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Crítica - The Post

por falarmd, em 03.02.18

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Dos actores ao realizador este filme foi feito a pensar nos óscares. Neste filme, em junho de 1971, o New York Times, o Washington Post e outros jornais importantes nos EUA assumiram uma corajosa atitude em defesa da liberdade de expressão ao divulgarem os Pentagon Papers, que colocavam a descoberto um conjunto de segredos governamentais envolvendo quatro décadas e quatro presidentes norte-americanos. Na época, Katherine Graham (Meryl Streep) do Washington Post, procurava ainda fortalecer a sua posição como a única mulher do país na liderança de um jornal, e Ben Bradlee (Tom Hanks), o editor da publicação, reunia esforços para reestruturar o jornal em dificuldades. Juntos, formaram uma equipa improvável e tomaram a corajosa decisão de lutar contra a tentativa sem precedentes da administração Nixon de restringir a liberdade de expressão.

O filme é muito bom,cativante do inicio ao fim. As interpretações são boas e há vários momentos de ansiedade e levidade no filme, tornando-o em algo agradável de ver. O que gostei mais foi de verificar como funcionava o jornalismo antes da era da Internet. Muito bem exposto foi o clima de medo dominante nessa época.Como Streep e Hank são sempre bons, dificilmente conseguimos verificar que as interpretações são excelentes, mas adorei a personagem de Hank e a confiança da de Meryl.Dito isso, a minha única crítica do filme é que fala sobre o segundo jornal que noticiou a história e não sobre quem teve o furo. Apesar desta história ter mais drama, suponho, há momentos que parecem quase a dar uma palmadinha nas costas por ter uma mensagem de desafio á autoridade e feminista.Dito isso, para quem gosta de drama, jornalismo e história este é um filme a ver, para não falar que quase prepara uma sequela.

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publicado às 23:44

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 Vi este filme alguns dias atrás, mas tenho estado a aproveitar o verão, lamento mas eu também quero férias. Neste filme, em 1944, a herdeira Florence Foster Jenkins(Meryl Streep) está a envelhecer, mas continua a ser uma das pessoas mais conhecidas na alta sociedade nova-iorquina. Generosa mecenas da música clássica na cidade e fundadora do 'Verdi Club', ela e seu marido inglês, St. Clair Bayfield(Hugh Grant), que acumula as funções de agente, organizam exposições fabulosas de quadros vivos, onde Madame Florence é a estrela. Durante uma ida ao Carnegie Hall para ouvir a famosa soprano Lily Pons, Florence sente-se inspirada a começar a cantar outra vez e decide ter aulas. Para a acompanhar ao piano contratam o jovem Cosme McMoon, um músico em dificuldades. Parece um emprego de sonho até  McMoon perceber que, apesar de se considerar um talento vocal, Madame Florence mal consegue entoar uma melodia.

Não pus mais da descrição, senão estragava o filme, e o filme para o que é, é bom. A história em si é simples e poderia ser contada em poucas linhas, mas são as interpretações que nos mantêm cativados ao longo do filme. Streep é óptima neste filme, principalmente nas cenas em que tem que convir emoções. No entanto a verdadeira estrela, e a melhor interpretação, é de Grant que deslumbra neste papel e consegue ser engraçado e dramático sem que pareça fora de personagem. Eu gostei do filme, mas o meu maior problema é que o lado dramático e de comédia não funcionam bem para a história que querem contar. O filme começa como uma comédia, vai inserindo drama e conta a tragédia da personagem, no final não sabemos o que sentir, mas não é alegria. Sim, as personagens são cativantes, mas a maneira como a história é contada, manipula demais as emoções que o inicio do filme é radicalmente diferente do final. No final é um bom filme, mas com uma história demasiado previsível e com tons demasiado diferentes para ser coeso. É um filme melhor apreciado em casa na Tv.

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publicado às 00:16


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