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Crítica - Seduz-me se és capaz

por falarmd, em 06.05.19

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Vi o trailer do filme e estava ansioso por ver o filme, parecia engraçado. Neste filme, temos um romance improvável, mas não impossível, serve de base a esta comédia de Jonathan Levine. A Secretária de Estado dos EUA, Charlotte Field (Charlize Theron), reencontra Fred Flarsky (Seth Rogen), numa festa. O rapaz de quem ela foi babysitter é hoje jornalista e Charlotte acaba por contratá-lo para a auxiliar na futura campanha presidencial...

Posso só ter sido eu, mas as piadas não tiveram tanta graça, e houve certos pontos em que parecia arrastar-se. Rogen é interessante, mas nenhuma das suas decisões não fazem sentido, muitas das piadas são feitas à custa desse facto e para mim não funcionou. Pior que ele é Theron, cujas decisões da sua personagem são ainda piores, considerando a sua posição de candidata presidencial. O romance até percebi, mas a maneira como concluíram o filme parece irrealista e demasiado forçado. Há várias referências à política americana, com caricaturas de políticos actuais, mas que sinceramente não cabem no filme e, novamente, parece forçado. No final, é uma comédia que não me ri muito, um romance que funciona até certo ponto, mas que podem ver na TV e talvez gostem.

 

 

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publicado às 21:24

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 O trailer prometia, mas não estava a espera de muito. Neste filme,a jóia da coroa do Serviço Secreto de Sua Majestade, a agente Lorraine Broughton (Charlize Theron), tem tanto de espia quanto de sensual e selvagem e está disposta a usar todas as suas capacidades para sobreviver à missão impossível com que se depara. Enviada a Berlim durante a Guerra Fria para investigar o assassinato de um colega e recuperar uma lista com identidades de agentes duplos é obrigada a associar-se ao chefe da secção local do MI6, David Percival (James McAvoy), para sair do mortal jogo de espiões em que se vê presa.

O filme é bom, e um bom filme de espiões, porém é isso que evita tornar-se espectacular.Theron e Mcavoy são cativantes neste filme com personalidades divergentes mas que funcionam no mundo louco em que vivem. Apesar de não ser um filme de acção, aquela que há é memorável e espectacular. A intriga é relativamente fácil de acompanhar, porém torna-se demasiado complexa para o seu próprio bem. Há demasiadas reviravoltas no filme para que fique coeso, principalmente uma das revelações no final. A cinematografia é bela e as canções da época trazem ambiente ao filme. Algo que podia ser melhorado são os tempos mortos no filme em que não se passa nada de relevante ou que não percebemos o porque dessa acção. No final o filme é divertido e consegue manter o suspense do inicio ao fim, vale a pena ver no cinema apesar de algumas falhas e um final que se arrasta.

 

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publicado às 21:14


Crítica - Velocidade Furiosa 8

por falarmd, em 15.04.17

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 quem diria que chegava a 8 filmes. Neste filme,Dom(Vin Diesel) e Letty(Michelle Rodriguez) estão em lua-de-mel. É então que uma misteriosa mulher (Charlize Theron) parece seduzir Dom para o mundo do crime. Incapaz de escapar à influência da recém-chegada, acaba por trair os que lhe são mais próximos, pondo-os à prova. Da costa de Cuba às ruas de Nova Iorque e até às planícies geladas do ártico no Mar de Barents, a equipa vai voltar a unir-se para atravessar o mundo, impedir que uma anarquista lance o caos e trazer de volta a casa o homem que os transformou numa família.

Se eu aceitei o ridículo dos últimos 3 filmes, tenho que aceitar o deste.Vamos simplificar, tem muita acção, explosões, carros, e a noção de família. E basicamente é isso que esperamos destes filmes. Desta vez temos mais carros e razões para ter os carros.A acção tem momentos muito bons, se virem no trailer já sabem o que esperar. A história faz algum sentido e dá para perceber. Os personagens continuam a ser engraçados, mas gostei principalmente das interacções entre Dwane Johnson e Jason Statham e as de Tyrese Gibson. Se viram os outros e gostaram , este não decepciona. porém tenho que apontar falhas graves no filme, que apesar de esperar pouco destes filmes estas, foram demasiado graves. Para começar a vilã do filme não necessita exactamente de Diesel para fazer o que quer, parece mais forçado que outra coisa. O que ela usa para o forçar a fazer aparece do nada, eu não me lembrei. Ela tinha demasiado poder e precisava de alguém para correr carros? O tom do filme não funciona, pois temos um tom sério nas cenas de Diesel e Theron, ameaçador mesmo, porém um mais descontraído e quase brincalhão do lado dos "furiosos". Não dá para levar a sério a ameaça , assim como a noção de perigo. O diálogo e as falas de algumas personagens é tão mau que qualquer pessoa nota. No final, quando vamos ver este filme é por diversão pura e nisso ele cumpre. Algumas das cenas de acção merecem ser vistas no cinema, e é apenas por isso que digo que vale a pena ver no cinema. E sinceramente, não adiantava o que eu dissesse, continuariam a ir ver.

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publicado às 00:38


Crítica - O caçador e a Rainha do gelo

por falarmd, em 20.04.16

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 Apesar do primeiro não ser um bom filme, eu gostei, tinha ideias e visuais interessantes. Esta continuação focasse no caçador e uma imitação de "Frozen". Neste filme o mundo de "Branca de Neve e o Caçador" expande-se para dar a conhecer a profunda e perigosa ligação entre os destinos do Caçador e da Rainha Ravenna. Muito antes de ter sido vencida pela lâmina de Branca de Neve, a Rainha Ravenna (CharlizeTheron) assistiu em silêncio à traição sofrida pela sua irmã Freya (Emily Blunt) que a levou a abandonar o reino. Com o poder de congelar qualquer inimigo, Freya passou décadas num remoto palácio de inverno a criar uma legião de perigosos caçadores - incluindo Eric (Chris Hemsworth) e Sara (Jessica Chastain). Quando sabe da morte da irmã, Freya convoca os soldados que lhe restam para recuperar o Espelho Mágico e trazê-lo à presença da única feiticeira viva capaz de dominar o seu poder...

Gostei de ver este filme, no entanto tenho que reconhecer as suas grandes falhas. Os visuais continuam incríveis, e se gostaram deles no filme anterior, este é uma boa continuação. A acção é interessante, mas não é o foco principal deste filme. O que temos é uma história de amor, rivalidade de irmãs, alguma comédia. O maior problema do filme, é que introduz a rainha do gelo, para depois não fazer nada de interessante com ela. Apesar de percebermos os seus motivos, nunca sentimos verdadeiramente ameaça da sua parte. É tão mal utilizada, que quando no clímax do filme, ficamos apenas a sentir que poderia ter sido melhor feito, de modo a ter maior significado.O que eleva o filme são as interpretações, se Blunt não fosse tão boa a interpretar e convir emoções, o impacto final não seria tão grande.Num aparte, ela é basicamente a cópia de Elsa de Frozen. Mas o que torna o filme em algo agradável é Hemsworth, cujo filme é basicamente sobre ele, e por causa disso muitas personagens são deixadas de lado. Mas ele traz muito carisma ao filme, e apesar de ser o herói, ficamos apegados á sua personagem e sempre que aparece traz algo divertido/carácter ao filme. Theron, lamento dize-lo quase não aparece no filme e quando aparece é boa, mas no outro foi melhor. Muita da comédia vem dos anões, alguma funciona, outra não. Chastain, sinto que é desperdiçada no filme, pois apesar de ter boa química com Hemsworth, a sua personagem não evolve verdadeiramente ao longo do filme. E o grande problema do filme é a história, é simples e previsível, e se não fosse pelos actores, não teria-mos muito interesse no que se está a passar. Hemsworth até tem uma fala em que diz que o plano é simples, o que é irónico pois a história do filme, na sua essência é simples, mas conseguem complica-la com elementos desnecessários. Fazem muita exposição de coisas, que poderiam ser fixes de ver, mas que no final apenas ouvimos eles falarem terem feito. Os outros caçadores, pouco fazem, no entanto no final tem uma cena que fiquei emocionado, na relação da rainha e os seus súbditos. Gostei do filme, mas cada vez mais sinto que o filme não acrescenta nada á mitologia desta série. No final, se tiverem gostado do original, vão gostar deste, mas não posso sinceramente recomendar ver no cinema. Se juntarem um grupo de amigos que gostou do original e virem numa matine, será um bom tempo passado. Mas para o resto das pessoas, e em alguns pontos para esses também, é um filme para ver na TV. Mas ficarão satisfeitos de o terem visto, só não é necessário ir ao cinema de propósito ver, podem esperar.

 

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publicado às 00:28


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