transformações novas, mas nada de profundo. Para quem não conhece este universo, tentam dar uma versão reduzida dos acontecimentos, mas não sei se irá ajudar muito. A melhor coisa deste filme é os visuais e um orçamento e ecrã que permite desfrutar todas as cenas de acção não só acompanhando mas em alguns momentos como se fosse da nossa perspectiva. A introdução de Broly, como personagem e antagonista é o melhor do filme. Temos alguém cujas motivações percebemos e ao mesmo tempo cuja tragédia está prevalecente. A primeira meia hora é muito expositiva, mas ajuda a desenvolver os novos personagens, os que já conhecemos estão em traços gerais, mas quem conhece vai reconhecer muitas das suas particularidades. Algo que eu não tenho gostado (nesta nova série) é o "apalhaçar" de algumas personagens, tem um momento no filme que me lembra os piores momentos da nova série. Tem personagens que aparecem brevemente para acrescentar algo e resolver o problema, quem viu a série vai compreender, mas para os restantes ficarão sem saber o que se passou ou quem é. No final, este é o melhor dos três novos filmes que se formos fãs vale a pena ver no cinema, no entanto a apreciação do filme está dependente do conhecimento da série, ver no cinema,  para fãs os restantes ver na tv. A animação e lutas são algo digno de se ver, mas sem perceber irão ficar confusos, o filme tem 30 minutos só de luta.

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publicado às 23:50


Crítica - Vingança perfeita

por falarmd, em 08.03.19

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Este filme parecia mais um dos que Neeson faz, fiquei surpreendido. Neste filme, Kehoe, a temperatura é de 10 graus negativos com tendência para descer nesta requintada estância de esqui das Montanhas Rochosas. A polícia local não está habituada a muita ação até ao dia que o filho de Nels Coxman (Liam Neeson), um pacato condutor de limpa-neves, é assassinado às ordens de Viking (Tom Bateman), um barão da droga. Consumido pela raiva, Nels decide pôr fim ao cartel de Viking, um homem de cada vez. À medida que os cadáveres se amontoam, as ações de Nels provocam uma guerra entre Viking e um gang rival liderado por White Bull (Tom Jackson), um chefe mafioso de origem nativo-americana. Em pouco tempo, brancos sopés da cidade começam a ficar pintados de vermelho.

O filme é de certo modo uma comédia de enganos e com um humor muito negro. Eu gostei muito deste filme, apesar de ser um bocado genérico em termos de história. Alguém quer vingança e problemas se seguem. Neeson é bom no filme com alguma profundidade para além da vingança, e percebemos perfeitamente o seu ponto de vista. O vilão é exagerado e adoramos o detestar, muito bom em Tom Bateman. Algumas das piadas do filme são recorrentes e levam-nos a pensar. Há violência no filme mas nada de exagerado na minha opinião. No final o filme é bom, mas nada que seja necessário ver no cinema, é um bocado genérico, ver na tv.

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publicado às 20:32


Crítica - Capitão Marvel

por falarmd, em 08.03.19

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Um filme que estava ansioso, mas que os trailers não convenceram. Neste filme, a história segue Carol Danvers(Brie Larson) à medida que se torna num dos heróis mais poderosos do universo, quando a Terra é apanhada no meio de uma guerra intergaláctica entre duas raças alienígenas.

O filme é interessante e gostei da personagem de Larson, Samuel L. Jackson esteve bem e é evidente a química entre os dois. Os efeitos especiais são bons e convincentes, a luta final deve ser vista no cinema. Dito isso, a história é algo simplista, o ritmo do filme é muito parado e nunca chegamos a sentir muita urgência. Há algumas opções que foram interessantes e alguns desenvolvimentos que não estava à espera, porém nunca fiquei empolgado com as descobertas. Larson apesar de boa no papel, não é dado muito que fazer à personagem em termos emotivos. Outro problema do filme é que tenta preencher lacunas e forçar o filme a encaixar no resto do universo com pormenores que eram desnecessários. No final o filme é bom, mas não excepcional, vale ver numa matine pois deve ser visto no cinema.

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publicado às 19:52


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