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Crítica - As armas de Jane

por falarmd, em 16.10.16

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 Como não tenho tido vontade de ir ao cinema, vi um western, costuma ser um género que me dá nostalgia. Neste filme, Jane(Natalie Portman), quando o marido chega a casa moribundo e com oito balas no corpo, ela procura a ajuda de um antigo amante(Joel Edgerton) que não vê há dez anos para defender a sua quinta.

Geralmente os westerns costumam ser divertidos ou cativantes, este foi mais um estudo do péssimo modo de vida do velho oeste. O filme, em si não é mau, e se virem o filme até ao fim poderão gostar. No entanto a primeira parte deste filme está cheia de flashbacks de modo a tornar uma história muito simples, num  mistério para quem está a ver. No inicio deste filme, não sabemos das relações entre as personagens e só no final a história toda fica clara, no entanto é tão fácil de adivinhar a situação que se não fosse pelo carisma das estrelas estaria-mos desinteressados. Porém admito que no terceiro acto estava investido no que ia acontecer as personagens principais. O melhor deste filme são as interpretações de Portman e Edgerton, que carregam o filme nas costas. Quase não reconheci Ewam Mcgregor como o vilão, mas acertou o papel. O passo do filme é muito lento e de certo modo é mais um estudo sobre a vida no Oeste, pois é tudo focalizado em dois ou três lugares com muito diálogo e flashback que arrastam o filme. O confronto final parece um bocado cómico e irrealista tendo em conta a quantidade de vilões que vão atrás deste casal.  Já agora para um filme que se chama as armas de Jane, ela quase não as usa e de certa maneira é demasiado dependente de outros para a sua própria sobrevivência. Não é spoiler, mas no final do filme fiquei sem saber porque é que ela saiu de casa no inicio, se calhar perdi qualquer coisa. No final, este filme tem boas coisas e é interessante o suficiente para aguentar até ao fim, o final é bastante positivo. Algo para ver na TV se gostarem de Westerns.

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publicado às 19:09


Crítica - A idade do gelo: o big bang

por falarmd, em 22.07.16

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Gostei do primeiro, os outros são mais ou menos, mas o anterior desvia-se do que seria real no mundo que criaram neste universo, com piratas. Neste filme continua a épica e interminável busca de Scart pela esquiva bolota catapulta-o para o espaço onde, por acidente, desencadeia uma série de acontecimentos cósmicos que irão transformar e ameaçar a Idade do Gelo. Para se salvarem, Sid, Manny, Diego e os outros animais são forçados a abandonar os seus lares e dar início a uma nova viagem repleta de aventuras e humor, em direção a novos e exóticos lugares onde encontrarão uma vasta galeria de coloridas personagens.

Se o anterior era ridículo por ter animais piratas, este dobra os esforços e fica ainda mais ridículo. Primeiro o positivo, tem algumas piadas visuais que são engraçadas e algum do humor é giro. No entanto, falando do humor, o filme não sabe se quer ser para crianças ou adolescentes pois tem referências a namoro online e assuntos mais adultos que irão escapar aos mais jovens. O meu maior problema no filme é que a aventura que eles vão é incrivelmente irrealista, e estamos a falar de um desenho animado. Tem uma personagem que volta de um filme anterior, que de repente é um génio ou algo parecido. Tem um objecto que parece uma tablet a dizer o que se está a passar e o que fazer. Passamos de um acontecimento a outro que duvido que as crianças terão noção do quanto este filme é estúpido. Mas outro problema do filme, são as personagens, ou mais especificamente a vastidão de personagens no filme. Tem histórias dentro da história principal, que nunca ficamos investido pois nunca ficamos a conhecer as personagens. Tem uma personagem nova no filme, acho que é nova, que é de certo modo o cerne do filme mas por causa do que está a acontecer parece forçado e fora de lugar na história. O dentes de Sabre não faz quase nada no filme, está lá por estar. Outras personagens menores também só lá estão para fazerem piadas, mas raramente funcionam. Se não fosse um filme sobre animais na idade de gelo, diria que o filme faz algum sentido, muito forçado mas segue alguma linha de raciocínio, mas falam de coisas que animais não deveriam conseguir falar. E o filme tem vilões secundários que não acrescentam nada ao filme, se eles não estivessem lá o resultado seria o mesmo. Os visuais são razoáveis, pois este ano já vimos animação melhor.A melhor cena é com Scartch, novamente, mas mesmo essa está no trailer. No final, e estou a ser contido com este filme, pois é um filme para crianças, este filme é algo que deveria ter saído em vídeo. Com tantos filmes de animação bons ainda no cinema, este filme é algo que põem na tv para as crianças verem e não chatearem. Ver na Tv para as crianças, para os adultos é de evitar pois não há nada para vocês. Maior desperdício do meu tempo.

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publicado às 00:03

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 O trailer foi mau, tirou-me a vontade de ver o filme, mas será que era apenas um mau trailer. Neste filme o mortal Bek (Brenton Thwaites) inicia uma viagem para salvar o mundo e a mulher que ama. Para tal, tenta convencer o poderoso deus Horus (Nikolaj Coster-Waldau) a ajudá-lo a enfrentar Set (Gerard Butler), o impiedoso deus das trevas que se apoderou do trono egípcio e mergulhou o própero e pacífico império no caos e na guerra. O filme não é bom em muitos níveis, no entanto tem algumas coisas positivas. Começámos pelo pior, pois há muito, para um filme com um orçamento grande, os efeitos especiais, são do de cenas de um jogo de video. Tem alguns efeitos que funcionam, como por exemplo as cobras que aparecem no trailer, o efeito de níveis de altura diferentes entre deuses e humanos foi bem conseguido. No entanto as armaduras que aparecem no poster, pareciam algo que destoava do resto do filme, principalmente para a função que tinham. Falemos da história, o filme não é cativante, e possivelmente algo me escapou, porque não percebi o que o vilão queria fazer, os actos dele no final para mim não fizeram sentido. E por não fazerem sentido, o vilão quase que não é memorável, na cena em que ele confronta a esposa, poderiam ter desenvolvido o personagem, mas foi apenas uma cena. Outro problema são as personagens, apesar de gostar de Waldau como Horus, alguma da sua lógica não faz grande sentido, principalmente se no final percebermos que ele podia ter derrotado o tio quando quisesse, não sentimos que o poder que ele ganha, tenha sido realmente conquistado. As relações também não funcionam, a relação entre deus e humano, parecia forçada, e o humano pouco traz para ajudar o deus. A relação entre Horus e a namorada(?), apesar de terem química, foi outra relação que devido á história não funciona. A relação dos dois humanos, apesar de ser prometedora, parece algo acrescentado no filme e apenas aparece para dar uma razão para ele continuar na aventura. O tom do filme esta disperso, desde momentos sérios que deveriam ter consequências a momentos que parecem gozar com o próprio filme, sinceramente se fizessem o tom mais comédia seria engraçado. Falando em engraçado, o filme tenta ter piadas, mas só algumas funcionam e nem por isso são boas por aí além. O final deste filme demonstra que eles não ligam á mitologia, pois acontece uma cena, que não podia ser mais Deus Ex Machina. Os deuses tem poderes conforme a conveniência, se for preciso parar uma Cobra, o deus fala com animais. Tudo bem que eu não sei nada sobre a mitologia dos deuses do Egipto, mas acho que fizeram-os parecer idiotas. Logo no princípio, quando Set conquista o panteão, ninguém diz nada, para depois sabermos que vários deuses se revoltaram, porque não fizeram isso no início quando estavam lá 20 e tais deuses. Finalmente, o que o filme faz bem, tem no seu âmago uma boa história com demasiados personagens e sem direcção. Há divertimento em ver o filme, que não seja para ver o quão mal eles erraram. Os visuais deste universo são criativos, apesar de mal executados. No final, o filme falha em muita coisa, mas é um filme mau que gostamos de ver, mas nunca recomendaria gastar dinheiro para o ver, vejam na tv que é o suficiente, se não gostarem mudem de canal.

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publicado às 00:20


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