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Crítica - X-men: Fénix Negra

por falarmd, em 07.06.19

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Eu adoro os X-men, porém o filme anterior decepcionou e estava hesitante relativamente a este. Neste filme, reunidos pelo professor Charles Xavier(James Mcavoy) para proteger um mundo que os teme e odeia, os X-Men lutaram muitas batalhas, estiveram em aventuras que atravessaram galáxias e combateram inimigos com poderes ilimitados, mas nada disso poderia prepará-los para a luta mais impactante alguma vez enfrentaram. Um de seus próprios elementos, Jean Grey(Sophie Turner ), adquiriu um poder para lá de toda compreensão que a transformou e corrompeu. Agora, serão forçados a decidir se a vida da mulher de que tanto gostam se sobrepõe à possibilidade de aniquilação de todo o universo!

O filme rápido, em que somos logo postos no meio da acção, porém estabelecem tudo muito rápido. A dinâmica das iterações entre as personagens está lá e é interessante ver os poderes, porém no final a história parece algo demasiado complexo do que deveria ser. A introdução de um terceiro antagonista, parece demasiado forçada e que não leva a nada. O drama da fénix negra começa a se centrar neles e não na personagem de Turner. Tem personagens que é notório que querem ir, porém a atitude deles relativamente a outro é um bocado exagerada. O maior problema deste filme é que parece que a situação do ultimo foi esquecida e que agora os mutantes estão todos bem, fiquei confuso. As cenas de acção são boas, mas algo descontextualizadas e forçadas, mas a ultima meia hora é acção sempre a abrir. No final o filme parece um apontamento na história, com pouco desenvolvimento e deixa muito a desejar, ver na tv. Mesmo com alguma acção boa, não livra de personagens que falham em serem reais a si proprias.

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publicado às 15:07


Crítica - A favorita

por falarmd, em 06.02.19

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O filme está nomeado e têm dito muitas coisas boas, mas o que adoro é que é um filme de época. Neste filme, no início do século XVIII. A Inglaterra está em guerra com a França. Uma frágil rainha Anne (Olivia Colman) ocupa o trono, mas é a sua amiga mais próxima, Lady Sarah (Rachel Weisz), que governa o país enquanto cuida da saúde precária da monarca e gere o seu temperamento imprevisível.Quando Abigail (Emma Stone) chega, o seu charme conquista Sarah. Abriga-a sob a sua asa e Abigail vê uma oportunidade de regressar às suas raízes aristocráticas. Como a guerra acaba por consumir grande parte do tempo de Sarah, Abigail entra subtilmente em cena para assumir o papel de dama de companhia da rainha. Esta amizade dá-lhe assim a hipótese de cumprir as suas ambições, não permitindo que alguém se atravesse no seu caminho.

Este filme explora tantos temas, e cada um de uma forma engraçada e satírica, adorei. A comédia é leve, mas quando acontece é hilariante. Parece uma luta de garotas pela popularidade, mas ao mesmo tempo temos sentimentos conflituosos. Todas as actrizes são excelentes no papel e trazem algo que torna as personagens memoráveis. Alguém que adorei foi Nicholas Hoult, sem desculpas, estúpido e mau, porém percebemos a sua frustração. Os jogos de poder são bem elaborados, nunca sabemos em quem apoiar. Não estava à espera de gostar tanto deste filme, e os cenários e o guarda roupa, lindos. No final este é um dos melhores filmes do ano, recomendo ver no cinema. Não é para todos pois tem algumas cenas chocantes, até certo ponto.

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publicado às 21:38

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Sinceramente, neste momento já estou farto de zombies, parece que em todos os filme tem que haver zombies, um bom exemplo é o ultimo Maze runner, no entanto neste filme não me importei pois o foco não é nos zombies mas sim no amor impossível entre dois jovens.  Este filme passa-se num futuro não muito distante, uma nova estirpe de vírus assolou o planeta e, à excepção de alguns sobreviventes, toda a raça humana foi transformada em mortos-vivos. O reduzido grupo de humanos que restaram vivem refugiados em locais incertos, temendo um ataque que os transfigure em seres monstruosos. Quando Julie (Teresa Palmer), em conjunto com um grupo de pessoas, resolve sair do seu refúgio para tentar encontrar mantimentos, é atacada. Entre os atacantes está R (Nicholas Hoult), um zombie solitário que, ao cruzar-se com a rapariga, sente despertar em si sensações que julgava extintas. Assim, determinado a salvá-la dos seus pares, R leva-a para o seu esconderijo onde acaba por perceber que, entre eles, acabou de acontecer algo que, noutras circunstâncias, se poderia chamar de amor. Confusa com os sentimentos que a unem a um ser que toda a sua vida aprendeu a temer e desprezar, Julie foge para junto do pai (John Malkovich), um implacável caçador de zombies. É então que R, destroçado pela sua ausência, começa a notar estranhas mudanças em si mesmo, que o leva a acreditar que talvez tenha encontrado o meio de reverter o processo que o tornou num ser inumano e sedento de sangue. Este filme para além de ter uma ideia original, consegue com mortos vivos ter mais emoção que todos os filmes "Twilight" combinados. Adorei as personagens dos Zombies, não só de Hoult mas também o seu amigo, interpretado por Rob Corddry, que para além de infundirem muito humor ao filme conseguem demonstrar que mesmo os zombies conseguem socializar. Para mim a grande falha no filme, mas percebo porque foi utilizada, foi a criação de zombies sem mente que são monstros autênticos, só para termos antagonistas no filme e acreditarmos na redenção dos zombies. Algo que funcionou foi o aspecto de quase um Romeu e Julieta nas personagens de Hoult e Palmer pois são de duas facções diferentes que se querem matar mas mesmo assim conseguem encontrar o amor. Algo que o filme faz muito bem é convencer-nos que estas personagens estão a apaixonar-se, com cenas subtis e ao mesmo tempo carinhosas. Adorei os comentários da personagem R no filme que mesmo que Hoult não falasse, esses comentários dão uma ideia do que se passa no filme e o que ele está a sentir. Apesar do filme ter algumas cenas em que os zombies atacam as pessoas, não são cenas brutais e no final vais estar a torcer pelos zombies. Como disse anteriormente, há dois tipos de zombies, e o segundo só lá está para ser o principal antagonista e dar algum tipo de redenção aos outros zombies, porém o filme sucede em que a cena final funcione pois apesar de serem zombies o director consegue de algum modo humanizá-los. Mesmo os personagens humanos, conseguimos entender o seu ponto de vista e através destas duas personagens aceitamos o desfecho final do filme. Não dando muitos spoilers, o filme consegue surpreender e ao mesmo tempo ter um certo tipo de realismo(considerando que é um apocalipse zombie) que eleva este filme acima do típico romance de adolescentes. Mesmo que sejas mais velho vais adorar este filme, recomendo vivamente.

 

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publicado às 00:03


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