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Não tinha planos em ver este filme, mas foi recomendado. Neste filme em Orlando, Florida. Um paraíso soalheiro ao qual acorrem anualmente milhões de turistas de todo o mundo. Um reino mágico que preside sobre incontáveis parques temáticos, jantares com espectáculos e estâncias de férias. Mas a escassos passos desta área de deslumbramento e felicidade, decorre uma história bem diferente. A história de uma precoce menina de 6 anos e do seu grupo de amigos numas férias de Verão cheias de assombro infantil, possibilidades e um sentimento de aventura, enquanto os adultos à sua volta lutam para sobreviver.
O filme é bastante parado, demorando tempo a contar a sua história, porém no final estamos tão envolvidos que o drama pesa na nossa consciência. As crianças são boas neste filme, mas são os adultos que brilham com personagens complexas, de realçar Willem Dafoe que traz muita energia ao filme. O filme é muito lento ao contar a sua história, mas é eficaz em envolver o espectador no drama e tragédia desta família. Não posso contar muita coisa, mas o filme é eficaz na mensagem que quer transmitir e um comentário social bem pertinente. A única coisa que não gostei foi de algumas das decisões feitas e fiquei incerto acerca de certos factos. No final este filme é um drama interessante e relevante, porém diria para ver numa matine.
Dos actores ao realizador este filme foi feito a pensar nos óscares. Neste filme, em junho de 1971, o New York Times, o Washington Post e outros jornais importantes nos EUA assumiram uma corajosa atitude em defesa da liberdade de expressão ao divulgarem os Pentagon Papers, que colocavam a descoberto um conjunto de segredos governamentais envolvendo quatro décadas e quatro presidentes norte-americanos. Na época, Katherine Graham (Meryl Streep) do Washington Post, procurava ainda fortalecer a sua posição como a única mulher do país na liderança de um jornal, e Ben Bradlee (Tom Hanks), o editor da publicação, reunia esforços para reestruturar o jornal em dificuldades. Juntos, formaram uma equipa improvável e tomaram a corajosa decisão de lutar contra a tentativa sem precedentes da administração Nixon de restringir a liberdade de expressão.
O filme é muito bom,cativante do inicio ao fim. As interpretações são boas e há vários momentos de ansiedade e levidade no filme, tornando-o em algo agradável de ver. O que gostei mais foi de verificar como funcionava o jornalismo antes da era da Internet. Muito bem exposto foi o clima de medo dominante nessa época.Como Streep e Hank são sempre bons, dificilmente conseguimos verificar que as interpretações são excelentes, mas adorei a personagem de Hank e a confiança da de Meryl.Dito isso, a minha única crítica do filme é que fala sobre o segundo jornal que noticiou a história e não sobre quem teve o furo. Apesar desta história ter mais drama, suponho, há momentos que parecem quase a dar uma palmadinha nas costas por ter uma mensagem de desafio á autoridade e feminista.Dito isso, para quem gosta de drama, jornalismo e história este é um filme a ver, para não falar que quase prepara uma sequela.
Devo advertir que esta é uma escolha pessoal e muitos filmes deste ano não vi e poderiam aparecer nesta lista, para não falar dos filmes que irão aparecer para os óscares. Seja como for estes filme recomendo a toda a gente.
10
Paterson- foi lançado em Portugal neste ano, por isso conta, é um filme que é tão relaxante ver, fiquei cativado do principio ao fim. O ideal para relaxar e reflectir.
9
It - Um filme que não estava a espera de ser tão bom, não só traz elementos assustadores, é também uma história de força e esperança para os jovens. Ansioso pela sequela.
8
Baby driver, alta velocidade- Um filme que adorei e que vi com amigos, boas recordações, mas principalmente um bom filme com boa acção e grande banda sonora.
7
Mulher maravilha/ wonder woman- Finalmente um filme da DC que gostei, apesar de alguns problemas no acto final, um excelente filme e boa personagem.
6
Thor, Ragnarok- Adorei o filme do principio ao fim, a vilã é especial e espero ver outra vez. Podem se queixar do meu favoritismo relativamente a Marvel, mas são opiniões.
5
Planeta dos macacos: a guerra - Acabando em beleza uma trilogia, adorei os temas, as novas personagens, os visuais, a falta de uma guerra propriamente dita. Um filme que sabe acabar uma história. Uma das melhores trilogias do cinema.
4
Homem-aranha: regresso a casa - Adoro esta interpretação do homem-aranha, a minha personagem favorita, bom filme com um bom vilão e muitas teias lol.
3
Foge - Não estava a espera de ter tantos filmes de terror neste top, aliás tive que excluir um pois seriam demasiados. Este para além do terror , tem comentário social e comédia junta, adorei.
2
Coco - Em termos de animação este ano teve bons filmes, mas nenhum chega aos pés deste que emocionou e traz uma excelente mensagem para toda a família. Visto no cinema é incrível. Amo o filme.
1
Logan - Um dos melhores filmes de super-heróis, merece um lugar de destaque no género. Espero que seja nomeado para algo. Outro filme que trouxe emoções para o cinema e cujo o impacto ainda sinto. Excelentes interpretações e uma justa despedida do personagem.
O trailer não prometia nada de especial, fiquei surpreendido. Neste filme, quatro estudantes da escola secundária descobrem uma antiga consola de jogos de vídeo, com um jogo do qual nunca tinham ouvido falar: Jumanji. Quando iniciam o jogo são transportados para um ambiente de selva, transformando-se, literalmente, nos seus próprios avatares: Spencer, um viciado em gaming, passa a ser um aventureiro cerebral (Dwayne Johnson ); a estrela do futebol, Fridge, perde (e são estas as suas palavras) "o primeiro meio metro do seu corpo", transformando-se em Einstein (Kevin Hart ); Bethany, uma das miúdas populares, passa a ser um professor de meia idade (Jack Black ); e a tímida Martha assume a pele de uma guerreira destemida (Karen Gillan). Depressa descobrem que não se podem limitar a jogar Jumanji – têm de sobreviver ao jogo. E para regressarem ao mundo real, terão de passar pela mais perigosa aventura das suas vidas, descobrir o que Alan Parrish deixou para trás há 20 anos e mudar a sua visão deles próprios, ou ficarão presos para sempre no interior de Jumanji...
O filme é hilariante, admito que os primeiros dez minutos são lentos, mas necessários para estabelecer as personagens. Todos fazem um bom papel desde Johnson como alguém tímido no interior e Gillan como alguém recatado. É as diferenças entre as personagens reais e a do jogo que tornam o filme muito engraçado, e Black rouba o filme com a sua interpretação de uma adolescente num corpo de um homem. O filme estabelece regras e segue tudo até ao fim, tem momentos que não conseguimos parar de rir. A acção está boa e apesar de o vilão ser mal executado, é as personagens e as suas interacções que tornam o filme em algo interessante. No final este é uma das maiores surpresas do ano, uma boa comédia para toda a família, ver no cinema.
Para quem segue o meu blog, sabe que este ano não vi tantos filmes como queria, porém há alguns que vi e fiquei principalmente decepcionado, num ou dois irado. Dito isso e por ordem descendente os piores filmes deste ano, é a minha opinião se gostaram ainda bem.
10:
Ghost in the shell - eu adoro o filme animado original, assim como as séries que o seguem, porém conseguiram tornar o filme chato e com um final desnecessário que descredibiliza todo o filme.
9:
Rei Artur: a lenda da espada - Outra oportunidade perdida, e com efeitos especiais a mais e história a menos. Um desastre de filme, cuja história merecia melhor.
8:
A múmia - Outro filme que estava mais ocupado em montar um "universo escuro" do que contar uma boa história. Os personagens não são agradáveis e o vilão é mau, muito mau.
7:
A torre Negra - Outro filme que desperdiça uma boa historia ficando em algo genérico e sem nada para nos relacionar, personagens chatas e acção genérica.
6:
Piratas das Caraíbas: Homens Mortos Não Contam Histórias - Realmente este filme não se dá ao trabalho de contar uma história, a maioria das acções no filme não fazem sentido, e muita coisa que acontece é forçada. Também não estava à espera de muito.
5.
Música a Música - Não estava a espera de nada bom, pois o anterior foi algo incrivelmente horrível, este foi a mesma coisa só que sobre música.Evitar.
4
Patrulha de doidos - É assim tão dificil fazer uma comédia, com humor básico e que não funciona, uma história forçada e sem química entre as personagens. E eu gosto dos protagonistas.
3
Transformers: O Último Cavaleiro - Já me tinha esquecido deste filme, Porém, não me esqueci de como ele é mau. Desde erros de continuidade, uma história sem ponta por onde pegar, cavaleiros transformers, sociedades secretas, enfim tanta coisa e nenhuma faz sentido.
2
As Cinquenta Sombras Mais Negras - Não estava a espera de gostar do filme, mas que fosse pior que o primeiro.... Chato e sem sensualidade nenhuma, ainda não sei como os dois estão juntos. Incrivelmente pior que o primeiro.
1
Emoji o filme- O filme do Lego conseguiu ter uma história sobre objectos, este para além de não ter história, era um anuncio descarado e que não faz sentido na vida real. Qual era a mensagem que queriam transmitir, não sei , não percebi.
Estava céptico relativamente a este filme, agradavelmente surpreendido. Neste filme, Paddington encontra-se alegremente instalado em casa da família Brown, em Windsor Gardens, onde se tornou um membro popular da comunidade, espalhando alegria e doce de laranja onde quer que vá. Enquanto procura o presente perfeito para o centésimo aniversário da sua querida Tia Lucy, encontra um livro raríssimo na loja de antiguidades do Sr. Gruber e empenha-se numa série de trabalhos estranhos para o poder comprar. Mas quando o livro é roubado, está nas mãos de Paddington e dos Brown descobrir quem foi o ladrão...
Este filme é uma boa continuação do primeiro, não só temos um tom que continua agradável e positivo, como também as personagens continuam verdadeiras ao seu ser. O filme mostra como a relação evoluiu entre Paddington e a família Brown, assim como vários desenvolvimentos na família. Não quero estragar as surpresas, e será surpresa porque não adivinhamos aonde o filme vai. Contudo o filme está bem estruturado e com cenas verdadeiramente tocantes. Algumas das personagens são exageradas, mas num mundo como este parecem credíveis. O único problema que tenho com o filme é a preparação de coisas que acontecem mais a frente no filme, apesar de compreender, uma ou duas pareceram forçadas. No entanto o filme continua a ser muito inocente e com uma mensagem ideal para os mais novos, valores de família, trabalhar para o que queremos e sermos nós próprios. O humor não é exagerado, subtil mas eficaz. Cada vez que o urso está no ecrã só queremos estar com ele e ter a sua fofura. No final este é um filme muito querido e que recomendo vivamente levar a família ao cinema para ver e apreciar.
Dizer que estava ansioso por este filme é pouco. Neste filme Star Wars: Os Últimos Jedi / Star Wars: The Last Jedi, Rey(Daisy Ridley) encontra Luke Skywalker (Mark Hamill)em Ahch-To, após ter viajado no Millennium Falcon na companhia de Chewbacca e de R2-D2, mas Luke recusa-se a passar-lhe os ensinamentos dos mestres Jedi. Entretanto, os combatentes da resistência, comandados pela General Leia Organa(Carrie fisher), são obrigados a evacuar a sua base perante a chegada de uma frota de naves da Primeira Ordem. Após um breve mas duro combate, as naves da Resistência escapam através do hiperespaço, mas surpreendentemente são seguidas por Lorde Hux.
É difícil falar deste filme sem o estragar, pois acontecem coisas que não estamos a espera e revelações que são surpreendentes.Dentro do que posso falar, os efeitos e os visuais são espectaculares e só por si valem o bilhete de cinema. As cenas de acção são variadas e constantes durante o filme. As personagens são fieis e ao mesmo tempo evoluídas, sendo dado bastante momento para brilharem. Os retornados Hamill e Fisher são excelentes nestes papeis e trazem alguma complexidade à história. As personagens de Driver e Ridley tem desenvolvimento merecido assim como um aprofundar das suas motivações. Estamos sempre entretidos, porém o filme tem um problema de história, pois estão três histórias a passar ao mesmo tempo, e tudo é sentido com bastante pressão, diria que o ritmo é frenético e urgente, porém há uma história que atrasa o filme e no geral não acrescenta nada de importante ou interessante ao filme. Dito isso o culminar de toda a tensão traz um momento de satisfação aliado a algo que não posso falar. No final os meus problemas com o filme são menores, e vale a pena ver no cinema, uma boa entrada neste universo.
Lamento pelo atraso na crítica, mas tenho tido muito trabalho. Neste filme, Miguel procura desesperadamente mostrar o seu talento musical contra a vontade da família. Quando toca a guitarra de seu ídolo, o falecido Ernesto de la Cruz, desencadeia uma misteriosa cadeia de eventos e vê-se a atravessar a Terra dos Mortos, através de uma ponte maravilhosa feita de pétalas de margaridas, juntamente com o seu leal cão Dante. Encontra o adorável trapaceiro Hector e juntos iniciam uma extraordinária viagem por um mundo colorido e vibrante a fim de descobrirem o segredo por detrás da família de Miguel.
Sabia que o filme era bom, mas não estava à espera de como fiquei comovido com o filme. O filme visualmente é maravilhoso de contemplar no cinema, e todas as cores são vibrantes assim como a cultura é bem representada. O mundo do além é algo muito engraçado e bem desenvolvido. As personagens são complexas e com vários twists que não estão á espera. Mas o ponto principal deste filme é sobre a família e a importância da mesma na vida de uma pessoa. Não só isso como também sobre o valor que deve ser dado aos que faleceram, nisso o filme faz um excelente trabalho. Todas as personagens são interessantes e adorei a avozinha. Este tipo de dinâmica familiar lembra muito a que temos no nosso país, e irá apelar a todas as idades. As musicas no filme também são muito boas. No final este filme é ideal para levar a família no natal e reforçar alguns valores familiares, excelente recomendo ver no cinema.
Sinceramente não estava ansioso por ver este filme, devido aos problemas de produção estava à espera de uma tragédia, felizmente não. Neste filme, movido pela fé restaurada na humanidade e inspirado pelo ato de coragem do Super-Homem(Henry Cavill), Bruce Wayne(Ben Affleck) e a sua nova aliada, Diana Prince(Gal Gadot), enfrentam um inimigo ainda maior. Juntos, Batman e Mulher-Maravilha vão recrutar uma equipa de meta-humanos e fazer frente à mais recente ameaça mundial. A eles juntam-se Aquaman(Jason Momoa), Flash(Ezra Miller) e o Cyborg(Ray Fisher), mas será que chegam a tempo de salvar o mundo?
As expectativas eram baixas, mas diverti-me no filme. O tom é muito diferente dos anteriores, sendo mais divertido e muito mais rápido. A acção é boa e em bastantes momentos do filme.O problema do trailer de excesso de CGI continua, mas é divertido ver os personagens a lutar.Affleck é um batman mais descontraído e complementa muito bem Gadot como mulher maravilha. As novas adições são boas, Miller como Flash trás o humor ao filme e Momoa como Aquaman é interessante. O único personagem que não gostei foi o de Fisher, que apesar de fazer um bom trabalho, ele está lá para dar exposição. A história é apressada, temos exposição, piada, acção e o tempo passa bem, mas nunca sentimos que há algo verdadeiramente urgente a acontecer pois estão todos na brincadeira ou a pensar em outras coisas. A introdução de alguém a meio do filme, apesar de satisfatória e interessante, no final mostra a futilidade do plano deles e da sua própria existência. O maior problema é que este filme não é memorável, e que apenas aconteceu. Já agora, tem uma família que estão sempre a colocar no ecrã e que leva a lado nenhum. No final o filme é divertido e com bastantes momentos de acção e as personagens que gostamos, mas de nenhum modo é um bom filme, diria para ver no cinema, mas numa matine, vão se divertir.
Adoro este tipo de filme, já tendo visto as outras versões e lido o livro estava ansioso por esta, mas receoso do que poderia aparecer. Neste filme, o famoso detetive belga Hercule Poirot(Kenneth Branagh) investiga o assassinato de um milionário americano a bordo do Expresso do Oriente.
É difícil fazer a crítica a este filme sem spoilers.Porém o mistério e tensão estão presentes ao longo do filme todo, e todos dão excelentes participações. Branagh como Poirot é o melhor do filme e cada vez que ele está em cena é glorioso. Os outros personagens, devido ao numero deles, tem pouco para fazer, mas ninguém ficou mal na fotografia. Tenho que realçar o aspecto e os cenários no filme que são extremamente belos e evocam bem a época.O filme é um trabalho artístico. Os únicos problemas que encontrei, e isto advém do livro, é que muita informação aparece do conhecimento de Poirot, por isso parece exposição. Não sentimos que estamos a descobrir com ele mas que nos estão a explicar. A solução final é fiel ao livro, apesar de poder ter sido melhor executada. O filme não é um filme de acção apesar de se movimentar num passo rápido que torna o filme numa experiência agradável. Alguns poderão achar o filme algo parado, mas neste tipo de filmes é difícil não ser. No final eu gostei do mistério e das personagens, não é perfeito mas vale a pena ver no cinema, pois é uma experiência em si, gostei.
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