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Crítica - O boneco diabólico

por falarmd, em 17.07.19

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Nunca vi o original ou as suas sequelas, apenas tenho uma leve noção do que se passa. Neste filme,  Karen Barclay (Aubrey Plaza) é uma jovem mãe que no dia do aniversário do seu filho Andy (Gabriel Bateman) lhe oferece um boneco, desconhecendo a natureza sinistra do brinquedo.

O filme  é complicado, por um lado tem elementos de terror, mas por outro eu levei esses elementos quase como se fossem comédia. Há alguma violência no filme e cenas gráficas, mas é engraçado sem intenção, mesmo o diálogo é algo forçado. Não tenho nada a dizer dos protagonistas, o diálogo e as situações em que se encontram é que são ridículas. Não sei como o boneco ficou depois de andar com facas na mão, e algumas das mortes quase que parecem por magia. Não ajuda o fato de terem tentado modernizar o boneco, trabalhando com aplicações, porém esse tipo de interacções não mete assim tanto medo. No final este filme é mais engraçado que de terror, dirigido aos jovens, mas que no final mais vale ver na TV.

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publicado às 15:21


Crítica - Seduz-me se és capaz

por falarmd, em 06.05.19

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Vi o trailer do filme e estava ansioso por ver o filme, parecia engraçado. Neste filme, temos um romance improvável, mas não impossível, serve de base a esta comédia de Jonathan Levine. A Secretária de Estado dos EUA, Charlotte Field (Charlize Theron), reencontra Fred Flarsky (Seth Rogen), numa festa. O rapaz de quem ela foi babysitter é hoje jornalista e Charlotte acaba por contratá-lo para a auxiliar na futura campanha presidencial...

Posso só ter sido eu, mas as piadas não tiveram tanta graça, e houve certos pontos em que parecia arrastar-se. Rogen é interessante, mas nenhuma das suas decisões não fazem sentido, muitas das piadas são feitas à custa desse facto e para mim não funcionou. Pior que ele é Theron, cujas decisões da sua personagem são ainda piores, considerando a sua posição de candidata presidencial. O romance até percebi, mas a maneira como concluíram o filme parece irrealista e demasiado forçado. Há várias referências à política americana, com caricaturas de políticos actuais, mas que sinceramente não cabem no filme e, novamente, parece forçado. No final, é uma comédia que não me ri muito, um romance que funciona até certo ponto, mas que podem ver na TV e talvez gostem.

 

 

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publicado às 21:24


Crítica - Dragon Ball Super Broly

por falarmd, em 14.03.19

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Devo avisar antes que sou um fã imenso da animação e é uma das minhas coisas favoritas, irei tentar ser isento. Neste filme, a paz voltou uma vez mais à Terra após as épicas batalhas do Torneio do Poder. Depois de descobrir que existem seres incrivelmente poderosos nos diferentes universos, Goku pretende continuar a treinar para se tornar ainda mais forte. Um dia, um guerreiro do espaço chamado Broly aparece diante de Goku e Vegeta. Mas esta raça deveria estar praticamente extinta desde a destruição do Planeta Vegeta... O que faz ele na Terra? Até mesmo Freeza, que regressou do inferno, está envolvido neste encontro entre três super guerreiros, que seguiram destinos diferentes e iniciam uma batalha feroz contra um guerreiro que parece ter poderes ilimitados.

Para quem viu o desenho animado original não terá dificuldade em acompanhar, o que muda são apenas algumas transformações novas, mas nada de profundo. Para quem não conhece este universo, tentam dar uma versão reduzida dos acontecimentos, mas não sei se irá ajudar muito. A melhor coisa deste filme é os visuais e um orçamento e ecrã que permite desfrutar todas as cenas de acção não só acompanhando mas em alguns momentos como se fosse da nossa perspectiva. A introdução de Broly, como personagem e antagonista é o melhor do filme. Temos alguém cujas motivações percebemos e ao mesmo tempo cuja tragédia está prevalecente. A primeira meia hora é muito expositiva, mas ajuda a desenvolver os novos personagens, os que já conhecemos estão em traços gerais, mas quem conhece vai reconhecer muitas das suas particularidades. Algo que eu não tenho gostado (nesta nova série) é o "apalhaçar" de algumas personagens, tem um momento no filme que me lembra os piores momentos da nova série. Tem personagens que aparecem brevemente para acrescentar algo e resolver o problema, quem viu a série vai compreender, mas para os restantes ficarão sem saber o que se passou ou quem é. No final, este é o melhor dos três novos filmes que se formos fãs vale a pena ver no cinema, no entanto a apreciação do filme está dependente do conhecimento da série, ver no cinema,  para fãs os restantes ver na tv. A animação e lutas são algo digno de se ver, mas sem perceber irão ficar confusos, o filme tem 30 minutos só de luta.

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publicado às 23:50


Crítica - Operação Overlord

por falarmd, em 10.11.18

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 O trailer prometia algo parecido com o jogo "castle of wolfenstein", o rpoduto final. Neste filme, na véspera do Dia D, páraquedistas americanos são lançados atrás das linhas inimigas a fim de realizarem uma missão vital para o sucesso da invasão. Mas à medida que se aproximam do alvo, começam a perceber que algo estranho está a acontecer numa aldeia ocupada pelos alemães. Subitamente, vêem-se a lutar contra forças sobrenaturais que fazem parte de uma experiência levada a cabo pelos nazis.

Gostei do filme, mas acho que tinha possibilidades para ser muito melhor. O filme tenta ser demasiadas coisas, desde thriller, terror e acção, nenhuma fica bem no final. O filme parece mais longo do que é pois o fluxo dos eventos é constantemente parado, com cenas que se alongam demais.Gostei dos personagens de Jovan Adepo, o soldado com coração,  Wyatt Russell, o soldado cruel mas focado no dever. O restante das personagens estavam lá para exposição ou apenas para aumentar os corpos. O vilão do filme, é muito fraco, apenas no final quando exagera é que parece algo divertido. As cenas de acção no filme são razoáveis, mas não se destacam. Tem um início bom, um final satisfatório, mas pelo meio arrasta-se. Algumas das decisões que eles fazem parecem de amadores, e tira a credibilidade de um filme que quer ter suspense e terror, mas  acaba por parecer forçado. No final o filme é interessante, mas poderia ser muito melhor se não se levassem tanto a sério, ver na tv.

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publicado às 22:04

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 O trailer até prometia, mas não sabia da história dos quatro reinos. Neste filme, tudo o que Clara (Mackenzie Foy) quer é uma chave - uma chave única que irá desbloquear uma caixa que tem um presente inestimável. Um fio de ouro, oferecido na festa anual pelo padrinho, Drosselmeyer (Morgan Freeman), leva-a à tão cobiçada chave, que rapidamente a faz desaparecer para um mundo paralelo e misterioso. É lá que Clara encontra um soldado chamado Phillip (Jayden Fowora-Knight), um grupo de ratos e os regentes que governam os três Reinos: a Terra dos Flocos de Neve, a Terra das Flores e a Terra dos Doces. Clara e Phillip devem enfrentar o sinistro Quarto Reino, lar da tirana Mãe Ginger (Helen Mirren), para recuperarem a chave de Clara e trazerem de volta a harmonia.

O filme é bonito com visuais incríveis que nos levam ao natal, infelizmente não passa disso. A história é sólida e com uma coisa inesperada. No entanto o filme é de hora e meia, tudo parece apressado. As crianças são capazes de gostar de uma história curta, mas nunca ficamos a perceber as motivações da personagem principal, e o Quebra-nozes parece estar lá como adereço, irreconhecível. Não me lembro bem da história do quebra nozes, mas do que vi, sei que era sobre ele e um rato gigante, aqui focasse mais na Clara e nos quatro reinos. Porém tudo parece superficial, mostram os quatro reinos, mas nunca chegamos a conhecer as pessoas, nem sequer nos importamos com elas. Os atores estão bem no filme, de destacar Keira Knightley cujos maneirismos dão vida ao filme. Outros atores aparecem brevemente e com pouco para adicionar. No final, o filme é visualmente bom, mas vazio de conteúdo, apressado e sem sentido de urgência ou preocupar-nos com as personagens, ver na tv, os miúdos vão gostar, nada de especial.

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publicado às 18:58


Crítica - Sete estranhos no El Royale

por falarmd, em 22.10.18

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Vi o trailer e fiquei entusiasmado, não tenho tido tempo para ver, mas arranjei para este.Neste filme, sete estranhos, cada um com um segredo por enterrar, encontram-se no El Royale, em Lake Tahoe, um hotel decadente com um passado sombrio. Durante uma noite fatídica, todos terão uma última oportunidade de se redimir... antes que tudo corra mal.

A história e a intenção do filme é boa, só que é demasiado fragmentado e com problemas de passo e manutenção da atenção. Todos os actores dão boas interpretações, principalmente Jon Hamm; Chris Hemsworth e Jeff Bridges, porém isso é cortado com os constantes flashbacks. No inicio que era calmo, eles apenas acrescentam informação, porém a meio e quando acontece algo interessante eles cortam para flashbacks que sinceramente são desnecessários. A tensão que o filme têm é toda esvaziada por isso. Aliás só sabemos do vilão quase no final e entram mais flashbacks. Porém este filme tem os seus méritos, apesar de não gostar da forma, o conteúdo, a história é boa e intrigante e nunca sabemos o que vai acontecer. O final é muito bom e ajuda este filme pois temos a intercepção das diferentes histórias. No final gostei do filme, mas nunca recomendaria pagar para ver, mais vale ver na tv. Para quem apreciar coisas à Taranino este é Bom.

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publicado às 17:03


Crítica - pela hora da morte

por falarmd, em 26.08.18

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 Adoro fantoches, e quando vi o trailer estava ansioso em ver o filme. Neste filme, num mundo onde bonecos coexistem com seres humanos, mas não passam de cidadãos de segunda classe, o boneco Phil Phillips, um antigo polícia caído em desgraça convertido em detetive privado, está no encalço de um assassino em série que matou o seu irmão e agora persegue os membros do elenco do "The Happytime Gang", um programa de televisão muito popular nos anos 80.

O filme não sabe o que quer ser, uma comédia, uma investigação, uma espécie de filme noir, tanta coisa e pouca funciona. o filme tem os seus momentos engraçados, a história é boa e a investigação interessante e com algum mistério. o problema é que o filme quer utilizar linguagem vulgar e na maioria parece desnecessário. Em termos de fluir do filme, tem muitos momentos parados ou que parecem durar muito tempo. Sinceramente o filme pareceu durar mais do que devia. O maior problema é não ser engraçado, e a piada de bonecos dizerem asneiras só é engraçada as primeiras vezes. Não ajuda que não queremos saber das personagens que são mortas. No final o filme tem os seus méritos e não é um desastre, mas ver na tv quando estiver disponível, não vale a pena a ida ao cinema.

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publicado às 23:08


Crítica - The equalizer 2: a vingança

por falarmd, em 22.07.18

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 Adorei o primeiro e acho que é um filme pouco apreciado, os trailers prometiam, mas será que cumpriram. Neste filme, Robert McCall(Denzel Washington) dedica os seus dias à justiça, defendendo os fracos e oprimidos, mas até onde irá quando se trata de alguém que ama?

O filme começa muito bem e diria que até melhor que o primeiro, mas a meio perde a essência do que o torna num filme giro. Todas as pequenas missões são mais interessantes que o mistério principal, que toda a gente sabe a solução primeiro que ele. Aliás a acção no final deixa algo a desejar. Porém Denzel, eleva o material e torna o filme em algo mais do que é. O filme é previsível com demasiadas personagens que não queremos saber, ou que não são desenvolvidas o suficiente. No final, apesar de ser um filme, mais ou menos, deixa muito a desejar relativamente ao primeiro e o facto de os vilões e o que ele faz serem tão previsíveis leva a que diga para ver na tv. No entanto os efeitos sonoros nas cenas de acção são mesmo brutais e sentimos cada golpe.

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publicado às 22:05

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 A certo ponto vou parar de fazer crítica a este filme, ninguém liga nada. Neste filme, os humanos e Transformers estão em guerra. A chave para salvar o futuro está enterrada nos segredos do passado, na história da presença dos Transformers na Terra. O destino do nosso mundo recai então nos ombros de uma improvável aliança: Cade Yeager (Mark Wahlberg); Bumblebee; um Lorde inglês (Sir Anthony Hopkins); e uma professora em Oxford Professor (Laura Haddock). Em "Transformers: O Último Cavaleiro" as presas tornam-se heróis, os heróis em vilões. E só um mundo sobreviverá.

O bom do filme, a acção desta vez não é demasiado complexa, dá para ver quem é quem, e a história consegue ser fácil de seguir. De resto, é mais do mesmo, actores a dizerem falas horríveis, pois o sentido de humor é básico e ao mesmo tempo não é apropriado para crianças. Optimus quase não está no filme. a cena dos cavaleiros é gira, mas forçada. Tem elementos que aparecem muito no trailer que não fazem nada de útil. Continuam a objectivar as mulheres. Publicidade e indicações de sequela, bastantes e bem óbvias. Coincidências que não fazem sentido.Não vou aprofundar porque quem quer ver este filme irá ver independente do que eu diga. No final é um mau filme, menos mau que os anteriores, mas contradiz muito do que foi dito nos outros. Ver na tv pelas cenas de acção, nem sei como classificar.

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publicado às 00:35

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 Eu adorei o filme de animação que este filme é baseado, sei que têm várias séries, porém não me lembro bem dos acontecimentos, ideal para uma critica honesta. Neste filme, passado num futuro próximo, enquanto a linha entre humanidade e tecnologia é cada vez menos clara, Major (Scarlett Johansson) torna-se na primeira da sua espécie: salva de um terrível acidente é transformada num híbrido de ser vivo e máquina e nomeada para liderar a força de combate ao crime Secção 9 que se dedica a perseguir e eliminar os criminosos mais perigosos do mundo. Quando a ameaça do terrorismo passa a incluir a capacidade de invadir e controlar as mentes e as memórias das pessoas, é Major a mais qualificada para enfrentar a ameaça. Enquanto se prepara para enfrentar o novo inimigo, descobre que lhe mentiram: a sua vida não foi salva, foi roubada. A partir desse momento, nada irá impedir Major de recuperar o seu passado, e descobrir os responsáveis.

Os visuais deste filme são incríveis e fazem justiça à animação em que estão baseados. Porém achei o filme muito sombrio e aborrecido. Lida com temáticas muito difíceis e complexas, porém quase somos martelados na cabeça com as implicações. Fartaram-se de falar em "ghost" e "shell", já não sei se fazem o mesmo no outro, mas neste fica demasiado óbvio o que querem dizer. Gostei das interacções entre Major e o colega, tudo o resto parecia personagens planas sem interesse nenhum. As cenas de acção estão maioritariamente no trailer, mas mesmo a cena final senti que foi um bocado anti-climática. Na verdade, foi dificil ver o filme pois nunca senti perigo ou urgência pelas personagens, e o ritmo é demasiado parado. Johansson, carrega este filme devido ao carisma e presença na tela, porém como interpreta algo sem sentimentos, a certo ponto perdemos o interesse. No final é um bom filme de ficção cientifica, que não vale a pena ver no cinema, mesmo com os visuais incríveis, talvez se conhecerem a fundo a série. Vejam na TV, e mesmo assim, prefiro o original.

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publicado às 00:21


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