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Crítica - Vingança perfeita

por falarmd, em 08.03.19

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Este filme parecia mais um dos que Neeson faz, fiquei surpreendido. Neste filme, Kehoe, a temperatura é de 10 graus negativos com tendência para descer nesta requintada estância de esqui das Montanhas Rochosas. A polícia local não está habituada a muita ação até ao dia que o filho de Nels Coxman (Liam Neeson), um pacato condutor de limpa-neves, é assassinado às ordens de Viking (Tom Bateman), um barão da droga. Consumido pela raiva, Nels decide pôr fim ao cartel de Viking, um homem de cada vez. À medida que os cadáveres se amontoam, as ações de Nels provocam uma guerra entre Viking e um gang rival liderado por White Bull (Tom Jackson), um chefe mafioso de origem nativo-americana. Em pouco tempo, brancos sopés da cidade começam a ficar pintados de vermelho.

O filme é de certo modo uma comédia de enganos e com um humor muito negro. Eu gostei muito deste filme, apesar de ser um bocado genérico em termos de história. Alguém quer vingança e problemas se seguem. Neeson é bom no filme com alguma profundidade para além da vingança, e percebemos perfeitamente o seu ponto de vista. O vilão é exagerado e adoramos o detestar, muito bom em Tom Bateman. Algumas das piadas do filme são recorrentes e levam-nos a pensar. Há violência no filme mas nada de exagerado na minha opinião. No final o filme é bom, mas nada que seja necessário ver no cinema, é um bocado genérico, ver na tv.

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publicado às 20:32


Crítica - A favorita

por falarmd, em 06.02.19

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O filme está nomeado e têm dito muitas coisas boas, mas o que adoro é que é um filme de época. Neste filme, no início do século XVIII. A Inglaterra está em guerra com a França. Uma frágil rainha Anne (Olivia Colman) ocupa o trono, mas é a sua amiga mais próxima, Lady Sarah (Rachel Weisz), que governa o país enquanto cuida da saúde precária da monarca e gere o seu temperamento imprevisível.Quando Abigail (Emma Stone) chega, o seu charme conquista Sarah. Abriga-a sob a sua asa e Abigail vê uma oportunidade de regressar às suas raízes aristocráticas. Como a guerra acaba por consumir grande parte do tempo de Sarah, Abigail entra subtilmente em cena para assumir o papel de dama de companhia da rainha. Esta amizade dá-lhe assim a hipótese de cumprir as suas ambições, não permitindo que alguém se atravesse no seu caminho.

Este filme explora tantos temas, e cada um de uma forma engraçada e satírica, adorei. A comédia é leve, mas quando acontece é hilariante. Parece uma luta de garotas pela popularidade, mas ao mesmo tempo temos sentimentos conflituosos. Todas as actrizes são excelentes no papel e trazem algo que torna as personagens memoráveis. Alguém que adorei foi Nicholas Hoult, sem desculpas, estúpido e mau, porém percebemos a sua frustração. Os jogos de poder são bem elaborados, nunca sabemos em quem apoiar. Não estava à espera de gostar tanto deste filme, e os cenários e o guarda roupa, lindos. No final este é um dos melhores filmes do ano, recomendo ver no cinema. Não é para todos pois tem algumas cenas chocantes, até certo ponto.

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publicado às 21:38


Crítica - Novos amigos improváveis

por falarmd, em 31.01.19

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Não cheguei a ver o original até ao fim, mas uma versão americana de algo europeu costuma ser fraco. Neste filme, temos um olhar divertido e bem disposto sobre a relação entre Phillipe (Bryan Cranston), um milionário quadriplégico, e Dell (Kevin Hart), o ex-presidiário contratado para cuidar dele.

Não vou comparar ao outro filme, do qual apenas vi partes do meio, mas este filme surpreende pela positiva. Funciona perfeitamente com uma mistura de comédia e drama que nos faz sentir bem. A química entre os dois actores principais é boa e em nenhum momento deixamos de acreditar na sua relação. O filme também não torna a relação forçada, mas gradual. Hart dá uma prestação mais dramática do que o habitual e a comédia está mais subtil. Cranston consegue fazer bastante para quem só actua com a cara, mostrando um lado cómico e dramático ao mesmo tempo. A mensagem do filme em si é positiva, porém ocupam muito tempo na relação de Hart com a família dele. Dito isso, adorei o filme e é algo que pode ser apreciado por toda a família, a ver no cinema.

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publicado às 18:49

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Gostei do trailer, mas parece derivativo. Neste filme, Em 1962, Tony Lip (Viggo Mortensen) é contratado para ser o motorista do pianista Don Shirley(Mahershala Ali) durante uma digressão ao Sul dos Estados Unidos, numa era em que os descendentes de africanos eram obrigados a usar alojamentos e serviços alternativos, por via das leis de segregação racial em vigor abaixo da linha Mason-Dixon.

O filme em certos aspectos é previsível, mas devido à realização e aos actores o filme eleva-se para algo muito emocionante e cativante. O green book, apesar de ser o titulo do filme, não está tão presente quanto isso. Mas é a química e as interacções entre as personagens que adoro, Mortensen e Ali são excelentes no papel. O filme trata de vários assuntos desde racismo até a homofobia e diferenças culturais. Muita coisa acontece no filme e apesar do lado negativo da América que vemos, mas são as duas personagens e a viagem que levam, assim como os princípios dos dois, fazem-nos sentir bem. No final, e sei que não disse muito, pois é previsível, mas quero que apreciem a viagem como eu, vale a pena ver no cinema e rever em casa.

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publicado às 14:04


Crítica - Glass

por falarmd, em 20.01.19

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Nunca cheguei a ver o primeiro "o protegido" apesar de ser várias vezes recomendado, gostei de "split" mas não conheço metade dos protagonistas. Neste filme,  Bruce Willis regressa com a personagem David Dunn, em conjunto com Samuel L. Jackson no papel de Elijah Price, também conhecido pelo pseudónimo, Mr. Glass. De "Fragmentado" surge James McAvoy, na pele de Kevin Wendell Crumb e das suas múltiplas personalidades. Dunn persegue a figura sobre-humana de A Besta, enquanto a presença sombria de Price emerge, trazendo com ele mais segredos.

O filme é interessante mesmo só tendo visto um dos filmes, explica muito bem quem são os personagens e quais as suas características, porém arrasta-se um bocado. Dito isso, explica bem, mas temos que ter algum conhecimento, senão estaremos perdidos. Muito do tempo do filme passa a fazer exposição, não é demasiada mas atrapalha o fluxo do filme. Se vieram para uma luta épica, este filme é desapontante, mas para ver uma análise de personagens é interessante. Como este realizador adora twists no final, fica difícil falar de muita coisa, gostei do que ele fez no final e ao mesmo tempo achei um desperdício. Como não sei como era a personagem de Willis no filme anterior, não o vou culpar por parecer não estar muito envolvido, Jackson é excelente, Mcavoy exagera um bocado e alguns dos personagens aparecem demais para serem interessantes. O filme continua a linha de "split"/ fragmentado em que demora muito tempo até acontecer algo, na maior parte do filme é só falar, sem nada acrescentar de novo. Já agora se estão neste filme pela acção, podem esquecer, nada de impressionante e muito pouca. No final quem viu os outros filmes e gostou este é bom e acompanha os outros perfeitamente, no entanto é muito parado e sem grande desenvolvimento e demasiado expositivo, vale a pena ver, numa matine. Quem nunca viu os outros, veja, se gostar veja este depois, talvez em casa.

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publicado às 23:10


´Crítica - Creed 2

por falarmd, em 27.12.18

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Adorei o primeiro e não estava à espera de nada, este é uma sequela. Neste filme, O peso-pesado Viktor Drago, filho de Ivan Drago(Dolph Lundgren), célebre rival de Rocky Balboa(Sylvester Stallone), vai enfrentar Adonis Creed(Michael B. Jordan) no ringue. A missão de Creed está longe de ser fácil, mas vai contar com uma ajuda importante: a experiência do velho Balboa.

O problema deste tipo de filmes é que são previsíveis, mas mesmo assim este consegue dar uma carga emocional que o destaca dos demais. As cenas de luta são boas, principalmente a final, porém é o desenrolar de emoções que nos mantêm presos. B. Jordan é muito bom no papel e tem o físico para apoiar, porém são os seus dramas pessoais e a sua decisão inicial que tornam o personagem muito mais interessante. Stallone continua em boa forma acrescentando um ar de tristeza ao filme mas também bom senso e uma paternidade que falta em Creed. Mesmo o adversário apesar de não muito elaborado mostra algumas nuances que nos fazem compreender as suas dificuldades. No final este filme cumpre com o prometido e é divertido ver no cinema.

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publicado às 21:55

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Sempre adorei este universo, e apesar de alguns problemas com o primeiro estava ansioso por este. Neste filme, Gallert Grindelwald(Johnny Depp) fugiu da prisão e começou a recolher seguidores para a sua causa de elevar os feiticeiros acima de todos os seres não-mágicos. O único capaz de impedi-lo é aquele que já foi o seu melhor amigo, Albus Dumbledore(Jude Law). Para tal, Dumbledore precisa da ajuda do seu antigo estudante Newt Scamander(Eddie Redmayne).

Adorei voltar a estar neste mundo, com novos seres e novas ideias, porém a história desiludiu. O maior problema do filme é ter demasiadas personagens e histórias que convergem, mas ao mesmo tempo parece que arrastam. Não posso dizer muito, sem spoilers, mas no final tudo o que as personagens passaram pareceu desnecessário. A personagem de Redmayne, continua a ser muito aborrecida, ainda mais evidente neste filme se comparado com Jude Law. Retornaram personagens do filme anterior que não acrescentam nada, o vilão parece estar noutra história completamente. Ninguém é mau no seu papel, o problema é a história que está por todo o lado, cheia de flashbacks que arrastam ainda mais a história, que em si é simples. Houve um twist no final que me surpreendeu, mas nessa altura o resto da história parecia apenas ocupar tempo entre isso e o filme anterior. As cenas de acção e os visuais são dignos de se ver no cinema, começando o filme com algo fantástico. No final, o filme é mais visuais e construção de mundo, do que história, demasiados personagens e alguns redundantes, vale a pena ver no cinema, numa matine se forem fãs, o resto pode ver em casa na tv.

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publicado às 20:20


crítica - Assim nasce uma estrela

por falarmd, em 28.10.18

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Sei que esta é a terceira adaptação, porem filmes emocionantes demoro a processar. Neste filme, Jackson Maine (Bradley Cooper) é um músico consagrado que descobre e se apaixona por Ally (Lady Gaga), uma artista em dificuldades. Ally tinha desistido de realizar o sonho de ser cantora até que Jack a ajuda a chegar a os grandes palcos e ao estrelato. Mas enquanto a carreira de Ally descola, o lado pessoal da relação de ambos começa a deteriorar-se e Jack luta contra os seus próprios fantasmas.

O filme é muito realista e com um dos melhores romances que vi.As musicas em si são excelentes e originais, adorei.A história do filme é simples e bem contada com interpretações dignas de Oscar de Gaga e Cooper. a química entre eles é visível e o romance muito doce e carinhoso. Porém devido á proximidade das personagens a tragédia que se segue e o retrato da adição por parte de Cooper são demasiado trágicos e deixam uma marca no espectador.Adorei o realismo do filme e o facto das personagens não serem perfeitas, a única crítica que tenho é que o filme centra-se demais em Cooper. no final este filme é emocionante, realista e com muito impacto, ver no cinema.

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publicado às 15:38


Crítica - Halloween

por falarmd, em 25.10.18

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Quem segue este blog, sabe que não gosto de terror, porém quando dizem bem do filme, gosto de ver. Neste filme, o décimo primeiro filme da série "Halloween", Jamie Lee Curtis regressa ao icónico papel como Laurie Strode, no derradeiro confronto com Michael Myers, a figura mascarada que a atormenta desde que escapou de morte certa, numa noite de Halloween, há quatro décadas atrás.

Gostei do filme pois para além do terror tem uma história e emoções. Nunca vi os outros, vou ver se vejo o primeiro, mas gostei deste e quem, como eu, nunca tenha visto percebe a história. Uma das personagens mais desenvolvidas é Jamie lee curtis, que demonstra o trauma e o desenvolvimento de ter sido atacada. O terror, é bom, mas não há assim muitos sustos. Como eu não gosto de terror, posso não ter percebido, mas as cenas de morte são boas, sangrentas e interessantes. No filme falam também da família de Curtis, mas a maioria das mortes ocorre com outras pessoas. O filme sabe ser divertido, sem estar fora de lugar, o que ajuda ao filme. Mike Meyers, continua um mistério, mas está velho,ainda assim mete respeito e acreditamos na sua força. No final este é um bom filme, e um bom filme de terror, com ideias e uma história.

 

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publicado às 21:38


Crítica - BlacKkKlansman: O Infiltrado

por falarmd, em 10.09.18

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 O trailer prometia e o assunto parece fascinante. Neste filme,no início dos anos 70, durante um período de forte agitação social onde a luta pelos direitos civis vai subindo de tom, Ron Stallworth (John David Washington) torna-se o primeiro detetive afro-americano do Departamento da Polícia de Colorado Springs. A sua chegada é vista com ceticismo e abre hostilidades nos vários departamentos mas Stallworth está determinado a subir a pulso e a fazer a diferença na comunidade.

Com grande coragem, oferece-se para uma perigosa missão: infiltrar-se e expor a associação racista Ku Klux Klan. Fazendo-se passar por extremista, Stallworth contacta o grupo por telefone e acaba por ser convidado a entrar no seu núcleo. Consegue mesmo criar uma relação com o "Grande Feiticeiro", David Duke (Topher Grace), que elogia o empenho de Stallworth. Com a investigação a tornar-se cada vez mais complexa, é Flip Zimmerman (Adam Driver), que se faz passar por ele nos encontros cara-a-cara com os membros do Klan. Stallworth e Zimmerman juntam-se para derrubar a organização que se prepara para mudar o tom da sua retórica violenta de forma a apelar ao público em geral.

Adorei o filme, mas reconheço que tem alguns problemas, neste caso por culpa do director. A comédia neste filme funciona muito bem, e está bem balanceada pelo drama que percorre o filme todo. Todos os actores dão boas prestações e gostamos de quase todos os personagens. Aliás quase que simpatizamos com os elementos do clã, se não fosse pelo elemento mais bruto. A história é bem contada, mas é acrescentada (possivelmente) uma história amorosa que serve para lançar questões à audiência, muitas das vezes pouco subtilmente. Tem algumas interrupções para mostrar algumas referências que o publico pode não saber mas que parecem fora de lugar no filme. A tensão do filme está sempre a subir e tem momentos que são muito desconfortáveis pois gostamos destas personagens. O director quer dar a mensagem do sofrimento dos negros, mas apesar de funcionar, tem momentos que exagera e para o filme para realçar a mensagem. Aliás, e no final, eu adorei o filme,mas quando apareceu as cenas finais, a subtileza foi pela janela e a mensagem passou a ser direta, diria para ver no cinema, mas numa matiné. O filme é giro, mas demasiado longo e poderão não gostar da força da mensagem.

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publicado às 18:43


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