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Crítica - A grande muralha

por falarmd, em 19.02.17

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Adoro cinema chinês, especialmente de artes marciais, o conceito parece interessante. Neste filme No século XV, na parte norte da China antiga, o mercenário William Garin lidera um quinteto de experientes guerreiros que procura riqueza, poder e glória. Garin (Matt Damon)perde-se dos companheiros. A seu lado fica apenas o espanhol Pedro Tovar(Pedro Pascal), um espadachim espanhol, duro e astuto. Eles alcançam a Grande Muralha e rendem-se à Ordem Sem Nome, o exército que reside no ambiente protegido da Cidade Fortaleza, um posto avançado com tecnologia capaz de proteger os seus moradores do mal que reside para lá da Muralha.

Antes de mais o filme é lindíssimo, não só as cores como os cenários, e a grande muralha nunca pareceu tão bela. E o filme não é sobre Damon como o salvado, mas sim sobre uma general da china e a sua luta contra os monstros. Gostei da dinâmica entre Damon e Pascal, mas o foco do filme é em mostrar a luta contra os monstros e não nas personagens. O que é uma pena, se formos objectivos, a personagem de Damon não traz nada de especial a luta, a não ser uma pedra que encontrou por acaso. A personagem mais “desenvolvida” do filme é a general azul(Tian Jing), e ela tem uma presença enorme no ecrã. O problema no filme é que a forma como decidem lutar contra os monstros, apesar de bonita é ineficaz e sem sentido. Os monstros também não são grande coisa, quase todos os mesmos e muito cinzentos. As lutas são lindas mas pouco eficazes, aliás na primeira não percebi porque os monstros não ganharam. E o final do filme é um Deus ex Machina que revirei os olhos. Dito isso, o filme é genérico e demasiado longo, mas algo que vale a pena ver numa matine, não é bom ,mas dá para passar o tempo.

 

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publicado às 21:06


crítica -Jason Bourne

por falarmd, em 30.07.16

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 Adorei a triologia original, não vi o 4º filme pois não tinha Matt Damon, o trailer convenceu-me só com um murro. Um filme que eu estava a antecipar desde que vi o trailer, mas a história desta personagem tinha finalidade, como vão justificar a sua volta. Neste filme, há quase duas décadas, após lhe dizerem que o pai morreu num atentado terrorista, um jovem e prometedor soldado ofereceu-se como voluntário para um programa experimental de operações especiais. Prometeram-lhe que poderia honrar a família e o país ao desenvolver a níveis inimagináveis o seu já impressionante intelecto, agilidade e capacidade de combate. Era tudo mentira. Sujeito a um treino brutal de que não tem memória, por parte de pessoas que não consegue identificar, transforma-se em Jason Bourne, um assassino de elite, uma máquina de guerra no valor de cem milhões de dólares. Mas algo falhou e Bourne(Matt Damon) mantém alguns traços de humanidade. Acaba por descobrir os segredos por detrás do seu treino e localiza os criadores do projeto. Enquanto tentam eliminá-lo, matam a única mulher que alguma vez amou. Após exercer vingança e ficar a saber tudo sobre a sua verdadeira identidade, Bourne desaparece do mapa. Agora, um novo programa é ativado por uma estrutura de poder global ainda mais complexa e perigosa que pretende manipular a informação, o terror e a tecnologia a favor de uma agenda pouco clara. E Jason Bourne reaparece.

Eu queria gostar deste filme, mas nem sempre temos boas surpresas no 5º filme da série. Não sei como o mesmo realizador dos 3 primeiros conseguiu tornar o filme em algo sem suspense nem verdadeiro objectivo. O melhor deste filme é a acção, mas a acção repete-se, sem que haja verdadeiramente investimento no que se está a passar. Apesar de no filme eles darem uma razão para Bourne voltar, sinceramente ele poderia ter ficado sossegado no seu canto que ficaria na mesma. Temos cenas de acção, pelo meio temos personagens a falar para monitores e nunca sentimos que há algo em jogo e que não havia necessidade envolver Bourne. O maior problema é esse, pois por mais cenas de acção que o filme tenha, e nesse aspecto não falta, no entanto o que falta é o ritmo do filme e uma razão para nos preocuparmos com o que está a acontecer. Surgem personagens de filmes anteriores que não fazem nada mais que propulsionar a história. Relativamente a história, o filme tem uma história, vingança pelo pai, mas empurra á força uma história sobre vigilância do governo que não faz sentido nenhum, nem se relaciona com o que Bourne procura, sinceramente é só uma desculpa para irem ao lugar da cena de acção final. Os novos personagens: Director do CIA(Tommy Lee Jones) e Heather(Alicia Vikander) são tão sérios que se tornam chatos e inexpressivos. Mesmo Damon, é tão sério que parece que não quer estar neste filme. A cinematografia é boa, mas os cortes rápidos que nos outros filmes funcionavam, neste não dá para ver bem o que se passa. No final, eu gostei das cenas de acção, pelo menos isso, mas o filme está cheio de momentos parados e exposição, em que não se passa nada que fiquei aborrecido a maior parte do tempo. Fica difícil me explicar melhor pois o filme apesar de ser de acção também é de intriga e mistério, por isso evito spoilers. Se gostam da personagem, esperem para ver na tv, mas se é a primeira vez que vão ver esta série, é um filme a evitar pois não explicam muita coisa nem ficarão a saber o que motiva o protagonista. Mais um filme que desilude este ano.

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publicado às 23:38


critíca - Perdido em Marte

por falarmd, em 02.10.15

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 Neste filme vemos Ridley Scott a voltar para o espaço, desta vez num filme de sobrevivência. Depois de vários filmes menos bons, será que é desta que vemos Ridley Scott voltar ao seu melhor. Neste filme durante uma missão tripulada a Marte, o Astronauta Mark Watney (Matt Damon) é dado como morto após uma tempestade e deixado para trás pela tripulação. No entanto, Watney sobreviveu. Agora está sozinho num planeta hostil com poucas reservas de ar e mantimentos. Conta apenas com a sua criatividade, inteligência e vontade de sobreviver para avisar a Terra de que está vivo. A milhões de quilómetros de distância, a NASA e uma equipa de cientistas internacionais trabalham incansavelmente para trazer Watney de volta, enquanto os seus colegas de tripulação planeiam uma ousada missão de resgate. O mundo une-se ao saber da história de Watney e anseia pelo seu regresso em segurança.Este filme é antes de tudo lindo, principalmente visto no cinema, algo que Ridley Scott faz muito bem.No entanto o melhor deste filme é a história e as personagens.Apesar de ser um filme sobre a sobrevivência de Damon, o filme passa também muito tempo na Terra e a tentativa de salvamento e os problemas inerentes. O filme consegue ser muito engraçado, e acima de tudo não trata a ciência como algo complicado mas como algo que é utilizado para sobreviver.Em nenhum momento trata o espectador como burro, mas tem a coragem de assumir que este filme têm ciência, e nunca deixamos de perceber o que está a acontecer.O que se passa na terra é extremamente interessante e sentimos que isso seria o que iria acontecer, vemos NASA a lutar para salvar Damon e os problemas que têm que superar.Temos que realçar o trabalho de Jeff Daniels,cuja personagem tem o ingrato trabalho de decidir o que se vai fazer quando há poucas hipóteses de sucesso. Este filme tem 2h e 20 minutos mas em nenhum momento sentimos isso, estamos tão cativados pela história que o tempo voa, muito disso é credito de Matt Damon que consegue ser o tipo comum e apesar de ser um cientista nós torcemos por ele e por cada uma das suas pequenas vitórias. O filme está cheio de bons actores, que acrescentam algo ao filme, mas temos que destacar, como disse anteriormente, Matt Damon e Jeff Daniels. Estou a ser o mais geral possível pois não quero estragar o filme a ninguém, basta dizer que este é um dos melhores filmes do ano,na minha opinião, e que é um filme que vale a pena ver no cinema. Nunca deixamos de acreditar que o que estávamos a ver era Marte, voltando á cinematografia, e por causa da direcção em certos momento quase pensamos que este filme é sobre algo que já aconteceu.No final, não posso deixar de recomendar ver este filme no cinema, não só pelos visuais mas também pela história, um excelente filme, que irei adicionar a minha colecção de DVD's.

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publicado às 20:01


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