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Crítica - Pokémon: Detetive Picachu

por falarmd, em 14.05.19

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Admito que não sou um fã enorme de Pokemon, mas conheço e estava ansioso pelo filme. Neste filme, o detetive Harry Goodman desaparece misteriosamente, levando Tim, o seu filho de 21 anos, a investigar o sucedido. Tim conta com a ajuda do antigo parceiro de Harry, o Detetive Pikachu: um super-detetive adorável e hilariantemente cómico, intrigante até para si mesmo. Descobrindo que reúnem condições únicas para trabalhar em conjunto, os dois unem forças para desvendar o mistério. À luz dos néons de Ryme City – a vasta e moderna metrópole onde humanos e Pókemons vivem lado a lado – o par segue pistas e cruza-se com um elenco diversificado de personagens até descobrir uma perturbadora conspiração que pode destruir esta pacífica coexistência e ameaçar o próprio universo Pókemon.

O filme é giro, mas tinha o potencial de ser muito melhor, de adorar passei a estar apenas levemente interessado. O filme funciona, mas é mais por causa do mundo que criaram, a melhor coisa do filme. Pikachu é o que mantêm o interesse a meio do filme, mas a maior pena é que no início o filme era algo completamente diferente daquilo que se tornou. Muito sério no início e depois piadas até ao final, que depois o assunto sério parece ridículo. Espero que o filme tenha sucesso pois as batalhas de pokemons são muito boas. Os animais parecem reais e integrados no mundo. O herói principal é bom no filme, mas não é muito carismático e as falas da ajudante são do pior. No final o filme é mais dirigido a fãs, com bons visuais mas com uma história previsível, vale a pena ver numa matine no cinema se já forem fãs.

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publicado às 22:21

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Adoro este tipo de filme, já tendo visto as outras versões e lido o livro estava ansioso por esta, mas receoso do que poderia aparecer. Neste filme, o famoso detetive belga Hercule Poirot(Kenneth Branagh) investiga o assassinato de um milionário americano a bordo do Expresso do Oriente.

É difícil fazer a crítica a este filme sem spoilers.Porém o mistério e tensão estão presentes ao longo do filme todo, e todos dão excelentes participações. Branagh como Poirot é o melhor do filme e cada vez que ele está em cena é glorioso. Os outros personagens, devido ao numero deles, tem pouco para fazer, mas ninguém ficou mal na fotografia. Tenho que realçar o aspecto e os cenários no filme que são extremamente belos e evocam bem a época.O filme é um trabalho artístico. Os únicos problemas que encontrei, e isto advém do livro, é que muita informação aparece do conhecimento de Poirot, por isso parece exposição. Não sentimos que estamos a descobrir com ele mas que nos estão a explicar. A solução final é fiel ao livro, apesar de poder ter sido melhor executada. O filme não é um filme de acção apesar de se movimentar num passo rápido que torna o filme numa experiência agradável. Alguns poderão achar o filme algo parado, mas neste tipo de filmes é difícil não ser. No final eu gostei do mistério e das personagens, não é perfeito mas vale a pena ver no cinema, pois é uma experiência em si, gostei.

 

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publicado às 21:41


Crítica - Feliz dia para morrer

por falarmd, em 28.10.17

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 Estava hesitante em ver o filme, mas quando soube que tinha comédia, comvenci-me a ir ver. Neste filme, uma estudante (Jessica Rothe) revive incessantemente o dia do seu assassinato, com todos os excepcionais detalhes e um aterrorizante final, até conseguir descobrir a identidade do assassino.

Este filme é ideal para quem gosta de sustos e de comédia. Temos uma história bem contada e um mistério que dá vários twists. Apesar da personagem principal é detestável ao início, ao longo do filme aprendemos a gostar dela. As mortes são boas e os sustos funcionam porque nunca sabemos quando vão acontecer. Algo que dá urgência ao filme é que ela fica magoada cada vez que morre. Diria que não é tanto de terror mas é um bom filme e bem executado, os sustos são frequentes e nunca se repetem, mas o que nos cativa é o mistério, o desenvolvimento das personagens. No final eu adorei este filme, apesar dos sustos conta uma boa história e um bom mistério, vale a pena ver no cinema.

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publicado às 23:02


Crítica -Inferno

por falarmd, em 02.11.16

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 Eu gostei do primeiro, o segundo era demasiado forçado, mas havia alguém a espera desta sequela.Eu já vi o filme uma semana atrás, mas não tive tempo. Neste filme, em "Inferno", o famoso simbologista Robert Langdon (Tom Hanks) acorda com amnésia num hospital italiano onde forma equipa com Sienna Brooks (Felicity Jones), uma médica que a pode ajudar a recuperar as memórias perdidas. Juntos, viajam pela Europa numa corrida contra o relógio, seguindo pistas incluídas no livro "A Divina Comédia", para impedir um louco de libertar um vírus que poderá dizimar metade da população mundial.

Vai ser breve, o filme é muito parado, e se no inicio estávamos a acompanhar Hanks, pois ele está confuso a certo momento ficamos para trás e ele parece que sabe tudo e só estamos lá pela acção. Se Hanks não fosse tão carismático, eu estaria aborrecido por grande parte do filme. O mistério é estúpido, por causa de uma fala que aparece no terceiro acto. Depois daquela fala o filme fica sem sentido nenhum, principalmente para os objectivos dos vilões. Gostei de Jones como a ajudante de Hanks, porém a grande estrela deste filme, e alguns momentos mais interessantes no filme foram feitos por Omar Say. Eu gostava de um filme sobre essa personagem. O director não sabe se quer um filme de acção ou mistério, e nunca funciona plenamente. A cinematografia e os locais são belos, algo positivo. No final diria que é um filme que se vê, só não no cinema. Para os fãs desta série, esperem mais um bocado e vejam na tv.

 

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publicado às 23:49

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 Depois de Django, Tarantino volta ao Western, mas será este tão bom como o anterior. Este filme passa-se alguns anos após o final da Guerra Civil, uma diligência atravessa a paisagem invernosa do Wyoming. Os passageiros, o caçador de prémios John Ruth (Kurt Russell) e a sua prisioneira Daisy Domergue (Jennifer Jason Leigh) vão a caminho da cidade de Red Rock onde Ruth entregará Domergue à justiça. Pelo caminho encontram dois desconhecidos, o Major Marquis Warren (Samuel L.Jackson), antigo soldado da União que também se dedica a caçar criminosos foragidos, e Chris Mannix (Walton Goggins), um antigo rebelde sulista que afirma ser o novo xerife da cidade. Um nevão obriga-os a procurar abrigo numa estalagem onde são recebidos por quatro estranhos. Bob (Demian Bichir) - que está a tomar conta do estabelecimento enquanto a proprietária visita a mãe - Oswaldo Mobray (Tim Roth), carrasco em Red Rock, o cowboy Joe Gage (Michael Madsen) e o antigo general confederado Sanford Smithers (Bruce Dern). À medida que a tempestade se espalha sobre o vale, os nossos oito viajantes ficam a saber que podem nunca chegar Red Rock... O filme é brilhante, no entanto antes de decidirem ir ver, tenham a noção que este filme é mais acerca do mistério do que um filme típico de Western. Tarrantino é um mestre do diálogo, e isso é evidente neste filme, a grande parte do filme é os personagens a falar e a tentar descobrir o que se passa na cabana. Samuel L. Jackson devia ter sido nomeado para os Óscares, pois este filme, a ter um protagonista, é ele. Todos os actores dão uma boa performance, conseguem ser odiosos, engraçados, ameaçadores, simpáticos e completos bastardos. Em termos de desenvolvimento de personagem, quem passa de odioso a uma das mais interessante personagens no filme é Goggins.No entanto temos que realçar a interpretação de Dern, que tem uma das cenas mais tensas, e um dos melhores exemplos do que Tarantino faz com diálogo, e a interacção com Jackson, torna a cena memorável. No entanto este filme, é basicamente dois filmes, por ordem do director, mas também em termos de tom. Na primeira parte temos o mistério, na segunda a resolução e conflito. Se o primeiro cria a tensão e o mistério maravilhosamente, o segundo é típico Tarantino com sangue, acção espectacular e muita morte. O filme faz lembrar os antigos westerns, com a sua banda sonora e os visuais. Os visuais neste filme são espectaculares, merecedores de serem vistos no cinema. Apesar de haver muito racismo neste filme, percebe-se pois é típico da época, em certo modo, mais contextualizado que em Django. Tenho que dizer, o racismo de Leigh, e o que ela apanha por isso, dá algumas das cenas mais engraçadas no filme. Não posso falar em específicos sobre as personagens, pois com oito personagens num filme de mistério, seria revelar demais, já o que disse sobre Goggins pode ser "spoiler". Mas algumas personagens são tipos/cartoons, principalmente a de Roth, que interpreta o estereotipo do inglês na América, que quase ficamos a pensar porque não utilizou Christoph Waltz. No final ,é um excelente filme que tem que ser visto no cinema, no entanto com 3 horas não posso propriamente recomendar ver a qualquer hora do dia. Por causa da duração vou recomendar uma matine, pois se forem às 4 só saem as 7 e pouco. Mas o filme é excelente.

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publicado às 00:51


Crítica - Sicario - Infiltrado

por falarmd, em 15.10.15

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 O novo filme de Emily Blunt, que desta vez aborda a guerra contra os carteis de droga, em Sicario que significa assassino. Este filme trata da fronteira sem lei entre os EUA e o México, uma agente do FBI (Emily Blunt) é recrutada por um representante do governo (Josh Brolin) para uma operação secreta na guerra contra os cartéis de tráfico de droga. Conduzida por um consultor com um passado questionável (Benicio Del Toro), a equipa lança-se numa jornada clandestina que força Kate a questionar tudo o que sabe para conseguir sobreviver. O filme trata o assunto da guerra contra os carteis de forma realista e leva-nos a questionar se valerá a pena a guerra contra o tráfico de drogas, se como produto disso temos este tipo de personagens, dúbias é o melhor que se pode dizer delas. A interpretação destas personagens é excelente, começando com Emily Blunt que consegue ser forte e ao mesmo tempo, em momentos, muito frágil. Ela é o foco principal do filme mas ao mesmo tempo deixa-se levar pelos acontecimentos, servindo quase de artificio para contar a história. Josh Brolin como o representante do governo é bom, mas não é dado muito a fazer, principalmente dar ordens e em alguns momentos exposição. A personagem que se destaca neste filme, é a de Del Toro, durante o filme todo interrogamos-nos quem ele será, e quando essa informação é dada o filme quase que passa a ser todo dele. Gostaria que tivessem focado o filme mais nele, mas ao mesmo tempo entendo que o director queria passar  a sua mensagem, evidente na ultima cena deste filme. A cinematografia é excelente, e ajuda a criar a tensão, prevalente durante todo o filme, no entanto gostaria que nas cenas á noite se pudesse ver um bocado mais. Tudo bem que acrescenta realismo, num filme já de si realista, mas gostaria de ver melhor as cenas à noite. Uma das melhores coisas deste filme é a maneira como cria tensão, mesmo com uma viagem que fazem ao México, na primeira parte do filme, em que não se passa nada, é só carros a irem de um sitio para outro, sentimos tensão palpável no filme. Se forem ver este filme pela acção, tem partes de acção que não são nada demais, o ponto forte deste filme é o realismo das situações e a tensão prevalente durante o filme todo. Em certos momentos parado mas nunca fiquei desinteressado. O meu maior problema com o filme é que durante grande parte do tempo, assistimos à história de Blunt, no entanto na parte final deste filme é tudo sobre a personagem de Del Toro, e depois tem uma cena final que fica um bocado deslocada do filme, e depois o filme acaba simplesmente. As interpretações são excelentes, a cinematografia também, no final sentimo-nos desconfortáveis pela situação e com o sentimento que será que vale a pena tudo isto. No final, posso dizer que o filme é bom, com todos os argumentos que disse anteriormente, no entanto não posso recomendar ver no cinema, se virem e gostarem de filmes "noir", não vão ficar desapontados pois é um bom filme , mas a generalidade da população ficará contente em ver este filme na TV. Um filme com tanta coisa boa, é decepcionante que o acto final seja algo que sinta ser diferente da história principal.

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publicado às 00:55


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