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Crítica - A favorita

por falarmd, em 06.02.19

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O filme está nomeado e têm dito muitas coisas boas, mas o que adoro é que é um filme de época. Neste filme, no início do século XVIII. A Inglaterra está em guerra com a França. Uma frágil rainha Anne (Olivia Colman) ocupa o trono, mas é a sua amiga mais próxima, Lady Sarah (Rachel Weisz), que governa o país enquanto cuida da saúde precária da monarca e gere o seu temperamento imprevisível.Quando Abigail (Emma Stone) chega, o seu charme conquista Sarah. Abriga-a sob a sua asa e Abigail vê uma oportunidade de regressar às suas raízes aristocráticas. Como a guerra acaba por consumir grande parte do tempo de Sarah, Abigail entra subtilmente em cena para assumir o papel de dama de companhia da rainha. Esta amizade dá-lhe assim a hipótese de cumprir as suas ambições, não permitindo que alguém se atravesse no seu caminho.

Este filme explora tantos temas, e cada um de uma forma engraçada e satírica, adorei. A comédia é leve, mas quando acontece é hilariante. Parece uma luta de garotas pela popularidade, mas ao mesmo tempo temos sentimentos conflituosos. Todas as actrizes são excelentes no papel e trazem algo que torna as personagens memoráveis. Alguém que adorei foi Nicholas Hoult, sem desculpas, estúpido e mau, porém percebemos a sua frustração. Os jogos de poder são bem elaborados, nunca sabemos em quem apoiar. Não estava à espera de gostar tanto deste filme, e os cenários e o guarda roupa, lindos. No final este é um dos melhores filmes do ano, recomendo ver no cinema. Não é para todos pois tem algumas cenas chocantes, até certo ponto.

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publicado às 21:38


Crítica - La La Land, melodia do amor

por falarmd, em 29.01.17

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 Este filme é apresentado como um musical, coisa que não gosto, porém devido ás nomeações para vários prémios fui ver. Neste filme ,em Los Angeles: na auto-estrada. Este é o lugar onde o pianista de jazz Sebastian (Ryan Gosling), encontra a aspirante a atriz Mia (Emma Stone), com uma buzinadela de desdém num engarrafamento que espelha o impasse em que navegam as suas vidas. Ambos possuem o tipo de esperanças impossíveis que são a alma da cidade: Sebastian tenta fazer com as pessoas gostem de jazz tradicional no século XXI. Mia gostava de conseguir chegar ao fim de uma audição. Mas nenhum dos dois espera que o seu fatídico encontro os leve onde nunca poderiam chegar sozinhos. Os seus movimentos, em direção um do outro e para os seus grandiosos sonhos artísticos, criam um mundo próprio, essencialmente cinematográfico, em La La Land - que com luz, cor, som, música e palavras, viaja diretamente para os êxtases da felicidade que perseguimos... e ao sofrimento das paixões que nunca iremos superar.

O filme é bom, mas não sei se poderá ser considerado um musical verdadeiro. Se a introdução do filme faz lembrar os musicais antigos, ao longo do filme temos mais história contada ao som da musica que musica propriamente dita. Os actores são bons neste filme, porém acho que estão a interpretar a si mesmos, mais do que uma personagem fictícia. O que adorei no filme é que retrata uma relação de uma forma muito verdadeira, desde a paixão inicial até aos problemas de uma relação mais longa. As atitudes que os personagens tomam são reais e em linha com o que acontece na realidade. É essa ligação a realidade que torna o filme em algo especial. A cinematografia é boa e gostei de algumas canções, porém este filme leva-nos a outra era, tipo os anos 60, porém é passado nos tempos modernos.Este aspecto não me incomodou, mas foi notório. O amor e a química entre as personagens parece real e muito do que faz funcionar este filme é essa ligação entre Stone e Gosling. A minha maior crítica do filme será o final que se arrasta, percebo o porquê, mas podiam ter acabado o filme 10 minutos mais cedo que não fazia diferença. No final, este é um bom filme, mesmo para quem não gosta de musicais, o retrato real de uma relação e de ressentimentos que advêm dela, definitivamente ver no cinema. Agora melhor filme do ano, não exageremos.

 

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publicado às 17:43


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