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Crítica - A chefe / The boss

por falarmd, em 23.04.16

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 Não gostei do trailer, por isso demorei a ver, mas Melissa McCarthy teve uma boa comédia em "Spy", a ver vamos. Neste filme, Michelle Darnell(Melissa McCarthy) é conhecida tanto pela sua fortuna como pelo seu feitio irascível. Habituada a mandar, transforma num inferno a vida de todos os que com ela convivem. Mas tudo muda de figura quando, após uma investigação, é considerada culpada num caso de corrupção. Depois de algum tempo atrás das grades, é-lhe concedida a liberdade condicional. Determinada a reerguer-se e a recuperar os milhões que perdeu no decurso do processo, percebe que, depois de tantos anos a humilhar amigos e colaboradores, só lhe restou o apoio de Claire(Kristen Bell), a assistente que durante anos explorou, e de Rachel, a filha desta. Apesar de um início difícil, as três acabam por criar algo muito parecido com uma amizade verdadeira. É com elas que a ex-milionária vai aprender que existem coisas que o dinheiro não pode comprar e, que se aliarmos a estratégia empresarial à lealdade e cooperação, (quase) tudo se torna possível…

Bem, McCarthy regrediu e voltou a fazer o humor que é basicamente a fazer pouco do facto que é gorda. E ainda só falamos da comédia física. A comédia em si, só tem um momento que me fartei de rir, e está no trailer. Digo que está no trailer, por isso não é um spoiler, a luta entre escuteiras é o melhor momento do filme. O filme também tem emoção, no entanto é a premissa que destrói toda a emoção que constroem ao longo do filme. O maior problema do filme, temos que torcer pela personagem de McCarthy, que é uma personagem detestável, independente dos seus problemas pessoais.  Quando o filme avança na história e começamos a ver a personagem por outros olhos, ela volta a afirmar o que era antigamente e lembramo-nos porque não gostamos da personagem. A partir desse momento, o filme está estragado e sinceramente não quis saber o que iria acontecer. A história de amor presente no filme é engraçada, mas é algo lateral á história principal. Já agora, num aparte, o que se passa com o colarinho dela? Tenho pena de Peter Dinklage, que interpreta o "vilão", pois no final ele tem que fazer um papel ingrato que devia ser engraçado mas acaba por ser apenas triste. Bell está neste filme para ser gozada por McCarthy, e é a única personagem que o publico consegue se identificar. Pelo menos o filme é curto. No final, o filme é algo incompreensível como conseguem construir-lo á volta de uma personagem repreensível. Como comédia o melhor que posso dizer é que teve um momento muito engraçado. Não digo evitar, mas ver na tv, e é ser generoso.

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publicado às 23:33



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