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Crítica - Um desastre de artista

por falarmd, em 07.01.18

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Já saiu no ano passado, mas por cá é lançado este ano. Neste filme, um aspirante a ator(Dave Franco) conhece um enigmático desconhecido que dá pelo nome de Tommy Wiseau(James Franco). O encontro leva o ator a um caminho absolutamente inesperado e à criação do pior filme alguma vez feito.

Eu nunca vi o filme original em que este é baseado, porém já tinha ouvido falar dele. Dito isso, vi o filme sem preconceitos e gostei. Dizer que o filme é uma das melhores comédias seria errado, o filme tem elementos cómicos e dramáticos, porém no final ficamos com uma mensagem de esperança e dever cumprido. O filme não faz pouco de Wiseau, aliás J. Franco é excelente no papel e consegue mostra o lado mais humano do artista. D. Franco como o jovem artista é bom, porém sentimos sempre que ele é um espectador e não o protagonista. A história é cativante e nunca sabemos nada sobre Wiseau, porém é um personagem fascinante e trágico. A comédia neste filme existe e há muita, porém não é a gozar mas sim devido a estranheza do personagem. No final este filme é interessante e recomendo ver, mas numa matine.

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publicado às 20:56


Crítica - Dunkirk

por falarmd, em 06.08.17

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Já tinha visto este filme, mas estava de férias e atrasei a escrita da crítica. Neste filme passado em maio de 1940, no início da Segunda Guerra Mundial, as táticas de guerra-relâmpago dos exércitos de Hitler apanharam os franceses e britânicos de surpresa. A mobilidade das tropas e a aposta em carros blindados apoiados por aviões quebraram as linhas aliadas e isolaram a Força Expedicionária Britânica numa área em redor do porto de Dunkirk, na costa noroeste francesa, a apenas 10 kms da fronteira belga. Perto de 400 mil homens de diversas nações resistiram o melhor que puderam entre 26 de maio e 4 de junho, até serem resgatados numa operação conjunta da força aérea e das marinhas britânica, francesa e holandesa, com o auxílio de todo o género de embarcações civis.

Este filme é difícil de criticar, de certa forma está brilhantemente feito , mas ao mesmo tempo parece vazio e aborrecido. Temos três histórias a passarem ao longo de três tempos que conjugam todas no final, e apesar de serem fáceis de seguir , nunca nos ligamos aos personagens. A cinematografia e efeitos do filme são brilhantes, porém passam muito tempo sem que nada de significativo aconteça. A acção que há no filme por ser demasiado realista não oferece o mesmo impacto, para não falar da total ausência de sangue. Todos os personagens são vazios e ainda não sei quem era o harry styles pois nunca chegamos a saber os nomes das personagens, e  se sabemos esquecemos. o maior problema é que as personagens não conectam com as audiências e não há desenvolvimento das mesmas. Ninguém é mau no filme mas também não é dado muito para fazer. A história que tem algum peso e cuja personagem gostei mais foi a de Mark Rylance, mas mesmo essa parece vazia e com decisões questionáveis. No final o filme não é mau, apenas aborrecido em certas partes pois nunca estamos investidos nas personagens, mas pelos visuais incríveis e uma história bem contada diria para verem numa matine.

 

 

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publicado às 19:15


Crítica- Colossal

por falarmd, em 14.05.17

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Fiquei tão contente em saber que este filme ia ser distribuído em Portugal. Neste filme temos Gloria(Anne Hathaway) é uma mulher comum, forçada a deixar Nova York e voltar para a sua cidade natal após perder o emprego e ser expulsa do apartamento pelo namorado. Ao ver relatos sobre uma criatura gigante que está a destruir Seul, na Coreia do Sul, Gloria gradualmente percebe que ela está, de alguma, forma ligada a este fenómeno.À medida que os acontecimentos ficam fora de controlo, Gloria é obrigada a perceber de que maneira a sua existência aparentemente insignificante tem um efeito tão colossal sobre o destino do mundo.

É difícil falar sobre este filme sem estragar as surpresas que acontecem durante o filme.Digamos que é diferente e têm tanto de comédia, ficção cientifica e drama enrolado tudo numa bola de boa história e personagens. O maior problema do filme é que não é para toda a gente, porém se gostarem, vão adorar. As interpretações são boas mas é Jason Sudeikis como o amigo que rouba o espectáculo. à medida que o filme progride vamos vendo a evolução das personagens e ficando a saber mais sobre elas. As cenas com os monstros estão boas e devem ser vistas no grande ecrã.O meu único problema com o filme é a mudança repentina de personalidade de algumas personagens, apesar de estar implícito e explicado, num caso achei exagerado. O tempo de duas horas também é esticado. Dito isso é um filme complexo que aborda vários assuntos entre eles as consequências da bebida e a luta que é ficar sóbrio. No final , é um excelente filme , mas que fica difícil saber para quem recomendar e tentar explicar o que acontece, ver numa matiné sempre pagam menos, mas ver no cinema defenitivamente. 

 

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publicado às 23:27


Crítica - the Boss baby

por falarmd, em 12.04.17

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 Sinceramente os trailer deste filme, não me convenceram, e estava à espera do pior. Neste filme, temos Tim Templeton, de sete anos, tem uma vida perfeita com os seus fantásticos pais. Até que, um dia, chega um novo bebé, de fato e pasta de executivo. O estranho recém-chegado de imediato toma conta da casa e da atenção dos muito babados progenitores. Tim não está feliz e decide vigiá-lo de perto. O esforço é recompensado quando descobre que o bebé fala e tem uma missão.

A animação é boa e algumas das sequências de sonho são giras. O filme têm uma história que faz sentido dentro do seu próprio mundo. O bebé é engraçado e possivelmente a melhor coisa no filme. O outro miúdo é giro mas o bebe rouba o espectáculo. As outras personagens são esqueçiveis, assim como o vilão. E tenho bastantes problemas com o que puseram como vilão, porém isso seria spoilers.Algumas das piadas serão demasiado adultas para crianças, e alguns comportamentos, principalmente do bebe, repreensiveis. No entanto o filme tem uma boa moral e algum desenvolver de emoções.A primeira parte é hilariante, porém quando começam a falar da missão o filme perde vapor. No final, o filme não é mau, julgo que crianças vão gostar , mas diria que apenas recomendo para uma matine, devido a grandes falhas na história.

 

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publicado às 23:29


Crítica - O desafio / the walk

por falarmd, em 09.10.15

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O filme "O desafio " conta a história verdadeira de uma pessoa que atravessou, num fio, as torres gémeas nos anos 70.Este é um filme de Robert Zemeckis que gosta de utilizar CGI, mas será que desta vez conseguiu fazer um bom filme? Este filme conta a história do acrobata francês Phillipe Petit(Joseph Gordon-Levitt) que em 1974 tentou a travessia entre as Torres Gémeas do World Trade Center no arame. Com pouco mais do que coragem e ambição, Petit e o seu grupo ultrapassam obstáculos físicos, traições e inúmeras tentativas falhadas para executarem o seu louco plano.Assim como o filme Everest, este filme foi feito para ser visto no cinema, é impressionante a sensação que dá ao vermos Levitt a caminhar no arame. As interpretações são boas de modo geral, e é o carisma de Levitt e a sua interpretação que nos leva a acreditar nesta personagem, com o seu sotaque francês cómico e as suas ideias grandiosas. De destacar também Papa Rudy(Ben Kingsley) que traz alguma seriedade como o mestre de Levitt, no entanto o elenco secundário deste filme pareçem tirados de um desenho animado. O filme consegue, até um certo ponto, equilibrar três géneros diferentes de filme, temos o romance entre Levitt e Annie(Charlotte Le Bon), um filme de assalto com vários cúmplices a tentar um objectivo e finalmente a caminhada entre as torres que é definitivamente a melhor parte deste filme.Por ser baseado numa história real compreendo que tenha estes três elementos, e se foi assim que aconteceu, Zemeckis consegui dar algum equilíbrio ao filme, mas por serem elementos diferentes, não funciona tão bem como o esperado.Relativamente ao romance, é credível e em momentos ternurento, mas a certo ponto do filme, ela torna-se um personagem redundante. O assalto, ou a tentativa de fazer este desafio ilegal, é interessante, mas as personagens são quase cómicas, o que não ajuda neste tipo de cenário. Mas a razão principal para ver este filme é a caminhada entre as torres e nesse aspecto os visuais, são incríveis, consegue conver o sentido de altitude e o perigo, que houve partes em que tive que tirar os olhos do ecrã pois estava a sentir vertigens.Quem tiver medo de alturas este filme, definitivamente não é para si, mas para quem gosta de estar dentro da acção este filme vai por-vos ao lado de Levitt quando ele atravessa o arame. Com o 11 de Setembro, e a destruição das torres, Zemeckis, traz de volta a vida as torres, e celebra a sua grandiosidade. Há vários momentos no filme em que conseguimos sentir a altura e o perigo desta empreitada. A parte mais forte deste filme é o terceiro acto, a caminhada, e mesmo visto num cinema normal, é impressionante. Acredito que em 3D é capaz de ser ainda mais vertiginoso, e em IMAX ainda melhor. Este filme consegue contar bem esta história, há elementos que não funcionam tão bem como outros, mas vale a pena ver só pela caminhada entre as duas torres. No final, é um bom filme, que merece ser visto no cinema, mas por algumas falhas diria que vale a pena uma matine, mas se estiverem interessados vejam no cinema, vale a pena.

 

 

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publicado às 00:57

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 O novo filme de Brad Bird o realizador de Os incríveis. desta vez a realizar uma propriedade da Disney. Baseado numa atracão da Disneylandia, esta é uma tentativa de criar uma "franchise" ao estilo de piratas das caraibas que também é baseado numa atração.A história é a seguinte: ligados por um destino comum, o antigo menino prodígio Frank (George Clooney), cansado de desilusões, e Casey (Britt Robertson), uma adolescente optimista e brilhante, cheia de curiosidade científica, iniciam uma missão para descobrir os segredos de um enigmático lugar conhecido como "Tomorrowland".

Enigmático é a palavra chave deste filme, pois quem vir o trailer não sabe o que se passa no filme. Ir para este filme sem saber nada sobre um filme é bom pois ficamos mais investidos na história e cada cena é uma surpresa. Nas primeiras parte do filme, esse é o sentimento que tive a ver o filme o problema foi a terceira parte e o final do filme.Mas começemos pelos aspectos bons, a actuação de Clooney e Robertson são excelentes e a maior parte do filme, cai nos ombros da semi-estreante Robertson a tarefa de carregar este filme pois ela é a personagem principal.Sendo um filme que fala do amanhã, os efeitos especiais e a imaginação para criar este mundo são excelentes. Em termos visuais o filme é incrível, e se fosse só por isso deviam vê-lo no cinema. Este filme como apareçe no trailer é um filme "chase" em que os nossos personagens tem que fugir de outros para chegar a Tomorrowland. No entanto, para um filme que se chama Tomorrowland, passamos muito pouco tempo lá. E no final do filme, o terceiro acto estraga o que até esse ponto era um filme agradável. São tantas as referências á ideia de que as pessoas estão a estragar o planeta que o filme quase nos bombardeia com essa ideia, deixando de lado o fluir dos primeiros dois actos. Sem querer entrar em spoilers o que posso dizer é que se levarem a família a ver este filme no cinema duvido que se arrependam, mas vão ver numa matiné ou então peçam o bilhete familiar. Tomorrowland, é um filme razoável com bons efeitos especiais que pecam por um final infeliz comparado com o resto do filme. PS: se me perguntarem eu gostaria que fizessem um filme á volta do personagem de Clooney pois essa história foi um dos aspectos mais interresantes do filme.

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publicado às 00:30


crítica - Um Ritmo Perfeito 2

por falarmd, em 22.05.15

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A sequela do êxito surpresa que foi o primeiro filme. Realmente gostei muito do primeiro e foi um filme que sabia o que era e conseguiu fazer pouco de si mesmo ao mesmo tempo mostrando uma história engraçada. Neste novo filme as Barden Bellas estão de volta, determinadas a entrar numa competição mundial que um grupo americano nunca ganhou e a recuperarem o seu estatuto após um acidente onde Fat Amy mostrou mais do que devia ao presidente dos EUA. Sendo uma história de redenção e do mais pequeno vencer o mais forte, enquanto o primeiro tinha uma boa história combinada com elementos cómicos este filme parece mais piada atrás de piada. As personagens, assim como no primeiro são tipos(como a garota gorda ou a asiática calada), no primeiro funcionou e nós acompanhávamos essas personagens evoluindo ao longo da história, aqui elas aparecem como forma de contar uma piada. Mas, apesar de ter dito isso, as piadas são na sua maioria engraçadas e apenas me incomodam pois eu estava a espera de algo melhor. No entanto este filme tem os seu momentos, o facto de Beca (Anna Kendrick) estar a tentar fazer uma carreira na musica e diz ás colegas que as Barden Bellas são só um passatempo e o importante é o trabalho e o futuro. Em contraste com Chloe (Britany Snow), que chumbou 4 anos só para continuar nas Bellas, para mim foi hilario e é o chefe do novo emprego da Beca que realça este facto(acapela não é uma carreira).

Outro aspecto positivo foi a relação entre Fat Amy(Rebel Wilson) e Bumper(Adam Devine) que teve os seus momentos engraçados no filme, no entanto, para além disto a utilização de Amy foi apenas para fazer piadas sobre gordos e pouco mais, tornando algo interessante(a relação) em apenas algo mais no filme.

No entanto, a meio deste filme, vão para um acampamento para melhorarem a sua coordenação, e na minha perspectiva isto apenas alonga o filme, mais do que deve, o que é indicativo de um guião que talvez devesse ter sido melhor trabalhado.

Dito isso, e já tendo me alongado, para quem gostou do primeiro este não está mau, se não forem como eu e estiverem a espera de algo tão bom como o primeiro não vão sair decepcionados. Para os jovens que gostaram do primeiro, tenho a certeza que vão adorar este, e na minha opinião não vão ficar desiludidos. Para alguém que é a primeira vez que vê esta série, é um bom filme, apesar de em alguns momentos as piadas serem demais e a história pouca.Para estes dois grupos eu recomendo ver no cinema, mas possivelmente numa matiné. Mas uma coisa é certa este filme é mais divertido que as outras duas comédias que estão em cartaz. :P

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publicado às 23:57


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