Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]



Crítica - A favorita

por falarmd, em 06.02.19

375262_pt.jpg

O filme está nomeado e têm dito muitas coisas boas, mas o que adoro é que é um filme de época. Neste filme, no início do século XVIII. A Inglaterra está em guerra com a França. Uma frágil rainha Anne (Olivia Colman) ocupa o trono, mas é a sua amiga mais próxima, Lady Sarah (Rachel Weisz), que governa o país enquanto cuida da saúde precária da monarca e gere o seu temperamento imprevisível.Quando Abigail (Emma Stone) chega, o seu charme conquista Sarah. Abriga-a sob a sua asa e Abigail vê uma oportunidade de regressar às suas raízes aristocráticas. Como a guerra acaba por consumir grande parte do tempo de Sarah, Abigail entra subtilmente em cena para assumir o papel de dama de companhia da rainha. Esta amizade dá-lhe assim a hipótese de cumprir as suas ambições, não permitindo que alguém se atravesse no seu caminho.

Este filme explora tantos temas, e cada um de uma forma engraçada e satírica, adorei. A comédia é leve, mas quando acontece é hilariante. Parece uma luta de garotas pela popularidade, mas ao mesmo tempo temos sentimentos conflituosos. Todas as actrizes são excelentes no papel e trazem algo que torna as personagens memoráveis. Alguém que adorei foi Nicholas Hoult, sem desculpas, estúpido e mau, porém percebemos a sua frustração. Os jogos de poder são bem elaborados, nunca sabemos em quem apoiar. Não estava à espera de gostar tanto deste filme, e os cenários e o guarda roupa, lindos. No final este é um dos melhores filmes do ano, recomendo ver no cinema. Não é para todos pois tem algumas cenas chocantes, até certo ponto.

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 21:38


Crítica - The Post

por falarmd, em 03.02.18

446354_pt.jpg

Dos actores ao realizador este filme foi feito a pensar nos óscares. Neste filme, em junho de 1971, o New York Times, o Washington Post e outros jornais importantes nos EUA assumiram uma corajosa atitude em defesa da liberdade de expressão ao divulgarem os Pentagon Papers, que colocavam a descoberto um conjunto de segredos governamentais envolvendo quatro décadas e quatro presidentes norte-americanos. Na época, Katherine Graham (Meryl Streep) do Washington Post, procurava ainda fortalecer a sua posição como a única mulher do país na liderança de um jornal, e Ben Bradlee (Tom Hanks), o editor da publicação, reunia esforços para reestruturar o jornal em dificuldades. Juntos, formaram uma equipa improvável e tomaram a corajosa decisão de lutar contra a tentativa sem precedentes da administração Nixon de restringir a liberdade de expressão.

O filme é muito bom,cativante do inicio ao fim. As interpretações são boas e há vários momentos de ansiedade e levidade no filme, tornando-o em algo agradável de ver. O que gostei mais foi de verificar como funcionava o jornalismo antes da era da Internet. Muito bem exposto foi o clima de medo dominante nessa época.Como Streep e Hank são sempre bons, dificilmente conseguimos verificar que as interpretações são excelentes, mas adorei a personagem de Hank e a confiança da de Meryl.Dito isso, a minha única crítica do filme é que fala sobre o segundo jornal que noticiou a história e não sobre quem teve o furo. Apesar desta história ter mais drama, suponho, há momentos que parecem quase a dar uma palmadinha nas costas por ter uma mensagem de desafio á autoridade e feminista.Dito isso, para quem gosta de drama, jornalismo e história este é um filme a ver, para não falar que quase prepara uma sequela.

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 23:44


Crítica - A hora mais negra

por falarmd, em 15.01.18

399404_pt.jpg

 Eu adoro filmes históricos, principalmente sobre esta época, porém há o risco de biopic ser chato. Neste filme, a poucos dias de se tornar primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Winston Churchill (Gary Oldman)enfrenta um turbulento desafio: explorar um tratado de paz negociado com a Alemanha nazi, ou manter-se firme e lutar pelos ideais de liberdade e independência da nação. Enquanto as imparáveis forças nazis atravessam a Europa Ocidental e a ameaça de invasão se torna eminente, com um povo impreparado, um rei séptico e o próprio partido a conspirar contra ele, Churchill vai suportar a sua hora mais negra, reunir uma nação e tentar mudar o curso da história.

A história e o personagem são fascinantes, e se bem que podemos ver isto como algo necessário, os argumentos da oposição fazem sentido. Este filme é muito bem conseguido, conseguindo juntar humor a momentos verdadeiramente dramáticos. Admito que conheço algo da história, mas mesmo que não saibam, o filme permite que todos acompanhem a narrativa. A actuação de Oldman é excelente e irreconhecível, conseguindo transmitir todas as emoções da personagem. Admito que este filme possa tirar algumas liberdades com a história de forma a criar drama entre as personagens, porém funciona e percebemos ambos os pontos de vista. O filme dura 2 horas mas nunca fiquei aborrecido e os visuais são muito bons levando-nos até ao período. Gostaria de realçar a personagem de Lily James que serve de voz do espectador, mas que também humaniza a situação e dá um aspecto humano ás circunstâncias. No final este é um excelente filme, mesmo que não gostem de biopic, vale ver no cinema, adorei.

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 15:05


Crítica - Dunkirk

por falarmd, em 06.08.17

374720_pt.jpg

Já tinha visto este filme, mas estava de férias e atrasei a escrita da crítica. Neste filme passado em maio de 1940, no início da Segunda Guerra Mundial, as táticas de guerra-relâmpago dos exércitos de Hitler apanharam os franceses e britânicos de surpresa. A mobilidade das tropas e a aposta em carros blindados apoiados por aviões quebraram as linhas aliadas e isolaram a Força Expedicionária Britânica numa área em redor do porto de Dunkirk, na costa noroeste francesa, a apenas 10 kms da fronteira belga. Perto de 400 mil homens de diversas nações resistiram o melhor que puderam entre 26 de maio e 4 de junho, até serem resgatados numa operação conjunta da força aérea e das marinhas britânica, francesa e holandesa, com o auxílio de todo o género de embarcações civis.

Este filme é difícil de criticar, de certa forma está brilhantemente feito , mas ao mesmo tempo parece vazio e aborrecido. Temos três histórias a passarem ao longo de três tempos que conjugam todas no final, e apesar de serem fáceis de seguir , nunca nos ligamos aos personagens. A cinematografia e efeitos do filme são brilhantes, porém passam muito tempo sem que nada de significativo aconteça. A acção que há no filme por ser demasiado realista não oferece o mesmo impacto, para não falar da total ausência de sangue. Todos os personagens são vazios e ainda não sei quem era o harry styles pois nunca chegamos a saber os nomes das personagens, e  se sabemos esquecemos. o maior problema é que as personagens não conectam com as audiências e não há desenvolvimento das mesmas. Ninguém é mau no filme mas também não é dado muito para fazer. A história que tem algum peso e cuja personagem gostei mais foi a de Mark Rylance, mas mesmo essa parece vazia e com decisões questionáveis. No final o filme não é mau, apenas aborrecido em certas partes pois nunca estamos investidos nas personagens, mas pelos visuais incríveis e uma história bem contada diria para verem numa matine.

 

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 19:15


Mais sobre mim

foto do autor


Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

calendário

Agosto 2019

D S T Q Q S S
123
45678910
11121314151617
18192021222324
25262728293031



Arquivo

  1. 2019
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2018
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2017
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2016
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2015
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D