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Crítica - Só podiam ser irmãs

por falarmd, em 10.01.16

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Não fui ver este filme mais cedo porque, sinceramente, o trailer é péssimo. A ver pelo trailer vai ser uma comédia de piadas fáceis a galope da boa relação das duas protagonistas. Neste filme as irmãs Jane(Tina Fey) e Maura(Amy Poehler) ficam em choque quando os pais anunciam a venda da casa de família. O que eles lhes pedem é que, assim que lhes for possível, cada uma delas vá buscar as coisas que deixaram nos seus respectivos quartos. Por mais contrariadas com o facto de perderem a casa onde passaram a infância, ambas percebem que a decisão foi tomada e nada mais há a fazer. Assim, de forma a encerrar esse capítulo da sua vida, resolvem fazer uma enorme festa em honra do passado e convidar todos os colegas e amigos da juventude. A diversão, que já prometia variadíssimos excessos, vai transformar-se em algo de proporções inesperadas que os transportará, a todos, a uma época que julgavam há muito ultrapassada: a adolescência. Bem, por um lado é melhor do que eu pensava, mas por outro tem muito do que eu tinha medo que tivesse. A química entre as protagonistas é evidente, no entanto, há algo errado nas personagens pois nunca chegamos a acreditar que elas são esse tipo de personagens. É no final do filme quando os papeis se invertem, que começamos a gostar mais dessas personagens, Poehler sempre foi a mais divertida e Fey sempre pareceu a mais responsável, pelo menos no filme foi a sensação que tive. Relativamente á comédia, tem os seus momentos, e como suspeitava, só começam com as piadas boas quando começa a festa. A primeira hora deste filme está cheia de situações confrangedoras que parecem forçadas e sem grande piada. No entanto quando começa a festa e as protagonistas entram nos seus papeis, a partir daí temos algumas das cenas mais engraçadas do filme. Algo que temos que reconhecer, John Cena, o Wrestler, é uma das melhores coisas do filme. As cenas com ele, foram os momentos em que me ri mais. Algo que também foi surpreendente, é que o filme no final tem uma mensagem boa, e momentos ternurentos, muito graças á relação das duas principais. Mas como já referi, o filme arrasta-se pelos dois primeiros actos, em que ficamos sem saber porque é que devemos nos interessar no destino destas personagens. Nesses dois actos apenas vemos alguém que devia ter mais juízo e que tenta demasiado ser engraçado, no entanto quando começa a festa, muito do que prepararam anteriormente dá boas piadas e encontrei-me a rir bastante. Dito isso, é um filme de 2 horas, e se só consegui rir por 45 minutos se tanto, não é um filme que valha a pena ver no cinema. O filme é engraçado, só que temos que aturar muita coisa para chegar à parte boa, por isso recomendo esperar e ver o filme na TV. Uma parte engraçada para duas relativamente sem sabor, é desapontante.

 

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