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Crítica - Stuber

por falarmd, em 14.07.19

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O trailer parecia engraçado, mas a premissa não é nova. Neste filme, um educado motorista da Uber (Kumail Nanjiani) recebe como cliente um polícia grisalho (Dave Bautista) e acaba por ver-se envolvido numa perseguição a um assassino brutal, sendo obrigado a usar a sua inteligência de forma a manter a vida e… a sua avaliação de cinco estrelas.

Os actores principais até são engraçados e funcionam bem juntos, porém as piadas são fracas, algumas não funcionam e só no final houve piadas realmente engraçadas. A acção é genérica e os personagens não são propriamente cativantes, ou um é demasiado simpático ou o outro é demasiado agressivo. Algumas histórias secundárias são mais interessantes que a principal, e a principal não faz grande sentido. No final é um filme que falha comédia, a acção e a história, não é própriamente mau, mas muito genérico, a evitar.

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publicado às 19:46


Crítica - Seduz-me se és capaz

por falarmd, em 06.05.19

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Vi o trailer do filme e estava ansioso por ver o filme, parecia engraçado. Neste filme, temos um romance improvável, mas não impossível, serve de base a esta comédia de Jonathan Levine. A Secretária de Estado dos EUA, Charlotte Field (Charlize Theron), reencontra Fred Flarsky (Seth Rogen), numa festa. O rapaz de quem ela foi babysitter é hoje jornalista e Charlotte acaba por contratá-lo para a auxiliar na futura campanha presidencial...

Posso só ter sido eu, mas as piadas não tiveram tanta graça, e houve certos pontos em que parecia arrastar-se. Rogen é interessante, mas nenhuma das suas decisões não fazem sentido, muitas das piadas são feitas à custa desse facto e para mim não funcionou. Pior que ele é Theron, cujas decisões da sua personagem são ainda piores, considerando a sua posição de candidata presidencial. O romance até percebi, mas a maneira como concluíram o filme parece irrealista e demasiado forçado. Há várias referências à política americana, com caricaturas de políticos actuais, mas que sinceramente não cabem no filme e, novamente, parece forçado. No final, é uma comédia que não me ri muito, um romance que funciona até certo ponto, mas que podem ver na TV e talvez gostem.

 

 

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publicado às 21:24


Crítica - Shazam!

por falarmd, em 07.04.19

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Os trailer estavam divertidos e não eram tão deprimentes como os outros filmes, estava ansioso para ver. Neste filme, todos temos um super-herói dentro de nós, basta um pouco de magia para o trazer à superfície. No caso de Billy Batson, basta gritar uma palavra - Shazam! - e o astuto adolescente de 14 anos que vive com os país adotivos transforma-se num super-herói adulto.

O filme é muito divertido e explora bem o que seria ganhar super poderes sendo uma criança. As relações entre as personagens, principalmente entre Zhazam e o irmão são a melhor coisa no filme. O retrato de uma família adoptiva é muito bom e conseguimos compreender os laços entre eles. Quando é um super-herói, apesar de ser divertido a certo ponto queremos que faça algo com os poderes, o que só acontece no final. O vilão era interessante, mas nada de memorável. O filme tem algumas cenas que não deveriam estar aqui, porém no geral a acção é boa e as lutas satisfatórias. No final o filme é bom para ver no cinema, mas numa matine, temos pouca acção e o herói a fazer coisas. as interacções entre a família são o melhor do filme.

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publicado às 19:13


Crítica - Feliz dia para morrer 2

por falarmd, em 15.02.19

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Adorei o primeiro e queria ver este, se bem que sequelas nunca é algo bom. Neste filme, desta vez, a heroína, Tree (Jessica Roth), descobre que morrer repetidamente é mais fácil do que enfrentar os perigos que se aproximam.

Primeiro o filme é mais engraçado do que terror, segundo dá para apreciar sem ter visto o primeiro. O suspense, não chamaria terror, funciona e acrescenta um elemento extra, mas a certo ponto quase que é engraçado. O mistério funciona, mesmo para quem viu o primeiro. Mas algo que não estava à espera é que o filme fosse mais sobre amor que outra coisa. Roth é excelente novamente e agora com mais atores que tornam o filme algo diferente. Apesar de o filme arrastar um bocado, o final é bom. Alguma da ciência parece forçada, e as explicações não convencem, mas não estamos a ver por isso. O filme será mais apreciado por quem tiver visto o primeiro, pois tem piadas e certas situações que só funcionam conhecendo o contexto. No final, mesmo sem saber nada o filme é uma boa comédia e um bom romance, com algum terror pelo meio, ver no cinema.

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publicado às 20:36


Crítica - A favorita

por falarmd, em 06.02.19

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O filme está nomeado e têm dito muitas coisas boas, mas o que adoro é que é um filme de época. Neste filme, no início do século XVIII. A Inglaterra está em guerra com a França. Uma frágil rainha Anne (Olivia Colman) ocupa o trono, mas é a sua amiga mais próxima, Lady Sarah (Rachel Weisz), que governa o país enquanto cuida da saúde precária da monarca e gere o seu temperamento imprevisível.Quando Abigail (Emma Stone) chega, o seu charme conquista Sarah. Abriga-a sob a sua asa e Abigail vê uma oportunidade de regressar às suas raízes aristocráticas. Como a guerra acaba por consumir grande parte do tempo de Sarah, Abigail entra subtilmente em cena para assumir o papel de dama de companhia da rainha. Esta amizade dá-lhe assim a hipótese de cumprir as suas ambições, não permitindo que alguém se atravesse no seu caminho.

Este filme explora tantos temas, e cada um de uma forma engraçada e satírica, adorei. A comédia é leve, mas quando acontece é hilariante. Parece uma luta de garotas pela popularidade, mas ao mesmo tempo temos sentimentos conflituosos. Todas as actrizes são excelentes no papel e trazem algo que torna as personagens memoráveis. Alguém que adorei foi Nicholas Hoult, sem desculpas, estúpido e mau, porém percebemos a sua frustração. Os jogos de poder são bem elaborados, nunca sabemos em quem apoiar. Não estava à espera de gostar tanto deste filme, e os cenários e o guarda roupa, lindos. No final este é um dos melhores filmes do ano, recomendo ver no cinema. Não é para todos pois tem algumas cenas chocantes, até certo ponto.

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publicado às 21:38


Crítica - Novos amigos improváveis

por falarmd, em 31.01.19

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Não cheguei a ver o original até ao fim, mas uma versão americana de algo europeu costuma ser fraco. Neste filme, temos um olhar divertido e bem disposto sobre a relação entre Phillipe (Bryan Cranston), um milionário quadriplégico, e Dell (Kevin Hart), o ex-presidiário contratado para cuidar dele.

Não vou comparar ao outro filme, do qual apenas vi partes do meio, mas este filme surpreende pela positiva. Funciona perfeitamente com uma mistura de comédia e drama que nos faz sentir bem. A química entre os dois actores principais é boa e em nenhum momento deixamos de acreditar na sua relação. O filme também não torna a relação forçada, mas gradual. Hart dá uma prestação mais dramática do que o habitual e a comédia está mais subtil. Cranston consegue fazer bastante para quem só actua com a cara, mostrando um lado cómico e dramático ao mesmo tempo. A mensagem do filme em si é positiva, porém ocupam muito tempo na relação de Hart com a família dele. Dito isso, adorei o filme e é algo que pode ser apreciado por toda a família, a ver no cinema.

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publicado às 18:49


Crítica - Holmes e Watson

por falarmd, em 12.01.19

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Ouvi dizer que era mau, e tentei adiar ao máximo ver o filme, infelizmente tive tempo. Neste filme,  detetive Sherlock Holmes(Will Ferrell) e o Dr. John Watson(John C. Reilly) unem esforços para investigar um misterioso assassinato no Palácio de Buckingham. Parece um caso simples e tudo indica que o autor do crime seja o Professor James Moriarty, mestre do crime e adversário de longa data da dupla de investigadores. Mas quando novas pistas e reviravoltas emergem, a maior mente mundial da dedução e o seu fiel assistente terão de usar toda a capacidade e engenho para capturar o assassino e impedir que a Rainha Vitória seja a próxima vítima.

Não tenho tempo de vida para desperdiçar nisto, em 30 minutos estava a olhar para o ecrã e nada tinha piada, nada fazia sentido, os personagens eram idiotas, mas não no bom sentido. A certo ponto apareceu uma actriz que adoro e nem assim consegui continuar. Ninguém é engraçado, nenhuma da piadas acerta, parece ser só choque por choque. Tem uma que devia ser uma piada, mas achei aborrecida. No final , e não vi o filme até ao fim, não consegui, evitar este filme. Adoro a personagem literária e apesar de haver outros filmes que gozam com ela, esses ao menos são engraçados. Evitar ao máximo.

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publicado às 20:30


Crítica - O predador

por falarmd, em 15.09.18

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Os filmes desta série, estão por todo o lado, ou maus, muito maus ou bons, mas o trailer prometia. Neste filme, os caçadores mais letais do universo estão mais fortes, mais inteligentes e mais mortais do que nunca, aperfeiçoados geneticamente com o DNA de outras espécies. Quando um rapaz(jacob tremblay) acidentalmente desencadeia o seu regresso à Terra, apenas uma tripulação disfuncional de ex-soldados e uma professora de ciências descontente (olivia munn)pode impedir o fim da raça humana.

Algo que não estava à espera neste filme era o elevado grau de comédia que tem, está classificado de terror, mas disso só tem o sangue. Adorei todos os personagens, mesmo os que estavam com motivos dúbios. Alguns dos melhores momentos do filme é quando param e conhecemos as personagens. O líder da equipa é eficaz e convincente como soldado eficaz, Boyd Holbrook é excelente neste papel e ajudado pela sua equipa de mercenários disfuncionais. A acção no filme é boa e violenta mais que aterrorizante. A existência de dois predadores está explicada, mas o final do filme põem em duvida os planos deles. O filme decorre num ritmo acelerado, mas ao mesmo tempo fácil de seguir. A introdução do miúdo parece um bocado fora do filme, mas é um mal menor. No final este filme foi muito divertido, porém para quem estava à espera de terror vai ficar muito desiludido, é por isso que dou uma matine. Ver no cinema, mas alguns poderão ficar decepcionados, outros felizes, um filme que desafia expectativas.

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publicado às 23:19


Crítica - BlacKkKlansman: O Infiltrado

por falarmd, em 10.09.18

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 O trailer prometia e o assunto parece fascinante. Neste filme,no início dos anos 70, durante um período de forte agitação social onde a luta pelos direitos civis vai subindo de tom, Ron Stallworth (John David Washington) torna-se o primeiro detetive afro-americano do Departamento da Polícia de Colorado Springs. A sua chegada é vista com ceticismo e abre hostilidades nos vários departamentos mas Stallworth está determinado a subir a pulso e a fazer a diferença na comunidade.

Com grande coragem, oferece-se para uma perigosa missão: infiltrar-se e expor a associação racista Ku Klux Klan. Fazendo-se passar por extremista, Stallworth contacta o grupo por telefone e acaba por ser convidado a entrar no seu núcleo. Consegue mesmo criar uma relação com o "Grande Feiticeiro", David Duke (Topher Grace), que elogia o empenho de Stallworth. Com a investigação a tornar-se cada vez mais complexa, é Flip Zimmerman (Adam Driver), que se faz passar por ele nos encontros cara-a-cara com os membros do Klan. Stallworth e Zimmerman juntam-se para derrubar a organização que se prepara para mudar o tom da sua retórica violenta de forma a apelar ao público em geral.

Adorei o filme, mas reconheço que tem alguns problemas, neste caso por culpa do director. A comédia neste filme funciona muito bem, e está bem balanceada pelo drama que percorre o filme todo. Todos os actores dão boas prestações e gostamos de quase todos os personagens. Aliás quase que simpatizamos com os elementos do clã, se não fosse pelo elemento mais bruto. A história é bem contada, mas é acrescentada (possivelmente) uma história amorosa que serve para lançar questões à audiência, muitas das vezes pouco subtilmente. Tem algumas interrupções para mostrar algumas referências que o publico pode não saber mas que parecem fora de lugar no filme. A tensão do filme está sempre a subir e tem momentos que são muito desconfortáveis pois gostamos destas personagens. O director quer dar a mensagem do sofrimento dos negros, mas apesar de funcionar, tem momentos que exagera e para o filme para realçar a mensagem. Aliás, e no final, eu adorei o filme,mas quando apareceu as cenas finais, a subtileza foi pela janela e a mensagem passou a ser direta, diria para ver no cinema, mas numa matiné. O filme é giro, mas demasiado longo e poderão não gostar da força da mensagem.

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publicado às 18:43


Crítica - o espião que me tramou

por falarmd, em 29.08.18

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Gosto de mila Kunis e de comédias, espero que esta seja boa. Neste filme, Audrey(Mila kunis) e Morgan(Kate Mckinnon) são duas grandes amigas que vivem em Los Angeles. Inesperadamente, vêem-se envolvidas em algo inesperado. O ex-namorado de Audrey, um espião da CIA, leva uma equipa de assassinos para o apartamento das amigas. Quase à força, Audrey e Morgan juntam-se a uma perigosa missão, percorrendo a Europa e fazendo o inimaginável para sobreviverem.

O filme começa bem e depois tem alguma dificuldade em encontrar um balanço mas vale a pena ficar até ao final pois este recompensa o tempo no cinema. O filme é engraçado e com boas cenas de acção, o problema é que na maioria das vezes a mistura de ambas não funciona e tira toda a urgência à situação. a química entre as duas amigas é o que funciona e torna o filme em algo melhor do que é. Só tenho pena que Mckinnon continua a fazer sempre a mesma personagem. O filme está sempre a ir de um lugar para o outro a um ritmo frenético,só quando param no terceiro acto final é que dá para respirar e apreciar o esforço feito. Contudo o filme arrasta-se um bocado e certas cenas apesar de giras não acrescentam nada ao filme, e uma das idas delas ao estrangeiro poderia ser cortada completamente. No final, o filme é engraçado e a acção boa, porém se funcionasse melhor recomendaria ir de propósito ao cinema, como é ver numa matine, o filme não é mau.

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publicado às 23:05


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