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Will Ferrell e Mark Wahlberg, quando juntos, costumam ser bastante engraçados. Neste filme  temos a vida de Brad Taggart (Will Ferrell) gira à volta de Sarah, a esposa que adora, e os dois filhos dela. Ele faz de tudo para compensar aquelas duas crianças, que ama como se fossem do seu próprio sangue. Mas tudo se complica quando Dusty (Mark Wahlberg), o descontraído ex-marido de Sarah e o verdadeiro pai biológico das crianças, chega para uma visita prolongada. Dusty, apesar de ter sido um pai ausente, está disposto a reconquistar o seu lugar na família que abandonou e a iniciar uma nova etapa com os filhos. Isso, claro está, é tudo o que Brad sempre temeu. Agora, inseguro por poder perder o afecto dos enteados e da própria mulher, tudo fará para boicotar essa relação e evidenciar-se como “pai” e marido exemplar… A relação entre os dois protagonistas é o melhor do filme, e também algo que falha no filme. Com um filme que se baseia na competição entre os dois pais, ver ambos a darem-se bem, e isso ser o melhor do filme, significa que algo falhou. Como comédia, não é má, ri-me mas não dei gargalhadas, e na maioria do filme estava aborrecido. As melhores partes do filme são o final, quando são amigos, e os diálogos de Ferrell com o patrão. O filme começa relativamente bem, mas, é a parte do meio que é insuportável, com uma cena difícil de olhar e achar divertido: basket. Tenho também que falar que o filme, a certo ponto, parece que acaba para depois perceber-mos que agora é que irá começar o verdadeiro conflito. Nesse momento, o filme deixa de ser engraçado para ser um bocado constrangedor(a cena que falei antes). As piadas no filme, não sendo particularmente inteligentes, são quase que telegrafadas, tornam-se aborrecidas pois já estamos á espera. O filme tem uma boa mensagem, mas falha no essencial que é ser engraçado. No final, este filme, não sendo um mau filme, com algumas piadas boas e boa mensagem. É a definição de um filme a ver na TV, nada de especial mas se virem na tv poderão gostar.

 

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publicado às 01:32

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O novo filme de Will Smith, que quase foi nomeado para um Óscar por este filme, no entanto o trailer e a história não eram apelativos, por isso demorei a ver. Neste filme, baseado num artigo da revista "GQ",  temos o Dr. Bennet Omalu (Will Smith), neuropatologista forense e o primeiro a descobrir a ETC (Encefalopatía traumática crónica), uma doença degenerativa do cérebro, comum em jogadores de futebol americano. "Concussion" dá a conhecer a batalha que o médico travou contra a National Football League (NFL) para que fosse reconhecida a existência da doença. Se há algo que podemos dizer, a interpretação de Smith é excelente. O filme, no entanto, apesar de cativante, não sabe o que quer dizer. O filme não se decide se quer contar a história desta pessoa ou falar da doença e das dificuldades em ser reconhecida. Para história de uma pessoa, não é interessante o suficiente, para falar da dificuldade da doença, acho que foi fraquinho e não a história principal. Apesar de torcermos para que o médico seja reconhecido, em nenhum momento é criado uma tensão suficiente para torcermos por ele.Quando acontece algo a ele o filme logo mostra que tudo correrá bem para o personagem principal, apesar de serem acontecimentos verdadeiros, não sentimos que há urgência nas suas acções. E apesar do problema ser grande, os maiores afectados, são deixados de lado para contar a história do médico que descobriu a doença. Temos algumas cenas que mostram os efeitos da da doença, mas são personagens que aparecem e desaparecem tão rápido que mais parece uma estatística. O filme tenta dar emoção na relação de Smith e a esposa, que serve para dizer ao publico que temos que torcer por ele, mas mesmo assim não convence. Apesar de estar a dizer mal do filme, o filme é interessante, mas sem que eu me envolva na história. Gostei da história de amor no filme, os dois protagonistas tinham boa química, no entanto a história de amor não é desenvolvida, acontecendo apenas.Se a história de amor fosse mais interessante, gostaria que o filme fosse sobre a vida do médico e não sobre a sua luta. No entanto, e já chega ser paródia na internet, e titulo do filme, Smith farta-se de dizer para falarem a verdade: "Tell the truth". E se há algo negativo na performance de Smith, é a pronuncia ridícula que ele tem ao longo do filme, que torna a frase "Tell the truth", risível quando dita. No final o filme é bom , mas com uma história fraquinha, cujo drama advém de algo que realmente não é abordado no filme. Gostei do filme, apesar do que disse anteriormente, mas não é algo que mereça estar no cinema, mas sim um filme que deve ser visto em casa na Tv. Comparando com Spotlight, um filme que aborda um tópico sensível, este nota-se que é mais fraquinho, cujo único elemento que sai positivo é a interpretação de Will Smith.

 

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publicado às 00:22


Crítica - Trumbo

por falarmd, em 21.02.16

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 Mais um filme que só agora chega ao nosso país, mas mesmo assim a tempo dos Óscares, mas será que é tão bom como o anunciado.Neste filme vemos a carreira de sucesso do argumentista Dalton Trumbo (Bryan Cranston) durante os anos 40 termina de forma abrupta quando ele e outras personalidades de Hollywood são colocadas na Lista Negra devido às suas crenças políticas. "Trumbo" narra a história da sua luta contra o governo dos EUA e os chefes dos estúdios, num confronto sobre a liberdade e o direito de expressão que envolveu toda a gente em Hollywood, de Hedda Hopper (Helen Mirren) e John Wayne, a Kirk Douglas e Otto Preminger. Sendo um filme que trata sobre acontecimentos reais, há muita gente que sai mal na fotografia, nomeadamente John Wayne. O filme é excelente, e trata da época do velho Hollywood com o glamor da época. Algo que o filme consegue muito bem é dar um ar de glamour ao filme, com excelente cinematografia e com cenários tirados de filmes dessa época. Dito isso, o que brilha neste filme é a história humana, não foca no problema politico, no entanto quando chega o final e aborda o problema, nessa altura estamos tão investidos no que se passou que é uma das cenas mais emocionantes do filme. O filme é cativante, mas que se baseia no diálogo das personagens e das situações, não será para todos. Mas se dermos oportunidade ao filme, iremos estar interessados no que está a acontecer, na luta da personagem e na injustiça da situação. Mas algo que deveria ser dito acerca do filme,é que o filme, no centro, é sobre a luta de uma família e o deteriorar das relações e como Trumbo aguentou esses tempos negros. Relativamente aos personagens, Cranston é excelente neste papel, e traz uma fragilidade á personagem de Trumbo mas ao mesmo tempo um desafio e convicção no que acredita. Mas o que faz este filme funcionar é a relação entre a família, Diane Lane como a esposa é excelente, e em certos momentos ajuda o espectador a compreender a personagem de Trumbo. No entanto, o que me fez adorar o filme foi ver o desenvolver da relação de pai e filha.Neste caso a filha é interpretada por Elle Fanning, que adoramos como pequena, mas que torcemos por ela devido á situação familiar. Todo o conjugar do que se passa na família, culmina num discurso final que é excelente, e nos traz lágrimas aos olhos. Mirren como a repórter, é um bocado desperdiçada, mas que entendo, pois o filme é sobre Trumbo e não sobre ela. Lois C K, como um dos colegas de Trumbo, foi excelente, e a relação entre ele e o protagonista foi uma das melhores do filme. A ideia do que se passou(problema político), não está á frente no filme, é grande parte do filme, mas convêm-na de uma forma que compreendemos o que se passa e sentimos revolta com o que se passou a estas personagens sem bater no ceguinho.Apesar de ser um drama, não é demasiado dramático, mas com toques de comédia, que torna tudo mais sério no discurso final e percebemos que sentimos algo pelo que aconteceu. No final, mesmo sendo um drama, não posso deixar de recomendar este filme, algo que vale a pena ver no cinema, e se eu gostasse do género acrescentaria este filme á minha colecção de DVD's.

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publicado às 00:15


Crítica - quarto / room

por falarmd, em 15.02.16

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 Se há um tipo de filme que me custa ver, esse é o género do drama, não vou ao cinema para ficar deprimido, no entanto este filme é tido como um dos melhores do ano. Neste filme vemos Jack(Jacob Tremblay) tem cinco anos e vive com a mãe(Brie Larson), carinhosa e dedicada. Como qualquer boa mãe, dedica-se a manter Jack feliz e seguro, alimentando-o, dando-lhe calor e amor e fazendo coisas normais como inventar jogos e contar histórias.No entanto, as suas vidas nada têm de normal. Jack e a sua mãe estão confinados a um pequeno quarto sem janelas onde ela criou todo um universo para garantir que, mesmo neste ambiente traiçoeiro, Jack é capaz de viver uma vida completa e gratificante. Mas, à medida que a curiosidade de Jack cresce e a resiliência da mãe atinge um ponto de ruptura, os dois elaboram um arriscado plano de fuga que, em última análise, os vai colocar perante algo que pode vir a ser ainda mais assustador: o mundo real.O filme é muito bom, no entanto não muda a minha opinião sobre dramas. A história é tocante e em certos momentos emocionante, mas em nenhum momento deixamos de estar investidos no destino dos dois protagonistas.Larson é excelente no papel de mãe, conseguindo convir todas as emoções necessárias aos vários momentos. Sentimos o amor pelo filho, o desespero dela e todo o conflito que ela sente, uma excelente interpretação digna de Óscar. Mas quem surpreende é Tremblay, que consegue acompanhar Larson, com várias emoções e no final a personagem cresceu. É uma história perturbadora, cujo início não indica os problemas subjacentes, mas não quero entrar em spoilers. Não só vemos a vida no quarto como também acompanhamos as cenas na vida real. Não sei qual dos dois momentos é melhor se o carinho demonstrado no quarto, ou a luta em se adaptarem á vida real. Apesar de ser um filme dramático, no final ficamos satisfeitos e contentes com o final, pois o filme consegue nos fazer investir emocionalmente nas suas duas personagens. Aquando da realização do que se passa realmente, sentimo-nos perturbados, no entanto o que se passa a seguir deixa-nos realmente investidos no que irá acontecer. Tem cenas que são difíceis de ver, não por serem gráficas mas sim por causa da emoção que nos fazem sentir. Gostaria de falar mais sobre o filme, no entanto este filme tem que ser experimentado sem saber o que vai acontecer. Uma ultima nota, a imprensa consegue ser uma cambada de sacanas. No final este filme, pessoalmente é para ver na TV, pois nunca iria de propósito ao cinema para o ver, em termos de qualidade é um filme excelente, digno de estar na colecção de DVD's de alguém que gosta do género. Vejam o trailer, se for um filme que vos interesse, vão ficar agradavelmente surpreendidos.

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publicado às 00:42

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 Depois de Django, Tarantino volta ao Western, mas será este tão bom como o anterior. Este filme passa-se alguns anos após o final da Guerra Civil, uma diligência atravessa a paisagem invernosa do Wyoming. Os passageiros, o caçador de prémios John Ruth (Kurt Russell) e a sua prisioneira Daisy Domergue (Jennifer Jason Leigh) vão a caminho da cidade de Red Rock onde Ruth entregará Domergue à justiça. Pelo caminho encontram dois desconhecidos, o Major Marquis Warren (Samuel L.Jackson), antigo soldado da União que também se dedica a caçar criminosos foragidos, e Chris Mannix (Walton Goggins), um antigo rebelde sulista que afirma ser o novo xerife da cidade. Um nevão obriga-os a procurar abrigo numa estalagem onde são recebidos por quatro estranhos. Bob (Demian Bichir) - que está a tomar conta do estabelecimento enquanto a proprietária visita a mãe - Oswaldo Mobray (Tim Roth), carrasco em Red Rock, o cowboy Joe Gage (Michael Madsen) e o antigo general confederado Sanford Smithers (Bruce Dern). À medida que a tempestade se espalha sobre o vale, os nossos oito viajantes ficam a saber que podem nunca chegar Red Rock... O filme é brilhante, no entanto antes de decidirem ir ver, tenham a noção que este filme é mais acerca do mistério do que um filme típico de Western. Tarrantino é um mestre do diálogo, e isso é evidente neste filme, a grande parte do filme é os personagens a falar e a tentar descobrir o que se passa na cabana. Samuel L. Jackson devia ter sido nomeado para os Óscares, pois este filme, a ter um protagonista, é ele. Todos os actores dão uma boa performance, conseguem ser odiosos, engraçados, ameaçadores, simpáticos e completos bastardos. Em termos de desenvolvimento de personagem, quem passa de odioso a uma das mais interessante personagens no filme é Goggins.No entanto temos que realçar a interpretação de Dern, que tem uma das cenas mais tensas, e um dos melhores exemplos do que Tarantino faz com diálogo, e a interacção com Jackson, torna a cena memorável. No entanto este filme, é basicamente dois filmes, por ordem do director, mas também em termos de tom. Na primeira parte temos o mistério, na segunda a resolução e conflito. Se o primeiro cria a tensão e o mistério maravilhosamente, o segundo é típico Tarantino com sangue, acção espectacular e muita morte. O filme faz lembrar os antigos westerns, com a sua banda sonora e os visuais. Os visuais neste filme são espectaculares, merecedores de serem vistos no cinema. Apesar de haver muito racismo neste filme, percebe-se pois é típico da época, em certo modo, mais contextualizado que em Django. Tenho que dizer, o racismo de Leigh, e o que ela apanha por isso, dá algumas das cenas mais engraçadas no filme. Não posso falar em específicos sobre as personagens, pois com oito personagens num filme de mistério, seria revelar demais, já o que disse sobre Goggins pode ser "spoiler". Mas algumas personagens são tipos/cartoons, principalmente a de Roth, que interpreta o estereotipo do inglês na América, que quase ficamos a pensar porque não utilizou Christoph Waltz. No final ,é um excelente filme que tem que ser visto no cinema, no entanto com 3 horas não posso propriamente recomendar ver a qualquer hora do dia. Por causa da duração vou recomendar uma matine, pois se forem às 4 só saem as 7 e pouco. Mas o filme é excelente.

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publicado às 00:51

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Mais uma série de filmes que faz isto que eu faço parecer trabalho. Neste filme e através de uma série de mal-entendidos, Alvin, Simon e Theodore passam a acreditar que Dave se prepara para os abandonar após pedir a sua nova namorada em casamento. Os Chipmunks têm apenas três dias para o impedir, ficando a salvo não só de perder Dave, mas também de ganharem um terrível meio-irmão. Sejamos curtos e grossos, este filme é algo que deveria ter ido directamente para vídeo. O mesmo tipo de piadas infantis, sem graça, pessoas a fazer papeis ingratos. Outro que não consegui ver até ao fim. Suponho que a comédia está direccionada para crianças de 4 a 6 anos, mas isso não significa que tenham que fazer um mau filme. Sinceramente, os Pais não precisam de levar as crianças ao cinema ver isto, esperem que apareça em DVD, ou aluguem no telecine ou algo parecido. Se os outros não eram bons este não melhorou a qualidade. A evitar, mas se os vossos filhos gostam da série não há razão para os levarem ao cinema, esperem um bocado pelo DVD, assim pelo menos não têm que assistir esta porcaria, a EVITAR.

 

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publicado às 00:41


Crítica - Carol

por falarmd, em 02.02.16

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 Mais um filme baseado num livro, desta vez um romance entre duas mulheres, mas será que se traduz num bom filme. Neste filme, durante a Nova Iorque de início dos anos 50, Therese Belivet (Rooney Mara), trabalha num armazém de Manhattan e sonha com uma vida mais gratificante quando conhece Carol Aird (Cate Blanchett), uma mulher sedutora presa a um casamento fracassado. Uma ligação imediata nasce entre as duas mulheres e a inocência do primeiro encontro dá lugar a uma relação mais profunda. Quando o envolvimento de Carol com Therese vem à luz, o marido de Carol retalia contestando a sua competência como mãe. Enquanto Carol e Therese se refugiam na estrada, deixando as suas respectivas vidas para trás, um confronto emerge que irá testar os pressupostos e compromissos mútuos. Como classificar este filme,é difícil porque tem muitas coisas boas, no entanto tem uma falha cardinal. As nomeações para melhores actrizes são merecidas, tanto Blanchett como Mara, dão excelentes interpretações. Um dos momentos mais interessantes no filme, é o encontro entre as duas e Blanchett e Mara conseguem convencer que estão apaixonadas. A luta de emoções é obvia durante o filme, e o amor entre as duas, demora a concretizar-se mas quando acontece tem mais peso emocional. A história em si é boa, interessante e que retrata como é se apaixonar, não é algo instantâneo mas sim um processo, principalmente nestas circunstâncias e nesta altura. Tenho também que falar da cinematografia que é excelente e consegue captar o que pensamos seria esta época em particular. Dito isto, se compreendo que o filme tem boas interpretações e boa história, comete o erro de ser chato. Apesar de no final estar investido na relação entre elas, e ficar contente com o desfecho. O final de certo modo é brilhante pois não dá demais nem de menos(pode parecer esquisito mas se virem o filme compreendem). O filme, demora muito tempo até acontecer algo de significativo, a tensão ou conflito que há não é algo que domine o filme. Basicamente estamos o filme todo a ver o romance a desabrochar, de repente lembram-se que tem que haver conflito e acrescentam algo sobre a filha de Blanchett, suponho que no livro funcione mas neste filme parece forçado. É um filme de 2 horas que passamos a ver o romance delas, até que acontece algo que dificulta esse romance, mas é no terceiro acto, depois de hora e meia a ver o romance, e justamente depois de algo significativo acontecer. Devo dizer que o que torna o filme melhor que os demais são as actrizes, porque para o publico geral este filme vai dar para dormir. Eu gostei da Rapariga dinamarquesa, que apesar de se passar pouco, havia sempre algo a acontecer, e estava investido nas personagens. Neste filme passa-se pouco, e apesar de as personagens serem boas, nunca me senti muito investido no romance. Dito isso, vendo o filme até ao fim fiquei contente com o final. No final o filme merece os galardões para as actrizes, mas ser nomeado melhor filme, talvez não. Um filme que precisa de ser editado, demora demais na relação tornando o filme aborrecido para a maioria dos espectadores, por isso e porque em nenhum momento senti grande empatia por duas mulheres belíssimas se apaixonarem,tenho que dizer que é um filme para ver numa matine. Isto se gostarem de romance, porque é um bom romance, independente da orientação sexual, mas para a maioria do pessoal podem ver na TV. Mas vou ficar por matine pois o filme tem coisas boas que se virem do principio ao fim, não vão ficar decepcionados.

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publicado às 00:13

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 Baseado numa série famosa de livros de terror dirigido aos jovens.Um filme que deveria ter saído em Outubro, no halloween, tendo já sido lançado na América há messes. Neste filme Zach Cooper (Dylan Minnette), aborrecido por se ter mudado para uma pequena cidade de provincia,  um jovem adolescente, começa a ver o lado positivo da situação quando conhece a vizinha do lado, a bela Hannah (Odeya Rush) que tem como pai o misterioso R. L. Stine (Jack Black), autor da mundialmente famosa série de livros "Arrepios". Há uma razão para Stine ser tão estranho… Ele é prisioneiro da sua própria imaginação – os monstros que povoam os seus livros são reais e Stine protege os leitores mantendo-os aprisionados nos livros. Quando Zach, inadvertidamente, liberta os monstros dos manuscritos de Stine e estes começam a aterrorizar a cidade, Cabe ao trio, Stine, Zach e Hannah, coloca-los de volta ao lugar a que pertencem... Admito que nunca fui um grande fã desta série, quase não vi os episódios, e nunca li nenhum dos livros, por isso quando aparecem personagens dos livros, não sei quem são. Dito isso, como filme de aventura funciona, filme de terror, nem por isso. O filme tem alguns sustos, mas nada demais. O vilão do filme, sem Spoilers, é eficaz e consegue ser uma fonte de perigo para os protagonistas. As cenas de acção são boas, e conseguimos sentir que os protagonistas estão em perigo, no entanto conseguem ser hilariantes quando querem. O filme tem um diálogo engraçado, no entanto tem piadas que são mais dirigidas a adultos do que crianças. No entanto, se forem crianças, vão gostar, e talvez acharam assustador em momentos. Jack Black, é um personagem exagerado, mas que com o passar da história percebemos o porquê. Gostei da química entre Minnette e Rush, com um romance amoroso, e que tem um twist que não estávamos á espera. Mas o personagem que adorei, foi o amigo nerd de Dylan, que não tem problemas em admitir a sua cobardia. As várias personagens dos livros, basicamente aparecem em algumas cenas, no entanto, ajudam a progredir a história. Mesmo não reconhecendo as personagens, temos um vilão ameaçador, e em certo sentido, perturbador. Mas, os vários monstros conseguem dar bastantes dificuldades aos protagonistas. No final, apesar de não ser a época de filmes assustadores, é um bom filme, que podemos levar a família, os pais tem coisas que podem gostar e as crianças tem um filme assustador para verem. E um filme que vale a pena ver no cinema, diversão para toda a família.

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publicado às 01:21


Crítica - O caso Spotlight/Spotlight

por falarmd, em 26.01.16

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 Quem diria que um filme sobre um caso sobre violação de menores pela igreja seria tão bom.Este filme baseado na história verídica de como uma equipa de repórteres do jornal The Boston Globe revelou o escândalo do abuso de crianças na Igreja Católica. Décadas de encobrimento ao mais alto nível por parte das instituições religiosas, legais e mesmo do governo da cidade, foram tornadas públicas e desencadearam uma onda de revelações por todo mundo que abalou profundamente os alicerces da Igreja Católica. Para mim este é o melhor filme do ano. As interpretações são excelentes, em nenhum momento estava a ver os actores, e tem muitos conhecidos,Mark Ruffalo como Mike Rezendes, o luso descendente, interpreta a personagem que faz a investigação mais directa, e que em muitos casos dá voz ao espectador. Com o desespero de não poder contar a história á repulsa por toda a situação.Michael Keaton, como o director da equipa, devido a certos acontecimentos, conseguimos ver a dualidade em que ele se encontra, cuja revelação mais tarde faz todo o sentido. Rachel McAdams, outra investigadora, dá um toque pessoal pois tem família e como Ruffalo sente-se frustrada e revoltada com a situação. Não dá para destacar ninguém pois todos foram bons, sendo que o filme funciona pela excelência do seu conjunto.De referir também Liev Schreiver e Stanley Tucci. Algo que torna este filme, agradável, é que apesar de sabermos o que se passa, nunca é mostrado mas sim aludido, e ainda bem. Acompanhamos as personagens ao descobrirem a realidade da situação e o filme nunca para. A tensão que o filme mantêm desde o principio, é algo inacreditável, queremos saber mais, queremos resolução, queremos que divulguem a verdade,queremos justiça, são várias as emoções que sentimos durante o filme. Sem nunca parar, apenas em alguns momentos para reflectir sobre a situação, no entanto são necessários e conseguem nos acalmar e dar voz ao sentimento do espectador.Nesta era de informação na ponta dos dedos, é interessante ver como é feito o jornalismo de investigação e os conflitos que acontecem nesse meio, e este filme volta ao tempo antes dos Iponhes e etc. Não querendo alongar, no final, este filme é excelente, com uma matéria delicada conseguem fazer um filme envolvente, frenético e com personagens reais, jornalismo de investigação no seu melhor, para mim o melhor filme do ano, a ver no cinema.

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Crítica - Brooklyn

por falarmd, em 18.01.16

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 Antes de ver o filme, não sabia que era baseado num romance. Não tendo lido, será que o filme vale por si só. Neste filme passado na década de 1950. A jovem irlandesa Eilis Lacey(Saoirse Ronan), decidida a viver o “sonho americano”, aventura-se numa longa viagem até aos EUA. Assim, fixa-se em Brooklyn, Nova Iorque, onde arranja uma casa e um emprego. Com o passar do tempo, as saudades tornam a sua estadia quase insuportável e ela considera a hipótese de desistir de tudo e voltar para a Irlanda. Porém, sem que esperasse, conhece Tony (Emory Cohen), um bombeiro italiano por quem se apaixona e que lhe dá uma nova esperança no futuro. Mas a sua felicidade com Tony é interrompida por uma notícia que a obriga a regressar a casa. Com dúvidas sobre o que fazer, Eilis vê-se dividida entre o seu novo amor e a família que tanto precisa dela… Vou ser directo, os primeiros 20 minutos do filme são muito parados e não estava investido na história. No entanto, quando a história começa verdadeiramente, senti-me envolvido com as personagens, e estava a torcer por ela. Ronan é excelente neste papel, e em certos momentos adorei a sua personagem. A história é boa, mas senti que se fosse só sobre a história de amor que se passou em Brooklyn, seria um bom filme.Não sei como é no livro, mas o conflito que aparece na Irlanda, e o suposto triangulo amoroso, convence mas ao mesmo tempo parece desfasado com o que vimos antes. Sei que faz sentido, mas tem certos elementos que não pareceram reais. E muito disso resulta de termos uma história de amor bem completa, estamos investidos na relação dos dois, torcemos por eles. No entanto a segunda relação(se é que se pode chamar isso) parece mais uma amizade que outra coisa, sei que eles querem retratar uma relação amorosa, mas comparada com a anterior só parece uma amizade. O que torna o conflito da história, o triângulo amoroso, quase inexistente. E sinceramente esse é o único aspecto negativo no filme, há uma cena que desenvolve na resolução final que é tão satisfatória, quase saltamos do assento pois ficamos tão contentes com ela. Algo que este filme fez-me apreciar, foi o tipo de convivência que temos entre os sexos agora, a ideia de entretenimento que tinham nessa altura parece tão aborrecida em comparação, mas enfim, outros tempos.A cinematografia deste filme é excelente, e o realizador consegue nos transportar para outro tempo. Alguém que também esteve bem no filme foi Cohen, cuja relação só funciona devido ao seu carisma e a compatibilidade com Ronan, adorei a relação entre eles. No final, o filme é bom, mas sinceramente não é nada que eu diga que tem que ver este filme. Para quem gosta de romances, este é um bom filme, mesmo quem não vai muito nisso vai gostar. No entanto, sinto que este filme será óptimo para ver em casa junto ao seu amado. Mas se o querem ver no cinema, não se vão arrepender. dito isso, julgo que será uma matine. Vale a pena ver no cinema, mas os primeiros 20 minutos, tiram algo do filme, sei que estão a construir a personagem, mas mesmo assim.

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