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Adoro o estilo steampunk, estava ansioso pelo filme. Neste filme, num futuro longínquo, milhares de anos após a Guerra dos Antigos, devastação provocada por uma guerra nuclear que destruiu o mundo em sessenta minutos e fez a humanidade regredir em termos tecnológicos a vida na Terra mudou radicalmente. Os países deram lugar a grandes cidades-estado e a escassez de recursos obriga a que se deslocam constantemente. Protegidas das radiações no exterior, as grandes metrópoles alimentam-se umas das outras, devorando-se segundo as regras do chamado Darwinismo Municipal, onde cada cidade capturada é integrada no interior da sua predadora.
Tom Natsworthy(Robeert Sheehan) é a personagem central que tem um encontro inesperado com Hester Shaw(Hera Hilmar), uma rapariga de fora das cidades que mudará a sua vida para sempre.
Este filme visualmente e em termos de construção de mundo está incrível, só pela visão destes cenários vale a pena ver. A história em si, apesar de um bocado elaborada é simples e directa. As personagens principais são boas, mas nem Hilmar nem Sheehan as tornam memoráveis. O vilão, interpretado por Hugo Weaving é o melhor do filme, mas aqui o que conta é a viagem. Somos apresentados a muitos conceitos novos mas familiares, e de certa forma verossímeis, a acção está sempre a acontecer, apenas tendo alguns momentos de exposição. No entanto este filme sofre com várias ideias tiradas de outros filmes e alguma falta de originalidade em termos de história. Tem uma cena tirada de Star Wars, tornando o filme e a sua conclusão previsíveis. No final o filme é uma viagem divertida, se bem que previsível, mas vale a pena ver no cinema, apenas numa matine.
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