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Dos actores ao realizador este filme foi feito a pensar nos óscares. Neste filme, em junho de 1971, o New York Times, o Washington Post e outros jornais importantes nos EUA assumiram uma corajosa atitude em defesa da liberdade de expressão ao divulgarem os Pentagon Papers, que colocavam a descoberto um conjunto de segredos governamentais envolvendo quatro décadas e quatro presidentes norte-americanos. Na época, Katherine Graham (Meryl Streep) do Washington Post, procurava ainda fortalecer a sua posição como a única mulher do país na liderança de um jornal, e Ben Bradlee (Tom Hanks), o editor da publicação, reunia esforços para reestruturar o jornal em dificuldades. Juntos, formaram uma equipa improvável e tomaram a corajosa decisão de lutar contra a tentativa sem precedentes da administração Nixon de restringir a liberdade de expressão.
O filme é muito bom,cativante do inicio ao fim. As interpretações são boas e há vários momentos de ansiedade e levidade no filme, tornando-o em algo agradável de ver. O que gostei mais foi de verificar como funcionava o jornalismo antes da era da Internet. Muito bem exposto foi o clima de medo dominante nessa época.Como Streep e Hank são sempre bons, dificilmente conseguimos verificar que as interpretações são excelentes, mas adorei a personagem de Hank e a confiança da de Meryl.Dito isso, a minha única crítica do filme é que fala sobre o segundo jornal que noticiou a história e não sobre quem teve o furo. Apesar desta história ter mais drama, suponho, há momentos que parecem quase a dar uma palmadinha nas costas por ter uma mensagem de desafio á autoridade e feminista.Dito isso, para quem gosta de drama, jornalismo e história este é um filme a ver, para não falar que quase prepara uma sequela.
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